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  Sabor de Bolso

Ontem, dia 25, eu e o A. fizemos 7 anos de namoro. E, geralmente, tentamos fazer qualquer coisa de diferente da rotina diĂ¡ria. Nem que seja passear um pouco Ă  noite, jantar fora, etc.

E eu, por norma, vou tentando dar uns miminhos feitos por mim, simples mas que penso que ele vai gostar.

JĂ¡ fiz bolachas de manteiga, cupcakes do Amor, um postal fofinho, e coisas assim.

Este ano, decidi-me por uma Pannacotta (que tanto eu como ele adoramos) de baunilha, mas com um twist em cima: Gelatina de melancia. E para ter um twist dentro do twist, experimentei fazer um pequeno coraĂ§Ă£o no meio (Amor de MaracujĂ¡).

Assim, tal como no Duo de Pannacotta de Creme de AvelĂ£s e de Baunilha, a receita da pannacotta serĂ¡ a mesma.

#4 | Pannacotta de Creme de Baunilha com Gelatina de Melancia e um Amor de MaracujĂ¡ (para 4 porções)

Pannacotta de Baunilha com Gelatina de MaracujĂ¡

Ingredientes


. 250 ml de natas de sobremesa
. 25 gr de aĂ§Ăºcar branco
. 1 colher de chĂ¡ de gelatina em pĂ³ neutra
. 1 1/2 colher de chĂ¡ de Ă¡gua fria
. aroma de baunilha ao vosso gosto
. 1 pacote de gelatina de melancia (ou outra a vosso gosto)
. 1/2 pacote de gelatina de maracujĂ¡ (ou outra a vosso gosto)

PreparaĂ§Ă£o

1. Misturar a gelatina com a Ă¡gua numa tacinha Ă  parte, e reservar por uns minutos. A gelatina irĂ¡ absorver a Ă¡gua e ficar uma pequena papa.
2. Em lume baixo, aquecer as natas e juntar o aĂ§Ăºcar. Mexer atĂ© dissolver.
3. Juntar a baunilha e mexer bem, sem deixar ferver.
4. Adicionar a gelatina Ă s natas e mexer bem para que a gelatina derreta.
5. Colocar a mistura em copos ou taças de sobremesa e levar ao frigorífico até solidificar.
6. Fazer a gelatina de melancia conforme as instruções da caixa e colocar por cima da pannacotta jĂ¡ solidificada, com um cortador em forma de coraĂ§Ă£o no meio (Ă© onde levarĂ¡ a gelatina de maracujĂ¡). Levar novamente ao frigorĂ­fico para solidificar.
7. Fazer a gelatina de maracujĂ¡ conforme as instruções da caixa e colocar dentro do espaço vazia feito pelo cortador. Levar novamente ao frigorĂ­fico para solidificar.

E finalmente, estĂ¡ pronta! Demora um pouco a fazer, mas Ă© tĂ£o simples, e tĂ£o boa...





(Peço desculpa pela qualidade das fotos, mas o telemĂ³vel, Ă   noite, nĂ£o tira fotos lĂ¡ muito boas...)

Espero que tenham a oportunidade de fazer esta receita num dia especial, façam-na de véspera para terem o dia todo para celebrar!

Bons miminhos

Sabor de Bolso
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Numa tentativa de comer um pouco mais saudĂ¡vel e de tentar sempre fazer o mĂ¡ximo em casa, vi pela net a receita de manteiga de amendoim.

Confesso que nĂ£o seria a minha primeira escolha no supermercado, mas sempre adorei amendoins e, quando consumido moderadamente, sĂ³ nos faz bem.

E a receita nĂ£o podia ser mais simples: amendoins e uma picadora!

Mal nĂ£o havia de correr!

EntĂ£o, lĂ¡ comprei os amendoins e rezei para que a minha humilde picadora nĂ£o se negasse a transformĂ¡-los em manteiga.

E assim foi!

#3 | Manteiga de Amendoim

Ingredientes

Pipocas

. Amendoins (utilizei cerca de 250gr)
. Picadora (usei a que vinha com a varinha mĂ¡gica)


PreparaĂ§Ă£o


1. Colocar os amendoins na picadora e picar!

E Ă© sĂ³! Passados uns 5, 7 minutos, os amendoins, outrora picadinhos, começam a emulsionar na sua prĂ³pria gordura e transformam-se numa maravilhosa, peganhenta e natural manteiga de amendoim!

Aqui estĂ¡ o processo quase quase no fim, ainda na picadora


Guardei a manteiga num frasco e aguentou-se vĂ¡rias semanas, atĂ© a nossa gulodice acabar com ela.

Para experimentar, decidi fazer a PB & J Sandwich americana, que nada mais Ă© que manteiga de amendoim com geleia (neste caso de framboesa, da minha sogra).


Espero ter-vos dado vontade de experimentar a fazer algumas coisas com as vossas prĂ³prias mĂ£o. É gratificante, mais econĂ³mico, e mais saudĂ¡vel.

Sabor de Bolso

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No passado dia 17, fui mais uma vez Ă  Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC) para mais um workshop, desta vez de algo com que nĂ£o costumo atinar muito: O empratamento.

Foram cerca de duas horas e meias enriquecedoras, com uma perspectiva histĂ³ria da histĂ³ria de empratar, e das novas tendĂªncias para o mesmo.

No final, tivemos a oportunidade de escolher de entre muitos ingredientes e empratar quantos pratos quiséssemos e conseguíssemos.

Acima de tudo, tentei nĂ£o sĂ³ empratar como fazer com que os sabores se conjugassem harmoniosamente.

E os resultados foram estes:

Puré de beterraba com ceviche de peixe, pimento amarelo e areia de azeitona preta

MedalhĂ£o de porco sob areia de pĂ£o, purĂ© de batata roxa e purĂ© de beterraba, e pimento verde.

MedalhĂ£o de porco sob creme de coentros e tosta

Creme de Acelgas e Aipo, com tosta de cavala braseada e gel de salsa

Batata Doce frita sob areia de pĂ£o, com chouriço assado e creme de coentros

Gostei muito deste workshop, fez-me ter algumas novas perspectivas sobre o empratamento, mas tenho noĂ§Ă£o que, quando nĂ£o se estĂ¡ inspirado, nĂ£o sei nada de jeito... No entanto, eu nĂ£o gostava do primeiro empratamento que fiz (PurĂ© de beterraba com ceviche de peixe, pimento amarelo e areia de azeitona preta) E o chef aprovou e tive crĂ­ticas muito positivas! Vai dos olhos de quem vĂª...

No prĂ³ximo mĂªs vou fazer mais dois workshops, mas desta vez de Lasanha e Massas Frescas e de Gastronomia do Brasil!

AtĂ© lĂ¡, vou-vos mostrando algumas das minhas peripĂ©cias na cozinha!

Sabor de Bolso
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Ontem foi domingo e aproveitĂ¡mos a pausa que o tempo fez na chuva para aumentarmos a nossa Vitamina D no corpo.

Decidimos ir fazer um piquenique com os patudos e pegĂ¡mos no jipe do A. e rumĂ¡mos ao Bussaco. O A. desafiou-me a conduzir  jipe, principalmente porque enjĂ´o nas curvas. Um pouco relutante, lĂ¡ aceitei para experimentar mais um pouco.

Mas eu envelheço 20 anos a conduzir o UMM. Tenho tanto medo de fazer asneira ou de estragar o jipe que nĂ£o passo dos 30km/h, no meio da floresta. Ainda para mais, parecia que a Natureza fazia tudo para me dificultar o passeio e havia quase mais pedras que Ă¡rvores.

Mas correu tudo bem e chegĂ¡mos Ă  Cruz Alta, onde pudemos aproveitar o sol, e os patudos umas corridas no meio da floresta.

Para sobremesa, levĂ¡mos umas pipocas de caramelo salgado que, apesar do bronze*, estavam bem boas.

SĂ£o extremamente fĂ¡ceis e rĂ¡pidas de fazer!

#2 | Pipocas de Caramelo Salgado

Ingredientes

Pipocas

. 100 gr milho para pipocas
. 1 colher de sopa de Ă³leo


PreparaĂ§Ă£o


1. Colocar, em lume quente, numa panela alta, o Ă³leo e o milho.
2. Deixar que todo o milho estoure, indicando que as pipocas estĂ£o prontas.
3. Colocar as pipocas num tabuleiro largo de modo a que nĂ£o fiquem muito sobrepostas.


Caramelo Salgado




Ingredientes

. 200gr aĂ§Ăºcar branco granulado
. 2 colheres de chĂ¡ de sal
. 25 gr de manteiga
. 1 colher de chĂ¡ de bicarbonato de sĂ³dio

PreparaĂ§Ă£o

1. Colocar o aĂ§Ăºcar e o sal num tacho, em lume mĂ©dio.

2. Deixar o aĂ§Ăºcar derreter e atingir o tom dourado de caramelo. Caso necessĂ¡rio, nĂ£o mexam o aĂ§Ăºcar, agitem a panela.

3. Adicionar a manteiga e mexer atĂ© derreter (aqui jĂ¡ usei a velha colher de pau para mexer).

4. Quando derreter, colocar o bicarbonato de sĂ³dio e mexer. É um processo rĂ¡pido! E nĂ£o estranhem se o caramelo aclarar, Ă© normal.

5. Enquanto estĂ¡ quente, colocar por cima das pipocas e envolver tudo.

6. Deixar arrefecer um pouco e depois tentar desfazer as bolinhas de pipocas que se formarem, por colarem com o caramelo.









*O bronze das minhas pipocas deveu-se a eu ter abandonado o aĂ§Ăºcar por alguns momentos (Ă© o que dĂ¡ querer fazer mil coisas ao mesmo tempo)... Mas ainda consegui remediar a coisa e acabaram por ficar boas Ă  mesma!

Espero que gostem deste pequeno mimo domingueiro!

Sabor de Bolso

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OlĂ¡! Aqui estĂ¡ mais um blog de culinĂ¡ria, de alguĂ©m que nunca pensou encontrar na comida um prazer tĂ£o grande.

Desde pequena que nunca liguei muito a esta arte, atĂ© que a necessidade de independĂªncia caiu em mim (chama-se crescer).

Aos poucos e poucos, fui tomando o gosto e hoje gosto de pensar em mim como uma cozinheira wannabe, que tenta experimentar coisas novas e diferentes (pelo menos lĂ¡ em casa), e tenta fazer quase tudo caseiro, nĂ£o sĂ³ pela via econĂ³mica, mas pelo facto de pĂ´r algo de mim em cada receita.

NĂ£o serĂ¡ um diĂ¡rio, nem tenho como pretensĂ£o vir escrever todos os dias. AtĂ© porque hĂ¡ dias que nĂ£o hĂ¡ temp, hĂ¡ dias que nĂ£o apetece e vai umas salsichas com ovo estrelado (tĂ£o bom!).

Mas espero poder apresentar algumas das minhas tentativas chef wannabe e espero que gostem!

Esta receita tem uma histĂ³ria. O aniversĂ¡rio do A. chegava cada vez mais depressa e eu jĂ¡ lhe tinha dado o meu presente (vamos lĂ¡, Sandoval!) mas, como sempre, gostaria de lhe poder dar um miminho. Mas vida de professor Ă© assim, e ele teve de fazer o sacrifĂ­cio
que chatice de ir numa visita de estudo atĂ© Sevilha, durante aquela semana! Iria passar o aniversĂ¡rio entre autocarros, miĂºdos aos gritos, tapas e paelha! E tinha de acordar Ă s 5 da manhĂ£ para ir...

Como devem imaginar, acordar Ă s 5 da manhĂ£, para quem normalmente Ă s 9 vai trabalhar, nĂ£o Ă© fĂ¡cil. EntĂ£o andei a magicar o que lhe poderia fazer nesse dia, para que ele começasse o dia mais contente. E surgiu-me a ideia de fazer panquecas para o pequeno-almoço dele! Mas acordar Ă s 4h30 para cozinhar? Hum... nĂ£o.

EntĂ£o, na vĂ©spera, esperei que ele adormecesse (10 segundos
inveja) e, Ă s duas da manhĂ£, lĂ¡ fui eu experimentar fazer pela primeira vez as panquecas.

Aqui vai a primeira receita de algumas (muitas, espero eu!)

#1 | Panquecas Americanas

Ingredientes

. 1/2 l de leite
. 2 ovos
. 450 gr de farinha de trigo (eu usei farinha com fermento Ă s mesma, para crescerem mais um pouco)
. 4 colheres (chĂ¡) de fermento em pĂ³
. 1 colher (chĂ¡) de sal
. 4 colheres (sopa) de aĂ§Ăºcar
. 2 colheres (chĂ¡) de Ă³leo
. 2 colheres (chĂ¡) de essĂªncia de baunilha (opcional)

PreparaĂ§Ă£o

1. Misture todos os ingredientes com o auxĂ­lio de um batedor de varas.
2. Bata até que a massa esteja homogénea.

3. Numa frigideira anti-aderente, coloque mais ou menos 2 colheres (sopa) de massa, sem espalhar.
4. Quando a massa estiver com “bolhas”, vĂ¡ soltando delicadamente com a ajuda de uma espĂ¡tula. (Cuidado para a deixar bem cozida, senĂ£o depois escorre para fora, como se tivesse recheio)
5. Vire a panqueca e deixe dourar do outro lado dourar. 




Para o A., deixei creme de avelĂ£ (nĂ£o caseiro ainda) para acompanhar. E ele adorou!

Eu provei quando acordei e nĂ£o sĂ£o panquecas doces, nem salgadas. TĂªm um sabor neutro, mas bom. ConsistĂªncia fofinha e densa. SĂ£o boas tanto com o creme de avelĂ£, como com requeijĂ£o.
Foram aprovadas cĂ¡ em casa e qualquer dia repete-se o mimo, mas desta vez para dividir a dois.

Espero que gostem!

Sabor de Bolso
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Marta Martins
. Cozinheira de profissĂ£o .
. Pasteleira de ♡ .

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