Sim, eu sei.
Quase um ano de ausĂªncia.
NĂ£o que tenha estado parada, mas as circunstĂ¢ncias da vida fazem-nos, por vezes, ter de escolher uma via.
E, com as mudanças de casa e de trabalhos, o tempo e disposiĂ§Ă£o nem sempre Ă© o conveniente.
Se estou de volta? Claro!
Mas a fase pela qual estou a passar neste momento torna o compromisso de uma receita semanal, mais difĂcil de cumprir.
E, se hĂ¡ coisa que nĂ£o gosto de fazer Ă© falhar com as minhas promessas e objectivos.
Por isso, para meu bem-estar, defini que o blog continua sim, mas ao ritmo que me possa ser possĂvel. Sem deadlines, sem receio de numa semana nĂ£o ter receita.
Sem pressĂ£o.
Janeiro Ă© o mĂªs da festa na aldeia da minha famĂlia. Ainda que nĂ£o sejamos muitos e nem sempre os horĂ¡rios se conciliem, vamos tentando ao mĂ¡ximo estar juntos, nem que seja nesta altura.
Chanfana estĂ¡ na ordem do dia, como nĂ£o podia deixar de ser. E Ă© daquelas coisas que, quando comidas fora de determinada Ă©poca, nĂ£o sabem ao mesmo.
Seja o chocolate de leite do Lidl em casa da minha mĂ£e. A carne grelhada em casa do meu pai. A chanfana com batatas fritas em casa da minha avĂ³.
Portanto, quando sou presenteada com um caçoilo todas as festas, acaba por estar sempre a sobrar em casa e metade do caçoilo termina no congelador, em doses.
Eu gosto de chanfana, mas nĂ£o sabe ao mesmo que em casa da avĂ³...
Portanto, para nĂ£o estar sempre a comer chanfana da mesma forma, andei Ă procura de soluções para dar uma nova roupagem Ă carne.
E surge esta tarte.
Quase um ano de ausĂªncia.
NĂ£o que tenha estado parada, mas as circunstĂ¢ncias da vida fazem-nos, por vezes, ter de escolher uma via.
E, com as mudanças de casa e de trabalhos, o tempo e disposiĂ§Ă£o nem sempre Ă© o conveniente.
Se estou de volta? Claro!
Mas a fase pela qual estou a passar neste momento torna o compromisso de uma receita semanal, mais difĂcil de cumprir.
E, se hĂ¡ coisa que nĂ£o gosto de fazer Ă© falhar com as minhas promessas e objectivos.
Por isso, para meu bem-estar, defini que o blog continua sim, mas ao ritmo que me possa ser possĂvel. Sem deadlines, sem receio de numa semana nĂ£o ter receita.
Sem pressĂ£o.
Janeiro Ă© o mĂªs da festa na aldeia da minha famĂlia. Ainda que nĂ£o sejamos muitos e nem sempre os horĂ¡rios se conciliem, vamos tentando ao mĂ¡ximo estar juntos, nem que seja nesta altura.
Chanfana estĂ¡ na ordem do dia, como nĂ£o podia deixar de ser. E Ă© daquelas coisas que, quando comidas fora de determinada Ă©poca, nĂ£o sabem ao mesmo.
Seja o chocolate de leite do Lidl em casa da minha mĂ£e. A carne grelhada em casa do meu pai. A chanfana com batatas fritas em casa da minha avĂ³.
Portanto, quando sou presenteada com um caçoilo todas as festas, acaba por estar sempre a sobrar em casa e metade do caçoilo termina no congelador, em doses.
Eu gosto de chanfana, mas nĂ£o sabe ao mesmo que em casa da avĂ³...
Portanto, para nĂ£o estar sempre a comer chanfana da mesma forma, andei Ă procura de soluções para dar uma nova roupagem Ă carne.
E surge esta tarte.
#116 | Tarte de carne assada
Ingredientes (para 4 pessoas)
. 1 base de massa folhada (perdoem-me os fundamentalistas, mas ain't nobody got time for that)
. 1 cenoura cortada em cubos pequenos
. 2 cenouras cortadas em cubos pequenos
. 10 vagens de feijĂ£o verde cortadas em pedaços pequenos
. 1 mĂ£o cheia de ervilhas (usei das congeladas)
. 200 gr de chanfana cozida (ou outra sobra de carne que tenham)
. 3 colheres de sopa de azeite
. 300 ml de vinho tinto
. 3 colheres de sopa de farinha de trigo sem fermento
. sal fino q.b.
. pimenta preta moĂda q.b.
. 1 cenoura cortada em cubos pequenos
. 2 cenouras cortadas em cubos pequenos
. 10 vagens de feijĂ£o verde cortadas em pedaços pequenos
. 1 mĂ£o cheia de ervilhas (usei das congeladas)
. 200 gr de chanfana cozida (ou outra sobra de carne que tenham)
. 3 colheres de sopa de azeite
. 300 ml de vinho tinto
. 3 colheres de sopa de farinha de trigo sem fermento
. sal fino q.b.
. pimenta preta moĂda q.b.
PreparaĂ§Ă£o
1. Dispor a massa numa forma untada com manteiga.
2. PrĂ©-aquecer o forno a 180º.
3. Num tacho, aquecer o azeite.
4. Adicionar os legumes e as batatas e deixar fritar um pouco de todos os lados. Temperar com sal e pimenta.
5. Adicionar a carne e deixar fervilhar mais 2 minutos.
6. Juntar o vinho e reduzir atĂ© evaporar o Ă¡lcool e ficar um molho um pouco mais espesso.
7. Rectificar os temperos e, numa taça, juntar um pouco de Ă¡gua Ă farinha, mexendo atĂ© esta se dissolver.
8. Verter a farinha dissolvida no tacho e mexer bem para engrossar o molho.
9. Reservar e deixar arrefecer 10 a 15 minutos, atĂ© o recheio estar morno ou mesmo frio para que nĂ£o ensope a massa.
10. Encher a forma com a massa, com o recheio arrefecido.
11. Dobrar as pontas para dentro, para dar a forma de pregas.
12. Levar ao forno durante 10 minutos ou até a massa estar dourada.
2. PrĂ©-aquecer o forno a 180º.
3. Num tacho, aquecer o azeite.
4. Adicionar os legumes e as batatas e deixar fritar um pouco de todos os lados. Temperar com sal e pimenta.
5. Adicionar a carne e deixar fervilhar mais 2 minutos.
6. Juntar o vinho e reduzir atĂ© evaporar o Ă¡lcool e ficar um molho um pouco mais espesso.
7. Rectificar os temperos e, numa taça, juntar um pouco de Ă¡gua Ă farinha, mexendo atĂ© esta se dissolver.
8. Verter a farinha dissolvida no tacho e mexer bem para engrossar o molho.
9. Reservar e deixar arrefecer 10 a 15 minutos, atĂ© o recheio estar morno ou mesmo frio para que nĂ£o ensope a massa.
10. Encher a forma com a massa, com o recheio arrefecido.
11. Dobrar as pontas para dentro, para dar a forma de pregas.
12. Levar ao forno durante 10 minutos ou até a massa estar dourada.
NĂ£o vou dizer que esta tarte Ă© leve. NĂ£o Ă©.
O seu sabor Ă© intenso, nĂ£o fosse a carne ser a chanfana.
Mas, para quem gosta de sabores fortes, this is the one. A sua cozedura intensificou o seu sabor a carne mas nĂ£o de forma exagerada.
Os legumes sĂ£o uma camada um pouco mais discreta nesta receita, mas vĂªm trazer textura ao prato, a sua suavidade contrastando com a textura (neste caso, fibrosa) da chanfana.
A massa Ă© o "prato" da receita e torna-se um prato bonito e original para levar para a mesa. AlĂ©m disso, o seu crocante Ă© mais um nĂvel de textura nesta iguaria.
Tal como disse anteriormente, podem utilizar outra sobra de carne que tenham lĂ¡ por casa. Mesmo uma carne mais "leve", como o frango ou o peru, aguentarĂ£o bem esta dose de sabor.
Um prato aconchegante e quentinho neste inverno envergonhado, mas que, ainda assim, me faz arrefecer os pés.
Sabor de Bolso