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  Sabor de Bolso

No post anterior, disse-vos que foi dia de experiĂªncias cĂ¡ por casa e nĂ£o menti. AlĂ©m do arroz e do refresco (tĂ£o bom!), voltei a pegar num alimento ainda relativamente desconhecido para mim: a Tapioca.

Ou mais concretamente, o Polvilho doce. JĂ¡ hĂ¡ tempo que olhava para ele no supermercado e suspirava (de caro que era). Mas naquele dia perdi o amor ao dinheiro e trouxe para casa para experimentar uma alternativa mais saudĂ¡vel para os lanches: a Tapioca.

Li, reli e voltei a ler sobre o que fazer e como fazer com o Polvilho Doce e ontem foi dia de testes!
Baseei-me na receita de Tapioca do blog Receitas da Gi, que Ă© super esclarecedor, mas cortei as quantidades para fazer menos quantidade.

AtenĂ§Ă£o que a tapioca nĂ£o tem sabor, pelo que serĂ¡ o recheio que vai determinar o sabor da vossa menina. Neste caso, o queijo deu o seu travo salgadinho e alguma cremosidade.



#34 | Tapioca Salgada


Ingredientes (para 3 tapiocas)

. 150gr de polvilho doce
. 90 ml de Ă¡gua
. queijo ao vosso gosto (mas que derrta bem)
. ervas secas para polvilhar (usei uma mistura de Ervas da Provence)


PreparaĂ§Ă£o

1. Numa taça, colocar o polvilho doce e, aos poucos, ir adicionando a Ă¡gua (comecei por usar um garfo, mas tornou-se bem mais fĂ¡cil usar as mĂ£os e ir desfazendo os grumos que ia fazendo).
2. Deve ficar uma pasta quase seca, mas um bocadinho hĂºmida (Ă© difĂ­cil de explicar, mas ao fazerem, vĂ£o perceberem o que quero dizer).
3. Numa frigideira anti aderente, colocar 1 terço da pasta e compactĂ¡-la, de modo a ficar uma espĂ©cie de crepe.
4. Deixar cozinhar cerca de 1 minuto de cada lado (Quando abanar gentilmente a frigideira e a tapioca "dançar").
5. Colocar o queijo por dentro e dobrar a tapioca.
6. Polvilhar com as ervas secas.



Penso que a minha ficou um pouco cozinhada demais, porque ficou mais rijinha (elu nunca comi, mas pelas fotos, a tapioca parece ficar um pouco mais mole). Por isso, fiquem atentos!

Talvez tambĂ©m nĂ£o tenha compactado bem ou usado pouca quantidade, porque a tapioca desfez-se um pouco.

Noutro blog, li que peneiravam o polvilho antes de ir para a frigideira. Para a prĂ³xima, vou testar e depois conto-vos de melhorou.

Ah! Se nĂ£o fizerem todas as tapiocas de uma vez, o restante pode ser guardado no frigorĂ­fico atĂ© uma semana. E assim, vĂ£o fazendo conforme precisam.

Bem, mas para primeira vez, penso que nĂ£o correu nada mal!

Combinei com um sumo natural de melancia (melancia triturada e pronto!) e foi um lanche simples, mas diferente e saboroso!

Se alguĂ©m tiver dicas sobre como melhorar a receita, força aĂ­ nos comentĂ¡rios :)

Sabor de Bolso
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Faltas ao ginsĂ¡io (porque nĂ£o te apetece) porque queres Ă© atirar-te Ă  cozinha para fazer experiĂªncias e fazer esquecer a culpa de nĂ£o teres ido (porque nĂ£o te apeteceu).

EntĂ£o, alĂ©m do Arroz Ă  Piamontese que mostrei no post anterior, ainda me decidi armar em barwoman e inventar qualquer coisa. Mais uma vez, olhei para as sobras que tinha lĂ¡ por casa e vi uma melancia, abandonada no frigorĂ­fico desde a semana passada, ainda por abrir.

Ora, mais cedo ou mais tarde, ela ainda ficava madura demais. E como o A. nĂ£o liga muito e ele nĂ£o estava, decidi fazer um pequeno pecado sĂ³ para mim.

Pus-me a inventar e nĂ£o Ă© que saiu um refresco de final do dia tĂ£o bom?

#33 | Refresco PĂ´r-do-Sol


Ingredientes (para 1 pessoa)

. 4 colheres de polpa de melancia, com sementes e tudo (usei uma colher de gelado para retirar a polpa da casca)
. 1 terço de uma nectarina
. 4 cubos de gelo
. 1 colher de sopa de cachaça
. 1 colher de chĂ¡ de xarope de groselha
. 3 Tubinhos de melancia congelada (com o descaroçador de maĂ§Ă£, perfurar a melancia e fazer os tubinhos. Levar ao congelados uns minutinhos antes de servir).
. 2 gotas de corante alimentar vermelho (opcional)
. Pedaços de melancia e nectarina (opcional)



PreparaĂ§Ă£o

1. Numa taça alta, juntar a melancia e a nectarina. Triturar tudo (Cuidado, aquilo espirra tudo. Eu coloquei um pano por cima para nĂ£o sujar toda a cozinha).
2. Adicionar a cachaça e voltar a triturar.
3. Num copo, colocar os cubos de gelo e, por cima, deitar a mistura anterior.
4. Adicionar o xarope de groselha e mexer.
5. Opcional: Juntar os pedaços da fruta e as gotas de corante e mexer sĂ³ um pouco.
6. Colocar os tubinhos no refresco, colocando um no topo do copo, para embelezar o refresco.







Com este calor e Ă  hora do pĂ´r-do-sol, este refresco foi uma lufada de ar fresco para a alma. NĂ£o foi necessĂ¡rio qualquer tipo de adoçante, pois tanto a nectarina como a melancia eram tĂ£o docinhas... A cachaça dava aquele toque de adulto e fazia-nos esquecer por momentos que nĂ£o era suminho de criança. Mas fica muito bem, porque corta o doce da fruta.

Mas se a fruta que usarem nĂ£o for assim tĂ£o doce, juntem aĂ§Ăºcar amarelo consoante o vosso gosto, ou mel. Se, pelo contrĂ¡rio, estiver muito doce, juntem sumo de laranja, lima ou limĂ£o para cortar (atenĂ§Ă£o, nĂ£o testei, mas deve ficar bom Ă  mesma!).

Eu juntei os pedacinhos da fruta no refresco porque gosto da textura e de ter algo para ir trincando, por assim dizer. Mas Ă© totalmente opcional. E, se acharem que o refresco ficou muito espesso, passem-no por um coador (eu nĂ£o tive essa paciĂªncia) ou juntem Ă¡gua ou atĂ© gasosa!


Digam-me lĂ¡ que nĂ£o fica qualquer coisa! Testem, provem, e depois contem-me como foi o vosso pĂ´r-do-sol!

Bons refrescos!

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O A. Ă© como eu. Massa e Arroz nunca dĂ¡ para fazer sĂ³ para uma refeiĂ§Ă£o. Acabamos por fazer sempre a mais e Ă© arroz ou massa para toda a semana... Muitas vezes acabamos por congelar, mas ontem virei-me para a Internet e perguntei-lhe o que podia fazer com sobras de arroz.

E eis que aparece este Arroz Ă  Piamontese.

Pelo nome, pensei que era um prato italiano, mas afinal Ă© brasileiro! Surgiu pela dificuldade de os chefs brasileiros em encontrarem arroz arbĂ³reo para o risotto, e entĂ£o viram nas natas uma alternativa para a cremosidade do arroz.
Por norma, acompanha um bife de carne com molho madeira mas, neste caso, usei sobras de frango que tinha lĂ¡ por casa e incorporei no arroz.


#32 | Arroz Ă  Piamontese


Ingredientes (para 2 pessoas)

. 1/2 chĂ¡vena de arroz jĂ¡ cozido (usei vaporizado)
. 200 ml de natas para culinĂ¡ria
. 100 gr de arroz frango jĂ¡ cozido
. 1 lata pequena de cogumelos laminados
. 1 colher de sopa de manteiga
. 2 dentes de alho pequenos picados
. 50gr de queijo ralado (que derreta bem)


PreparaĂ§Ă£o

1. Numa panela em lume médio-baixo, adicionar a manteiga e deixar derreter sem queimar.
2. Juntar o alho e os cogumelos e deixar cozinhar durante dois minutos, mexendo ocasionalmente.
3. Adicionar as sobras de frango e o arroz e mexer durante um minuto.
4. Adicionar as natas e mexer durante um minuto.
5. Desligar o lume e polvilhar o queijo por cima e envolver, deixando-o derreter.





Para quem precisa de uma comfort food, esta Ă© a receita ideal. As natas realmente dĂ£o uma cremosidade fofa e sedosa ao arroz, que dĂ£o ao estĂ´mago um abraço aconchegante.

E Ă© um prato tĂ£o rĂ¡pido de se fazer. Em cinco minutos, tĂªm um mega jantar super saboroso.

Por isso, um dia destes, façam arroz a mais (sem querer de propĂ³sito) e toca a fazer esta maravilhosa receita!


Sabor de Bolso
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Chegou a noite e apetecia-me massa com natas, sabem, daqueles pratos bem saudĂ¡veis...

Ontem Ă  noite foi o dia de nĂ£o olhar para dietas nem calorias. Venham de lĂ¡ as natas!



#31 | MacarrĂ£o com Molho de Natas e Mostarda, e Crocante de Couve Flor


Ingredientes (para 2 pessoas)

. MacarrĂ£o suficiente para duas pessoas (pus um pouco a olho)
. 200 ml de natas para culinĂ¡ria
. 50 ml de leite
. 2 colheres de sopa de mostarda Dijon
. 1 colher de sopa de molho de tomate
. 50 gr de azeitonas (usei pretas e verdes)
. 50 gr de presunto cortado em cubinhos
. Meio pepino cortado em cubos (sem as sementes)
. 50 gr de couve flor cortada em pedaços pequenos
. ManjericĂ£o seco a gosto
. Couve flor picada (usei apenas os floretes)
. Noz moscada q.b.
. Cominhos em pĂ³ q.b.



PreparaĂ§Ă£o

1. Cozer a massa conforme as instruções da embalagem (Cozi com azeite e sal, até ficar al dente).
2. Temperar a couve flor picada com noz moscada e cominhos.
3. Numa frigideira, juntar um pouco de azeite e, quando aquecer, colocar a couve flor picada.
4. Deixar cozinhar até ganhar uma cor dourada escura e ficar um pouco crocante. Reservar.
5. Na mesma frigideira, adicionar um pouco mais de azeite e juntar o presunto, as azeitonas e a couve flor. Deixar fritar um pouco.
6. Adicionar o pepino e deixar saltear mais um pouco.
7. Numa taça, misturar as natas, o leite, a mostarda e o molho de tomate. Temperar com manjericĂ£o seco e noz moscada.
8. Adicionar as natas Ă  frigideira e deixar cozinhar por um minuto, mexendo ocasionalmente.
9. Servir por cima do macarrĂ£o cozido e polvilhar com o crocante de couve flor e manjericĂ£o seco.

Quem diria que um prato tĂ£o simples pode ser tĂ£o bom! É um prato ligeiramente salgado, devido ao presunto e Ă s azeitonas, mas eu sou culpada, para mim estĂ¡ perfeito! Para quem nĂ£o quiser este travo, pode substituir o presunto por fiambre ou ate carne de frango cozida e desfiada.

O crocante de couve flor tem um sabor um pouco a noz, pois esteve algum tempo a cozinhar atĂ© ficar escuro. Mas liga muito bem com o resto do prato. O pepino passa mais despercebido, mas pode ser uma boa ideia para os miĂºdos comerem vegetais, hum?






Vamos lĂ¡ esquecer essas coisas de nĂ£o comer gorduras nem nada, nem que seja por um dia! E nesse dia, experimentem este prato :)

Sabor de Bolso
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Uma pessoa compra livros de receitas, Ă© para os usar, certo? Pois, mas nem sempre dĂ¡ para o fazer. Ora Ă© porque nĂ£o tenho o ingrediente, ora porque Ă© caro, ora porque o ingrediente Ă© estranho.

Mas hoje nĂ£o era esse dia.

Hoje fui olhar para eles e vi o Tio Jamie (Oliver) (a mania que adoptei do sr. Armando da filarmĂ³nica, que sempre foi o nosso tio emprestado) a sorrir para mim e pensei "que me vais apresentar hoje?". ApĂ³s folhear o Poupe com Jamie, dei de caras com este arrozinho que tinha tĂ£o bom aspecto! E nem foi tarde nem cedo, lancei-me Ă  cozinha! NĂ£o tinha tudo o que pedia, mas adaptei para o que tinha em casa.


#30 | Arroz Frito Coreano
(adaptada do Arroz Frito Coreano do livro Poupe com Jamie, de Jamie Oliver)


Ingredientes (para 4 pessoas)

. 1 chĂ¡vena de arroz (usei carolino que era o que tinha em casa, mas basmati serĂ¡ o ideal)
. 150gr de brĂ³colos (usei congelados)
. 4 ovos cozidos
. 1 ovo
. 1 colher de sopa de molho de soja
. Sumo de 1 laranja
. 3 febras médias
. 150gr de cogumelos (usei os normaizinhos enlatados)
. 2 colheres de sopa de molho barbecue



PreparaĂ§Ă£o

1. Cozer o arroz conforme as instruções da embalagem (Usei o mĂ©todo 1 chĂ¡vena de arroz : 2 chĂ¡venas de Ă¡gua e demorou cerca de 15 minutos).
2. Misturar o molho de soja com o molho barbecue e deixar marinar na carne uns minutos.
3. Grelhar a carne e, apĂ³s repousar, cortar em tiras finas.
4. Cozer os brĂ³colos e reservar.
4. Em lume médio, saltear os cogumelos em azeite durante 1 minutos.
5. Juntar a carne,a marinada que sobrou da carne e os brĂ³colos.
6. Quando o molho estiver mais espesso e escuro, juntar o arroz e mexer.
7. Servir com os ovos cozidos cortados em rodelas.



Olhem, a experiĂªncia correu bastante bem! NĂ£o escalfei os ovos como dizia na receita original (apenas por comodidade), mas ovo cozido tambĂ©m resulta muito bem.

O molho de soja salgado contrasta bem com o agridoce do molho barbecue e carne grelhada Ă© sempre bom, nĂ£o Ă©? Ainda para mais, tendo estado marinada naquela maravilha, ficou ainda melhor!

Os brĂ³colos dĂ£o o crocante ao prato, sem tirar o mĂ©rito ao seu super sabor!

Para aqueles dias em que nĂ£o sabem o que fazer, esta receita parece-me perfeita atĂ© para aproveitar sobras de arroz e carne grelhada.

Bons cozinhados!

Sabor de Bolso


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Digo finalmente porque jĂ¡ tenho o voucher comprado desde fevereiro, jĂ¡ estive para ir no meu aniversĂ¡rio, e sĂ³ no sĂ¡bado passado Ă© que lĂ¡ fui!

Se hĂ¡ uns tempos me dissessem que este era um dos tĂ³picos da minha lista "coisas a fazer antes de morrer", eu dizia que vocĂªs estavam loucos. Algum dia... Mas a vida dĂ¡ muitas voltas e agora nĂ£o podia deixar de constar na lista!

Finalmente, consegui um dia em que eu e o A. estivĂ©ssemos livres e lĂ¡ viemos rumo a Lisboa.

ApĂ³s uns demasiado longos minutos Ă  procura de estacionamento, lĂ¡ conseguimos um relativamente perto e, Ă  hora de abertura do restaurante, jĂ¡ estĂ¡vamos Ă  porta! (NĂ³s tĂ­nhamos reserva, calma, mas a minha vontade era tanta que acabĂ¡mos por chegar um pouco antes)



Fomos recebidos por uma menina super simpĂ¡tica, que nos levou atĂ© Ă  sala de refeiĂ§Ă£o.

A sala tem uma decoraĂ§Ă£o simples e clĂ¡ssica, mas com alguns twists que tornam a sala muito interessante (Adorei a parede de pratos meios derretidos, com luzes por trĂ¡s)


(fonte: www.joseavillez.pt) (NĂ£o tirei fotos da sala, desculpem)

Fomos levados para a mesa e rapidamente começou a nossa aventura gastronĂ³mica.

ComeĂ§Ă¡mos por um conjunto de elementos "explosivos": um tremoço, uma azeitona , uma cenoura e um alho. Pelo, menos eram o que pareciam. Mas, tal como o empregado explicou, isto apenas se assemelhava a essas coisas. SĂ³ devĂ­amos ter cuidado ao pegar nos elementos, pois eram elementos super frĂ¡geis e sensĂ­veis (eu, que tenho uma delicadeza de uma pedra, imaginem o meu pĂ¢nico).



Coloquei o tremoço (na foto Ă  direita) na boca e aĂ­ percebi o conceito da explosĂ£o de que falavam... Aquilo rebenta na boca e sai um molho super fresco que derrete na boca! NĂ£o consegui identificar qual o sabor, mas nĂ£o me pareceu tremoço. Mas olhem, eram bom!

ContinuĂ¡mos com a azeitona e esta foi a minha preferida! Porque, depois de explodir, o molho era forte e intenso, com um extremo sabor a azeitona verde. E eu, que adoro azeitonas, imaginem a minha felicidade...

Seguimos para a cenoura que, para minha surpresa, nĂ£o sabia a cenoura, mas sim a caril (sĂ³ nĂ£o percebi de quĂª).

E para finalizar, a crosta do alho soube-me a chocolate branco mas amargo (se Ă© que isso Ă© possĂ­vel, ou se era apenas o meu psicolĂ³gico) e o creme tinha um ligeiro sabor a alho, muito agradĂ¡vel!

NĂ£o podĂ­amos ter começado da melhor maneira, com a surpresa quase de ovo Kinder do estilo "o que vai sair daqui?", em que sentias uma crosta da textura de chocolate a derreter na boca, e um molho super saboroso que envolve a nossa boca numa extrema felicidade!


Continuando no mundo das entradas, somos presenteados com uma panĂ³plia de pratos lindos, super apelativos ao olhar! Desde um rio, passando por um jardim, e acabando numa espĂ©cie de capoeirinha, que engraçado!

ComeĂ§Ă¡mos pelas "pedras do rio" que, mais uma vez, seguiam o conceito das primeiras entradas e, com jeitinho, lĂ¡ peguei na pedrinha e ela explode na boca e sai um sabor a mar, tĂ£o fresquinho, salgado na dose certa (possivelmente do caviar).




PassĂ¡mos para um vasinho de flores super fofo, mas confesso que nĂ£o tinha descoberto ainda o que era para comer... Que raio, seriam as flores? As folhas nĂ£o podiam ser porque eram artificiais... EntĂ£o, olhei com mais atenĂ§Ă£o e descobri uns pequeninos cones lĂ¡ escondidos, que nĂ£o eram mais que tĂ¡rtaro de atum envolvido num cone super super estaladiço, a lembrar as batatas fritas, ligeiramente salgado tambĂ©m, tĂ£o bom (eu sou suspeita, prefiro mil vezes salgado ao doce). Nunca tinha comido tĂ¡rtaro de atum (algo quase igual a atum cru) mas era super fresco, com o sabor caracterĂ­stico a atum, muito interessante!




De seguida, provĂ¡mos o frango assado, que a mim me lembrou um pratinho com uma mini capoeira lĂ¡ dentro. Os pormenores no empratamento e na decoraĂ§Ă£o do prato, bem... Sensacional! O mini prato soube-me Ă  pele do frango, crocante e super saboroso. O patĂª era o dito frango assado, mas confesso que nĂ£o consegui descobrir o que era o verde... Mas posso dizer-vos com certeza que o sabor estava lĂ¡! NĂ£o exactamente o de frango de churrasco, mas muito semelhante! PatĂªs super cremosos (quais grumos, qual quĂª!), que contrastavam na perfeiĂ§Ă£o com a pele super estaladiça.




TerminĂ¡mos este rol de entradas com uma sopa fria de milho, que foi servida num copo pequenino, quase de shot. A sopa era super fresca, com um ligeiro travo agridoce (lembrou-me o cebolinho) e com um sabor intenso a milho. NĂ£o foi a entrada que mais me agradou, mas lĂ¡ estĂ¡, nĂ£o somos todos iguais e com certeza que terĂ¡ havido clientes que adoraram esta entrada em primeiro lugar! Posso dizer-vos que a nĂ­vel de cremosidade era muito boa!




Fomos depois presenteados com a "Janela do Submarino", que retratava na perfeiĂ§Ă£o o fundo do mar! Uma mirĂ­ade de bivalves do nosso mar, mergulhada num gel transparente que lembrava tĂ£o bem a Ă¡gua do mar! Lamento dizer-vos que nĂ£o descobri o que era o gel branco que acompanhava os bivalves, mas mal nĂ£o me soube! E pasmem-se, nĂ£o deixei nenhum dos meninos de fora! Por isso, quase que vos garanto que polvo ou lula foi comido por mim, e nĂ£o me queixei! É certo que nĂ£o Ă©, de todo, o meu prato preferido (cada vez vejo que sou mais de carne que de marisco...), mas os elementos eram super tenrinhos, fresquinhos e com intenso sabor a mar! O mexilhĂ£o surpreendeu-me porque o seu sabor me lembrou um pouco a noz (se a memĂ³ria nĂ£o me falha...), e nunca o tinha provado assim.




A parte das entradas terminou e pudemos provar o tĂ­pico pĂ£o com manteiga, mas elevado a outro nĂ­vel! ProvĂ¡mos trĂªs manteigas diferentes: Manteiga tradicional dos Açores, Manteiga de farinheira com tomate seco, e Manteiga Defumada.
Mais uma vez, destacar a cremosidade de cada uma delas e a cor... que bonita paleta! Quanto a sabor, a primeira era a tĂ­pica manteiga, com o seu sabor suave e muito agradĂ¡vel. A segunda foi a minha favorita (ou nĂ£o fosse eu adepta dos enchidos!), com o sabor forte a farinheira (da salgada, nĂ£o da doce) que era acompanhada do doce e Ă¡cido do tomate. Que casamento perfeito! A Ăºltima foi a que mais me surpreendeu, porque tinha um sabor tĂ£o diferente do que jĂ¡ tinha comido. É difĂ­cil de explicar: Sabia a manteiga normal, mas com um intenso sabor a fumo, mas nĂ£o, nĂ£o era estranho. Era agradavelmente diferente!

NĂ£o tirei fotos ao pĂ£o, mas podĂ­amos escolher entre pĂ£o de trigo sarraceno, de quinoa, de azeitona, broa de milho e baguette clĂ¡ssica. Comi de todos menos da baguette e gostei de todos! Mas o que me ficou no coraĂ§Ă£o foi o de trigo sarraceno. Quentinho, crocante por fora e sedoso por dentro, tĂ£o bom!




PassĂ¡mos aos pratos principais e comeĂ§Ă¡mos pela interpretaĂ§Ă£o do chef da "Horta da galinha dos ovos de ouro". Ovo cozido a baixa temperatura constante, com uma folha de ouro comestĂ­vel, cogumelos e crocante de pĂ£o. Ora ovo de qualquer maneira, para mim estĂ¡ bom! Este era muito agradĂ¡vel (mas nĂ£o a minha forma preferida), que era impecavelmente complementado com o crocante salgado do pĂ£o e o sabor super suave dos cogumelos. Quanto Ă  folha de ouro comestĂ­vel, nĂ£o me pareceu ter grande sabor, mas que causa impacto, causa!




A seguir, voltamos Ă  praia e damos um "Mergulho no mar", com o filete de robalo cozido em Ă¡gua salgada pela cozedura dos bivalves que o acompanham. O peixe acompanha com algumas algas do nosso mar. Bem, nunca tinha comido um peixe tĂ£o suculento, tĂ£o macio, parecia veludo! Desfazia-se na boca como se derretesse... Divinal!




Continuando nas nossas raĂ­zes portugueses, o chef presenteou-nos com o tĂ­pico cozido Ă  portuguesa, mas Ă  sua maneira: cebolas bebĂ©s, com um pouco de gordura (penso que da barriga do porco), com cenouras bebĂ©s, hortelĂ£ e couve. Mais uma vez, destaco a suavidade da carne de porco que, apesar de ser uma parte mais gorda, em nada se notava no sabor. É um sabor bastante diferente do cozido Ă  portuguesa que costumo comer em casa (nĂ£o hĂ¡ nada como o de casa...), talvez por causa da hortelĂ£, que tem um sabor intenso. Mas Ă© sempre bom abrir os horizontes e conhecer novas formas de cozinhar o mesmo prato, mas em zonas diferentes do nosso paĂ­s.




E eis que chega um prato cuja zona nos fica tĂ£o prĂ³xima: LeitĂ£o Ă  Bairrada. Confesso que fiquei um pouco desconfiada porque leitĂ£o Ă© na Bairrada, em mais lado nenhum! Mas como podem ver, os elementos sĂ£o completamente diferente do que vemos cĂ¡ para cima.

O chef utilizou os mesmos elementos do prato tĂ­pico mas transformou-os numa versĂ£o super moderna: A laranja foi transformada num molho de laranja e alho negro, a alface transformada num coraĂ§Ă£o de alface grelhada, as batatas continuam a ser batatas mas pasmem-se, o saco Ă© comestĂ­vel! NĂ£o sei que ingrediente seria, mas poderia jurar que era gelatina neutra, pois derretia na boca e nĂ£o tinha grande sabor. Mas que nos deixa desconfiados, deixa! (Ainda pensei que o empregado estava a brincar, mas afinal nĂ£o!)

O leitĂ£o, bem como podem ver, vem assado e leva um molho que eles dizem ser o tĂ­pico usado na Bairrada. AĂ­ lamento desapontar mas em nada tem a ver com o molho que se usa cĂ¡ em cima. O molho costuma ter a pimenta preta bastante pronunciada, para cortar um pouco do "doce" e a untuosidade do leitĂ£o (a laranja tambĂ©m ajuda a cortar essa gordura). O molho servido era muito suave, diria eu que sem pimenta nenhum. AtenĂ§Ă£o, o molho era muito bom e caĂ­a muito bem com o leitĂ£o, mas em nada tem a ver com o tĂ­pico que acompanha o leitĂ£o, na Bairrada.

Para mim, a estrela do prato foi o molho de laranja. O leitĂ£o estava sedoso, com a pele estaladiça como se espera. A alface tinha um sabor muito agradĂ¡vel. Mas o molho, meus meninos... O molho era qualquer coisa! Eu que, por si sĂ³, jĂ¡ sou mega fĂ£ de citrinos, entĂ£o provar um molho que derretia na boca, super cremoso, quase espuma, a saber a laranja docinha com um travo salgado do alho... TĂ£o mas tĂ£o bom! Vejam sĂ³ a textura dele, dĂ¡ para ver que Ă© super fino e nĂ£o tem ponta de grumos!




ChegĂ¡mos Ă  parte final das sobremesas, onde nos aparece na mesa um pudim de abade de priscos com sorvete de framboesa e wasabi, e torresmos doces.

Soa a mixĂ³rdia? Sim.

Sabe a mixĂ³rdia? Nem de perto nem de longe!

A conjugaĂ§Ă£o dos sabores, o contraste entre o pudim extremamente doce com o sorvete Ă¡cido e fresco... Os torresmos pareceram-nos ser pipocas super estaladiças e os pedacinhos rosa pareceu-me ser framboesa desidratada. Felizmente, o wasabi nĂ£o estava muito presente no sorvete que, por sinal, nĂ£o tinha vestĂ­gios de gelo, bocados mais sĂ³lidos, nada. Cremoso e fresquinho, a cortar o doce do pudim, que era uma pequena almofada de aconchego de tĂ£o fofo que era. Doce e encorpado, mas ao mesmo tempo, tĂ£o leve!




E nĂ³s a pensar que chegava ao fim a jornada, eis que entra a Ăºltima sobremesa: a Tangerina! Sumo de tangerina congelado com espuma de tangerina por dentro (a Tangerina em si), acompanhada com sorvete de tangerina e, por baixo, creme de tangerina (tipo um lemon curd mas de tangerina). O crocante nĂ£o nos foi explicado mas, pesquisando outras reviews pela Internet, percebi que sĂ£o cogumelos porcini desidratados e triturados (fonte: mafaldaagante).

Mais uma vez, a minha perdiĂ§Ă£o por citrinos foi ao cĂ©u. O sumo congelado em nada se parece com o tĂ­pico gelo, mais suave, mas congelado ao mesmo tempo. Oh meu deus, Ă s vezes Ă© mesmo difĂ­cil de explicar!

E a espuma por dentro, uma nuvem densa mas leve de aromas e sabores fortes a tangerina. O sorvete, tal como o de framboesa, uma cremosidade extrema e puxando pela parte mais Ă¡cida da tangerina, que complementava o doce da espuma.

Para mim, um dos maiores pontos altos desta aventura!



Para completar este ciclo, o cafezinho no fim. EstĂ¡vamos um pouco receosos porque, na vez em que fomos ao Cantinho do Avillez, a refeiĂ§Ă£o foi muito boa, mas terminou-se em tragĂ©dia com um cafĂ© super queimado... E sabemos que nĂ£o Ă© qualquer pessoa que tira um bom cafĂ©...

Mas os receios dissiparam-se quando o cafĂ© chegou e, apesar de ter de levar aĂ§Ăºcar Ă  mesma (demerara), estava bem melhor. Fomos ainda mimados com uns docinhos para terminar a refeiĂ§Ă£o em festa. Da esquerda para a direita: PralinĂ©, goma de azeite, Framboesa com wasabi, Marshmallow e crocante de amĂªndoa com Petazetas (EstĂ£o a ver aqueles estalinhos doces que comĂ­amos em pequenos?).

Bem, que delĂ­cias! Nenhum ficava atrĂ¡s do outro! O chocolate a derreter na boca, o marshmallow como uma nuvem de sonho, e a vivacidade das petazetas e o regresso Ă  minha infĂ¢ncia... que felicidade! Mas a goma de azeite foi a grande surpresa! Possivelmente misturada com limĂ£o, pelo seu sabor ligeiramente cĂ­trico, mas docinho. Bem, que maneira tĂ£o boa de terminar a refeiĂ§Ă£o!



E com isto, passĂ¡mos duas horas a provar novos sabores, a ter novas experiĂªncias e sensações. NĂ£o sĂ³ a comida, como toda a envolvĂªncia, o seu aspecto, o que nos provocam... Que jornada mirabolante em apenas duas horas!

E nĂ£o, nĂ£o ficĂ¡mos com fome. NĂ£o ficĂ¡mos empanturrados (TambĂ©m penso que nunca deve ser esse o objectivo), mas com fome nĂ£o!

Definitivamente, uma experiĂªncia a repetir, mas sĂ³ daqui a uns aninhos porque, apesar de tĂ£o bom, para a carteira nem por isso.

Mas aconselho a todos os que quiserem ter uma experiĂªncia diferente, com contrastes que se complementam, com comida que Ă© linda nĂ£o sĂ³ para a boca, mas para todos os sentidos.

Merece, definitivamente, as duas estrelas Michelin que tem!

Restaurante Belcanto
Largo de SĂ£o Carlos, 10, 1200-410 Lisboa
Menu Lisboa


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Sabem aqueles dias sozinhos, em que chegas cansada do trabalho e nĂ£o te apetece cozinhar? (Sim, hĂ¡ desses dias).

Ontem foi assim. SĂ³ queria deitar-me e ver um anime para descontrair. AtĂ© jĂ¡ tinha almoço feito e tudo, para quĂª o trabalho?

Mas tinha de jantar (isso nĂ£o pode faltar). E nĂ£o queria comer uma taça de cereais. EntĂ£o lembrei-me de ir ver o que tinha no congrlador que, por sinal, jĂ¡ começava a ficar demasiado cheio.

Vi um tupperware de esparguete congelado. Hidratos jĂ¡ tinha. Vi duas tirinhas de entremeada que seria sĂ³ grelhar. ProteĂ­na tambĂ©m. Faltava apenas os legumes e tinha excesso de pepino lĂ¡ por casa.

Pronto, jĂ¡ tinha a refeiĂ§Ă£o praticamente pensada. E olhei para a laranja e pensei "É hoje que experimento um molho de laranja!".

E lĂ¡ fui para a cozinha. Ainda bem que nĂ£o tinha vontade de cozinhar! Imaginem se tivesse...


#31 | Esparguete de VerĂ£o com molho de Laranja e Ervas da Provence


Ingredientes (para 1 pessoa, mas que deu para 1 refeiĂ§Ă£o e sobrou um pouco)

. 2 tiras de entremeada grelhada e cortada em pedacinhos pequenos
. 75 gr massa cozida (este valor retirei da Internet por ser uma mĂ©dia, nĂ£o sei quanto lĂ¡ tinha, mas era o suficiente para uma pessoa e ainda sobrou um pouco)
. 1 cenoura média ralada
. 1/2 pepino ralado
. sumo e raspa de 1 laranja
. 2 e 1/2 colheres de manteiga
. 1 colher de chĂ¡ de azeite
. Ervas da Provence q.b.
. Vinagre balsĂ¢mico para finalizar (usei aromatizado de laranja)



PreparaĂ§Ă£o

1. Colocar a manteiga e o azeite a derreter em lume médio.
2. Juntar a raspa, o sumo da laranja e as ervas da Provence, e deixar cozinhar um pouco.
3. Adicionar os legumes e deixar cozer durante uns 2 ou 3 minutos, indo mexendo.
4. Adicionar a carne e a massa e envolver.
5. Deixar cozinhar por 3 a 4 minutos, mexendo sempre e deixando o molho reduzir.
6. Ao empratar, colocar raspa de laranja, ervas da provence e vinagre balsĂ¢mico por cima.






E nĂ£o Ă© que saiu ainda um prato bastante bom?

A manteiga jĂ¡ tinha sal e a carne e a massa tambĂ©m jĂ¡ tinham sido temperados, daĂ­ nĂ£o ter posto mais sal nenhum. E nĂ£o precisei, pois o sabor estava lĂ¡.

E o doce da laranja complementava na perfeiĂ§Ă£o o doce da cenoura, e contrastava ainda melhor com o salgado da manteiga, da carne e da massa.

Os legumes nĂ£o estavam muito cozidos, mantendo ainda algum crocante, como eu queria.

O facto de o vinagre balsĂ¢mico ser do aromatizado de laranja intensificou ainda mais o doce da laranja, o que para mim foi perfeito. Mas, dependendo do vosso gosto, podem usar o vinagre balsĂ¢mico dito normal, que o seu acre deve contrastar bem com a laranja. E se estiverem numa onda de aromatizados, diria que vinagre aromatizado de limĂ£o, toranja ou atĂ© morango ou cereja, devem ficar aqui bem! (AtenĂ§Ă£o, nĂ£o testes com estes Ăºltimos, fica por vossa conta e risco eheheh)


Receita simples, rĂ¡pida e perfeita para aqueles dias de taaaanta preguiça!

Se testarem esta receita lĂ¡ por casa, mostrem aqui no blog! Ficarei muito contente por saber que estou a inspirar alguĂ©m a pegar nos tachos e panelas :)


Beijinho

Sabor de Bolso

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Com este calor, ninguĂ©m sabe o que fazer! SĂ³ de pensar em acender o fogĂ£o ou forno, atĂ© fujo da cozinha! ahahah EntĂ£o procuro alternativas mais frescas para nĂ£o ser sempre a salada mista ou o batido de fruta.

Desta vez, folheei o livro da Mafalda Pinto Leite que tenho cĂ¡ em casa e descobri esta receita! Adaptei ao que tinha cĂ¡ por casa e vejam sĂ³ no que deu!

#30 | Creme de Courgette, Alface, Ervilhas e HortelĂ£
A receita foi baseada no creme de courgette da Mafalda Pinto Leite, do blog Dias com Mafalda.


Ingredientes (para cerca de 6 pessoas)

. 400 gr de ervilhas congeladas
. 200 gr de courgette
. 300 gr de alface
. 200 ml de natas de culinĂ¡ria
. 200 ml de Ă¡gua
. 1 colher de chĂ¡ de cominhos
. sal q.b.



PreparaĂ§Ă£o

1. Colocar o azeite e o alho a estugir um pouco e adicionar os legumes.
2. Deixar ganhar uma cor (cerca de 5 minutos)
3. Cozinhar cerca de 10 minutos ou até os legumes estarem cozidos.
4. Passar com a varinha mĂ¡gica.
5. Opcional: Coar o creme para o tornar mais cremoso e uniforme (eu nĂ£o o fiz).


Mas que leveza e frescura!
NĂ£o fica um creme completamente liso e sedoso, porque opto por nĂ£o passar o creme pelo coador. Mas eu gosto da textura das ervilhas!

A cor Ă© linda, combina com o VerĂ£o! E a HortelĂ£ dĂ¡-lhe um sabor diferente que, ao inĂ­cio estranha-se, mas depois entranha-se, como jĂ¡ dizia Fernando Pessoa!

Aproveitem para a experimentar agora que o calor aperta e depois digam-me o que acham!

Beijinho

Sabor de Bolso

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... Fazem-me "abandonar" este menino por uns dias.
NĂ£o levei tecnologia comigo, a nĂ£o ser o telemĂ³vel. E chega bem, que as fĂ©rias nĂ£o sĂ£o para o scroll :p

Este ano, queria uma aventura onde desse para incluir esta paixĂ£o gastronĂ³mica e um dos melhores paĂ­ses para isso Ă©?... ItĂ¡lia! 

Pois Ă©, finalmente, tive a minha oportunidade de visitar este bonito paĂ­s e nĂ£o me arrependi nem um bocadinho!


O plano inicial seria:

. Veneza
. Bolonha
. Pisa
. Florença
. Roma

Numa semana e meia. Ambicioso ou nem por isso?

Vamos descobrir!

Ao chegarmos a Veneza, deparĂ¡mo-nos com uma trovoada tal que, durante as trĂªs horas que lĂ¡ estivemos, fomos atacados por chuva, chuva e mais chuva! ChegĂ¡mos depois ao hotel com os pĂ©s, camisolas e casacos ensopados...

Mas durante o mini passeio por lĂ¡, deu para ter uma noĂ§Ă£o das montras lindas que por lĂ¡ havia...



Estes merengues tĂªm tĂ£o bom aspecto! Olhem-me essas cores! Uau!

Infelizmente, foram as Ăºnicas fotos que pude tirar porque a chuva era tanta que nĂ£o podia simplesmente largar o guarda-chuva que tive de comprar...

Do que pude apreciar, Veneza Ă© uma cidade bonita, com uma arquitectura bem diferente do que se vĂª em Portugal e, afinal, nĂ£o cheirava assim tĂ£Ă£Ă£Ă£o mal como se diz! (mas tambĂ©m nĂ£o cheirava a rosas...)

ApĂ³s a molha Ă©pica, pegĂ¡mos no carro alugado e rumĂ¡mos estrada fora!

Como tĂ­nhamos demorado menos tempo que o esperado em Veneza, decidimos tentar ir a PĂ¡dua antes de ir para Bolonha. Nossa, como o tempo tinha mudado! Um sol maravilhoso, cĂ©u azul, mas um calor.....

Era hora de almoço e a fomeca apertava... Logo terĂ­amos de comer a caminho de PĂ¡dua! Muitos ristorantes Ă  beira da estrada, mas muito trĂ¢nsito nĂ£o ajudava a sair da estrada, outras vezes o aspecto tambĂ©m nĂ£o chamava muito a atenĂ§Ă£o.

AtĂ© que vimos de repente uma placazinha discreta para uma espĂ©cie de jardim e ficĂ¡mos curiosos.
EntrĂ¡mos e deparĂ¡mo-nos com um restaurante simples, discreto, mas bonito, rodeado de arbustos e plantas de vaso, que giro!



(foto retirada do tripadvisor. Sim, que eu queria era comer!)

SentĂ¡mo-nos lĂ¡ dentro porque era mesmo muito calor na rua... E fomos prontamente atendidos por um rapazinho super simpĂ¡tico, que sempre nos atendeu bem e tentou sempre falar em inglĂªs.

Para quem nĂ£o sabe, a ordem de refeiĂ§Ă£o dos italianos Ă© um pouco diferente da nossa. NĂ£o que comam a sobremesa primeiro, calma!

. Começam pelo que chamam anti-pasti, que pode corresponder mais ou menos Ă s nossas entradas. 
. Depois tĂªm o Primi Piato, que traduz-se no primeiro prato, geralmente massa, risotto ou uma sopa. 
. E aqui vem o que difere mais de nĂ³s: Vem o Secondo Piatto, que geralmente Ă© a carne ou o peixe. Por norma, vem sĂ³ assim, sem nada a acompanhar, mas para quem quiser, pode pedir o Contorno, que Ă© a guarniĂ§Ă£o (legumes cozidos, salada, batatas...) 
. Por fim, vem o Dolci, que Ă© a nossa sobremesa. No fim, o expresso, tal como cĂ¡, o cafĂ©zinho para terminar a refeiĂ§Ă£o.

Decidimos nĂ£o pedir anti-pasti (que os preços nĂ£o eram convidativos) porque jĂ¡ estava a adivinhar que fome nĂ£o Ă­amos passar... Como primi piatto, pedimos uma dose de Gnochi alla bolognese para os dois (e acreditem, nĂ£o foi preciso pedir mais!).



Bem.... A cremosidade, a textura, o sabor! Oh meu deus, senti-me no cĂ©u! Os gnocchi eram divinais, e o molho nĂ£o lhe ficava nada atrĂ¡s! Super saboroso e a carne muito boa! Fiquei completamente fascinada!

Depois, para secondi piatto, pedimos o  que poder-se-ia chamar Barbecue XL, uma mistura de carnes grelhadas.

(Mais uma vez, isto era para uma pessoa, supostamente!)

A carne nĂ£o tinha nenhum tempero fora do normal, notava-se o sal e a pimenta. Podia estar um pouco mais saborosa, mas a nĂ­vel de textura e aspecto, pareceu-me muito bem! Aquela fatia branca grelhada nĂ£o sei o nome (alguĂ©m sabe?), mas pareceu-me polenta branca grelhada. SerĂ¡ isto?

Para a sobremesa, perguntĂ¡mos como era o Sorbetto de LimĂ£o e ele explicou-nos que seria uma espĂ©cie de sorvete lĂ­quido, que por norma se toma no final da refeiĂ§Ă£o para ajudar Ă  digestĂ£o.


NĂ£o muito doce, nĂ£o muito azedo, apenas perfeito! Super fresco e delicioso sabor a limĂ£o, foi o final de refeiĂ§Ă£o perfeito!

SaĂ­mos de lĂ¡ muuuito satisfeitos e de barriguinha cheia! Recomendo a quem passe por lĂ¡, Ă© muito bom!

Ristorante La Pergola
Via CĂ  Tron 37/A, 30031 Dolo VE, ItĂ¡lia
+39 041 319 9668

ApĂ³s este maravilhoso e demorado almoço, decidimos que jĂ¡ nĂ£o haveria tempo para o desvio extra e rumĂ¡mos a Bolonha.

La Dotta, La Grassa e la Rossa. Eis a cidade dos estudantes! Mas era a parte da Grassa que mais me interessava, pois foi aqui que nasceu o que erradamente se chama e se faz, a Bolonhesa. Que na realidade nĂ£o se chama assim nem Ă© com esparguete, mas sim com Tagliatelle e o tĂ£o famoso molho de carne e tomate tradicionalmente chama-se ragĂº. Assim, procurei o tradicional Tagliatelle al ragĂº, porque de esparguete Ă  bolonhesa estava eu cheia.

ApĂ³s uma pesquisa pela Internet, fomos dar ao Ristorante La Traviatta, que tinha boas opiniões quanto a este prato.

ApĂ³s um passeio pelo cidade (praça principal com a BasĂ­lica de San PetrĂ³nio, fonte de Neptuno que estava em obras... o famoso Voltone des PodestĂ¡, em que conseguimos mesmo ouvir o que a outra pessoa sussura no outro canto!) e ainda nos deliciĂ¡mos com um gelato de Kinder Maxi, Risotto al Milanese (Que era arroz com um doce de ovos) e Minori (Nata com PĂªra). Os sabores eram muito bons, menos o de Kinder Maxi que, ainda que saboroso, nĂ£o sabia ao Kinder que eu tanto gosto... A consistĂªncia era boa, mas esperem que os melhores ainda nĂ£o chegaram...


SentĂ¡mo-nos e nĂ£o demorou muito a sermos atendidos mas nĂ£o se podia dizer que a simpatia reinasse na menina... Ignorando este facto, pedimos o Tagliatelle e, uns minutos depois, lĂ¡ chegou!


O restaurante do almoço tinha elevado bastante as minhas expectativas, o que veio fazer com que sentisse alguma desilusĂ£o aqui. A massa nĂ£o era mĂ¡, pareceu-me caseirinha e tudo, mas mesmo sendo para comer al dente, para mim estava al dente demais. A carne era boa, mas nĂ£o batia nem de perto a dos Gnochi. 

Mas quem sabe, se a tradicional nĂ£o Ă© mesmo assim! Para quem nunca tinha comido, como posso argumentar se estĂ¡ bem feito ou nĂ£o? SĂ³ posso opinar no que toca ao meu gosto :) 

NĂ£o pedimos mais nada porque tambĂ©m jĂ¡ tĂ­nhamos comido a sobremesa primeiro eheh

Fizemos mais um passeiozinho pela cidade e, depois de uma noite extremamente quente, lĂ¡ acordamos jĂ¡ a suar e decidimos que havia tempo para uns desvios: Modena e Maranello.

JĂ¡ sabem o que vamos ver... Vinagre BalsĂ¢mico e Ferrari! :)

ComeĂ§Ă¡mos por ver o museu Enzo Ferrari, onde o A. se deliciou com os carrinhos e os motores... NĂ£o Ă© a minha praia, mas atĂ© eu gostei! :)


PassĂ¡mos a manhĂ£ nisto, como devem compreender... A maior parte do tempo, estava eu Ă  espera do A. :)

Mas consegui vingar-me ao encontrarmos uma Acetaia, um local onde se fabrica e vende o vinagre tradicional balsĂ¢mico de Modena! Tivemos a sorte de conseguir uma visita com um grupinho que estava quase a entrar, e seria em inglĂªs. 

EntĂ£o começaram por explicar que nĂ£o iria haver ar condicionado (nĂ£Ă£Ă£Ă£o!) porque o vinagre precisa do calor, da humidade para fermentar e evaporar e ficar aquela maravilha!

Subimos ao primeiro andar e a guia explicou-nos o processo moroso que leva a criar, de 120 litros de uvas, meio litro de vinagre balsĂ¢mico!



As uvas cozem durante 2 dias seguidos, a fervilhar sem ferver e, apĂ³s esses dias, vĂ£o para o maior de cinco barris em que vĂ£o estar. Passado X tempo (jĂ¡ nĂ£o sei precisar quanto), tiram 40% do primeiro barril com uma pipeta e passam-no para um barril mais pequeno. Depois tiram 30 e 20% nos prĂ³ximos barris, respectivamente, que vĂ£o ficando tambĂ©m mais pequenos.



Para se criar o vinagre, Ă© necessĂ¡rio que este esteja em contacto com o ar. Por isso, os barris sĂ£o abertos no topo e, tradicionalmente, seria tapado com uma pedra, para que nĂ£o entrassem impurezas e houvesse contacto com o ar. No entanto, com a legislaĂ§Ă£o de produĂ§Ă£o e venda, as pedras nĂ£o sĂ£o permitidas e substituĂ­ram-se por lenços.



Os vinagres tambĂ©m podem ter vĂ¡rias idades, como o vinho, sendo que o mais antigo que vendem Ă© o de 25 anos, com capa de rolha dourada e denominado vecchio (velho).

ApĂ³s esta aula fantĂ¡stica, descemos para algo ainda melhor: prova de vinagres! Estava muito curiosa e ao mesmo tempo desconfiada, porque nĂ£o fazia ideia dos sabores que ia encontrar.
Mas deixem-me que vos diga... Foi muito bom e surpreendente! Nunca tinha provado vinagres assim! Agridoces, espessos. Cores lindas, sabores ainda melhores!



ProvĂ¡mos um vinagre branco de 5 e oito anos e eram divinais, para quem gosta de docinho! Se provasse sem saber, nunca diria que era vinagre! Fabuloso! Acompanham bem com fruta, carne, queijo atĂ©!.

Depois disso, provĂ¡mos os vinagres de 12 e 25 anos... AĂ­ sim, vem a intensidade. Mas nĂ£o de azedo, aquilo que se espera num vinagre! NĂ£o. Primeiro, um agre muito suave que remata com um doce um pouco forte, mas tĂ£o bom! E a espessura do vinagre, quase um molho reduzido!



Por fim, provĂ¡mos vinagres mais novos aromatizados com diversos sabores: açafrĂ£o, laranja, baunilha, figo e menta. Gostei de todos mas o meu maior receio era o de menta (saberia a elixir bucal??). Mas gostei, apesar de o de laranja ser o que me ficou mais na memĂ³ria (tanto que trouxe um!)

Foi uma visita super enriquecedora e muito boa! Recomendo a toda a gente que passar por lĂ¡ perto: Foi relativamente fĂ¡cil de encontrar, ter visita e, melhor ainda, foi gratuita!

ACETAIA MALPIGHI Srl
Taste & Tour: educational e visite guidate
Via Vignolese, 1487 – 41126 Modena, Zona San Donnino
tel. +39 059 467725
tour@malpighistore.it
PerguntĂ¡mos a guia por um restaurante na zona e ela recomendou-nos um em que usavam o vinagre tradicional de lĂ¡, e aconselhou o risotto alla parmegianna e os tortellinis, pois ambos usavam o vinagre.

AcabĂ¡mos por seguir o conselho e posso dizer que foi o melhor (e mais caro!) almoço que lĂ¡ tivemos!

A poucos minutos da Acetaia, demos com o Ristorante La Busa e lĂ¡ fomos entĂ£o ao nosso festim.

ComeĂ§Ă¡mos o nosso "menu de degustaĂ§Ă£o vinagre balsĂ¢mico" com o Risotto alla parmeggiana e o A. com os Tortellinis di Zuca (AbĂ³bora). 
Risotto cremoso, saboroso, com aquela goma maravilhosa! Sabor intenso a queijo (o A. nĂ£o aprovou - vĂ¡-se lĂ¡ saber porquĂª...) que era cortado pelo doce do vinagre balsĂ¢mico... A apresentaĂ§Ă£o era cuidada e bonita, super apelativa aos olhos. E o risotto estava no ponto (para quem nĂ£o sabe, o seu ponto assemelha-se um pouco ao que vos parece arroz mal cozido - mas Ă© mesmo assim!).





Os tortellinis era suaves, com a massa super fofa e que derretia na boca. TambĂ©m tinham algum queijo mas, felizmente para o A, o seu sabor era bem menos intenso, havendo um pequeno toque doce da abĂ³bora. Mais uma vez, o vinagre elevou o prato e a "coroa" de queijo por baixo foi uma feliz surpresa para mim, que comi a do meu risotto e a dos tortellinis do A! eheheh

Como segundo prato, pedimos carne com molho de vinagre balsĂ¢mico. Infelizmente, nĂ£o me lembro nem do nome da carne que estava no menu, nem da que veio para a nossa mesa, pois a amĂ¡vel senhora que nos atendeu disse que nĂ£o havia a do menu.

A carne tinha muito bom aspecto, estava suculenta e no ponto mas, a nĂ­vel de sabor, nĂ£o chega nem perto da nossa "simples" carne grelhada. Faltavam-lhe temperos, que conseguiram ser disfarçados pelo molho de vinagre, intenso, rico e saboroso.





Para sobremesa, decidimos arriscar em algo que nunca tinha visto: Gelado de Baunilha com Vinagre BalsĂ¢mico. E bendita a hora que o fizemos!



Em primeiro lugar, a cremosidade e textura do gelado. O seu sabor... Divinal! Em segundo lugar, o contraste do agridoce do vinagre que casava tĂ£o bem! A sĂ©rio, uma surpresa super agradĂ¡vel!

Para terminar em beleza, pedimos um cĂ¡lice de Limoncello, que veio acompanhado de biscotti. Estava hĂ¡ tanto tempo com vontade de provar Limoncello! Gostei bastante, mas julguei que fosse mais fresco e mais docinho.



Este almoço foi uma experiĂªncia enriquecedora a nĂ­vel gastronĂ³mico pois, nĂ£o sĂ³ pudemos provar alguns dos pratos tradicionais da regiĂ£o, como ainda tivemos a surpresa tĂ£o boa do gelado!

Se alguĂ©m andar pela zona de MĂ³dena e nĂ£o souber onde almoçar, recomendo completamente este Ristorante onde se come (e paga) bem!

Antica Trattoria La Busa
Via Medicine, 2284, 41057 Spilamberto, ItĂ¡lia

Depois disso, a tarde foi passada entre Maranello (mais Ferrari) e as redondezas Ă  volta de Bolonha (com a Casa Luciano Pavarotti).

Ă€ noite, pudemos apreciar uma tradiĂ§Ă£o super italiana: a apericena. Entre a hora do lanche e do jantar (mais ou menos entre as 18.30h e as 21h), os italianos reĂºnem-se em bares ou cafĂ©s e tomam um aperitivo, que traz consigo uma panĂ³plia de pequenos acepipes salgados e doces. Ou seja, escolhemos um aperitivo (diga-se uma bebida entre os 10/15€) e cada cafĂ© tem incluĂ­do com o aperitivo, pequenas pizzas em miniatura, mozzarella com tomate, sobremesas em miniatura, por exemplo.

Em demanda por um jantar mais econĂ³mico (sim, 15€ Ă© econĂ³mico por lĂ¡!) decidimos que irĂ­amos tentar que os nossos jantares fossem assim. Assim, descobrimos um cafĂ© simples mas bonito, mas que tinha uma enormidade de acepipes Ă  escolha que os meus olhos atĂ© cintilaram!

Pedimos entĂ£o uma bebida muito pedida por lĂ¡, a Spritz, que Ă© uma mistura de Aperol ou Campari (bebidas alcĂ³olicas), Ă¡gua com gĂ¡s e vinho branco. Pedimos porque nĂ£o sĂ³ era usual por lĂ¡, mas aquela cor... Aquele laranja era tĂ£o convidativo! Infelizmente, o sabor nĂ£o correspondeu ao que eu esperava: Era bem mais amargo que o que eu estava Ă  espera. O outro aperitivo foi um Cosmopolitan que, esse sim, eu jĂ¡ conhecia e jĂ¡ sabia que era bem bom! Mal recebemos as bebidas, fomos buscar os nossos acepipes e pudemos comer atĂ© jĂ¡ nĂ£o ter fome! 





Quando nos dĂ¡vamos por vencidos, eis que surge do nada uma pizza marguerita Ă  nossa frente, oferecida pelo cafĂ© por termos adquirido dois aperitivos! NĂ£o se ia estragar, nĂ£o Ă©? LĂ¡ fizemos o esforço de a comer eheh Muito saborosa, com muuuito queijo, e uma base crocante! 



Nesse dia, fomos cedo para o hotel e acabĂ¡mos por sessĂ£o de home cinema e descansar um pouco mais.

No dia seguinte, partimos com rumo a Florença, passando por Pisa e quem sabe, molhar os pés nalgum lugar.

AcabĂ¡mos por ir dar Ă  Marina di Pisa, onde a maior parte da praia era de "pedras do rio" brancas (imaginem o conforto...), mas o mar era quase transparente e bem fresquinho! Ainda deu para comer mais um geladinho, desta vez de amora e Kinder. A Amora era super fresco e nĂ£o muito doce, e o Kinder.. Bem, o Kinder jĂ¡ imaginam o quĂ£o bom era :)



VoltĂ¡mos para o caminho e chegĂ¡mos a Pisa e fomos fazer a visita do tĂ­pico turista: A Torre, o BatistĂ©rio e toca de fugir das multidões!

AcabĂ¡mos por fazer uma almoço mais em conta e comemos uma pizza individual numa das muitas lojas que por lĂ¡ vendiam (Desculpem, nĂ£o tirei foto). Estava desconfiada com o local, mas tive a boa surpresa de as pizzas serem muito boas, com a massa crocante e o queijo derretido que sabe sempre tĂ£o bem. E provei anchovas pela primeira vez, pois de repente recebĂ­amos um kick de salgado marĂ­timo na pizza que, afinal, atĂ© nĂ£o casava nada mal!

ContinuĂ¡mos a nossa voltinha e chegĂ¡mos a Florença jĂ¡ Ă  tarde. EdifĂ­cios imponentes, tĂ£o grandes como nunca tinha visto. Muitas pessoas na rua, mĂºsicos de rua muito bons, pinturas super originais mas que todos os vendedores as tinham... O que se pode esperar de uma cidade tĂ£o turĂ­stica.

DeambulĂ¡mos sem destino e com o gps nĂ£o mĂ£o, para visitarmos alguns pontos mais turĂ­sticos, como a Fonte de Neptuno, a Piazza della Republica, Santa Maria del Fiore...

E chegou a hora da fomeca! LĂ¡ começou novamente a procura de um local na happy hour para jantar e, desta vez, perguntĂ¡mos ao nosso amigo google onde podĂ­amos ir. E ele indicou-nos o bar Chiaroscuro, onde se comia bem e relativamente barato.

Desta vez, os aperitivos foram a Caipirinha e a Tequila Sunrise (fresquinhas para aguentar o calor que por lĂ¡ estava) e os acepipes, ainda que em menor variedade que em Bolonha, era muito bons! Adorei a salada de morango, kiwi, massa e legumes que tinham lĂ¡ (repeti umas trĂªs vezes!), assim como as mini tostas com mozzarella derretido.



Depois do jantar, a sobremesa! Mais um gelato para a colecĂ§Ă£o, desta vez, com 300mil sabores diferentes: melancia, pĂªssego, mojito, kiwi e cassata siciliana (que era baunilha com frutas cristalizadas). Haja vontade de comer que comida nĂ£o falta! A cassata foi uma pequena desilusĂ£o, porque as frutas eram extremamente doces, mas o de melancia, pĂªssego e kiwi eram muito bons!



Ainda era de dia quando terminĂ¡mos de jantar, mas estava naquela hora do pĂ´r-do-sol... EstĂ¡vamos na Ponte dela TrinitĂ¡ e o sol lĂ¡ ao fundo... HĂ¡ lĂ¡ cenĂ¡rio mais bonito?

No dia seguinte, continuĂ¡mos a visitar Florença e, desta vez, fomos visitar o museu Leonardo da Vinci, onde vimos muitas das suas invenções e ideias. Meu deus, que gĂ©nio! 

E rapidamente se tornou hora de almoço.

ComeĂ§Ă¡mos a pensar que, efectivamente, ainda nĂ£o tĂ­nhamos comido uma lasanha e nĂ£o podĂ­amos deixar de o fazer! CoincidĂªncia ou intervenĂ§Ă£o divina, poucos metros Ă  frente, estĂ¡ anunciado numa pequena trattoria "Lasagna al forno - 10€". Nem foi tarde nem cedo, ficĂ¡mos logo ali!

E que recepĂ§Ă£o! Um senhor tĂ£o italiano, tĂ£o italiano, que o seu inglĂªs bem falado era a cantar, como sĂ³ eles sabem fazer! :)

NĂ£o demorĂ¡mos muito a sermos atendidos, e mais rĂ¡pidos a escolher era difĂ­cil: Venha de lĂ¡ a lasanha!

Bem... O aspecto pode nĂ£o ser o mais apelativo para alguns, mas ao vivo... Um visual rĂºstico, mas tĂ£o apetitoso! A massa cozida na perfeiĂ§Ă£o, o molho cremoso e espesso com a carne... Crocante por cima, sedoso por dentro. NĂ£o podĂ­amos ter escolhido melhor sĂ­tio para ter provado!



E como podia terminar melhor? Com duas sobremesas super tradicionais: Pannacotta e Tiramisu! Eu, pessoalmente, nĂ£o gosto muito de coisas a saberem a cafĂ© a nĂ£o ser o prĂ³prio cafĂ©, pelo que, como devem imaginar, a pannacotta veio para mim sem hesitações. AlĂ©m disso, tinha muuuita curiosidade em provar uma feita lĂ¡ para saber se as minhas estavam longe do que era suposto ser. Afinal, acho que estou no caminho certo! Neste caso, parece-me que usaram mais gelatina do que eu, pois era uma pannacotta robusta e densa, um pouco mais rija que a minha.

Mas o sabor baunilhado era do outro mundo! Se fosse agora tinha pedido ao natural porque, apesar de o molho de frutos vermelhos ser bom, pareceu-me um pouco forte demais para apreciar a simplicidade e sabor Ăºnico da pannacotta.



O tiramisu, mais uma vez com um visual rĂºstico, era muito saboroso (segundo o A. que nĂ£o Ă© tĂ£o esquisito como eu eheheh) e bastante cremoso! E pelo seu aspecto, concordo!



SaĂ­mos, mais uma vez, super contentes pela escolha e, claro, pela maravilhosa comida!

Aconselho vivamente a irem lĂ¡ experimentar!

Trattoria Buzzino
Via dei Leoni, 8-red, 50122 Firenze, ItĂ¡lia

Durante a tarde, perdemo-nos pelas ruas de Florença, visitando o museu Galileo Galilei, a ponte Vechio, tanta coisa...

RegressĂ¡mos relativamente cedo ao hotel e nĂ£o ficĂ¡mos para a happy hour na cidade. Mas tĂ­nhamos visto um sĂ­tio bem cotado na Internet para comer pizza mesmo ali ao lado!

O nome nĂ£o me inspirava grande confiança (Mas quem chama Pizza Man a um sĂ­tio assim? ahah), mas sĂ³ via boas reviews pela Internet. Por isso, decidimos arriscar!

Primeira coisa boa, nĂ£o tem coperto (a taxa que pagas por usufruires de estares sentado Ă  mesa, da mesa, dos copos, talheres, enfim... uma roubalheira). Segunda coisa boa, Ă©s recebido com um copo de espumante. Oh lĂ¡ lĂ¡! Estou a gostar!



Terceira coisa boa, podĂ­amos ver a cozinha onde se faziam as pizzas, e bem atarefados eles estavam!

Por fim, escolhemos experimentar as pizzas Parmigiana e a Carretiera.

A Pizza Parmigiana levava beringela grelhada, tomate san marzano, manjericĂ£o e mozzarella. Simples, mas tĂ£o boa! E quem diria que a beringela ficava ali tĂ£o bem?



A Pizza Carretiera levava tomate cherry, mozzarella, ricotta e manjericĂ£o, e ainda um azeite picante por cima! Ainda bem que foi o A. quem a escolheu eheh



Apesar de nĂ£o ser a massa tĂ­pica italiana (fina e crocante), pois era alta e crocante e fofa ao mesmo tempo, eu preferi muito mais esta Ăºltima, pois tinha-se o bom dos dois mundos: Crocante nas bordas, e fofinha por dentro. E com o gostinho do forno de lenha... TĂ£o boas!

JĂ¡ sabem, apesar do nome caricato, as pizzas sĂ£o muito boas!
EntĂ£o dec
Pizza Man
Via del Sansovino, 191, Firenze

No dia seguinte, era hora de rumar ao Ăºltimo destino: Roma. Mas antes, molhar os pĂ©s mais uma vez e, desta vez, apanhar um pouquinho de sol (Foi para isso que levei o bikini!).

Entre Florença e Roma, fica a praia de Castiglione della Pescaia, uma praia desta vez com areia (finalmente!) e um mar super cristalino. A Ă¡gua era mais quente, quase como o Algarve, mas ainda nĂ£o chegava lĂ¡. Ainda assim, deu para tomar uns bons banhos, que souberam Ă s mil maravilhas e, em conjunto com trabalhar para o bronze, deu para descansar um pouco os pĂ©s, que começavam a chorar e a pedir para parar :)

Começou a ficar demasiado calor para estar ao sol (e sem chapĂ©u de sol ou a 20€/dia por um...) e comeĂ§Ă¡mos a ver sĂ­tios para comer qualquer coisa. NĂ£o havia muito por onde escolher ali ao pĂ©, pelo que ficĂ¡mos no cafĂ© da praia, que tambĂ©m servia almoços.

Seria a primeira e Ăºltima vez que comemos peixe em ItĂ¡lia. É tĂ£o raro ver peixe para comer, nas ementas! E aqui via-se mais por ser uma zona perto do mar, digo eu.

EntĂ£o decidi-me por um risotto Nero di Sepia, cuja menina (que mal falava inglĂªs) me tinha dito que era peixe. EntĂ£o confiei! O A. pediu peixe espada grelhado.

Qual nĂ£o Ă© o meu espanto quando o risotto nero nĂ£o era nero por ser arroz preto, mas sim por ser feito com tinta de choco e levava lulas! Oh a desilusĂ£o, o horror, a tragĂ©dia (pronto, nĂ£o gosto de lulas). Eu tentei, a sĂ©rio que tentei. Provei, analisei... E dei-me conta que nĂ£o era para mim.



Felizmente, o A. gosta de lulas e trocou comigo (tĂ£o fofiiiinho) e eu fiquei com o peixe espada grelhado. 

O peixe estava um pouco seco para mim, mas de sabor estava bom. E os tomate cherry complementavam muito bem o prato. O A. também gostou bastante do risotto.



No entanto, nĂ£o ficĂ¡mos completamente satisfeitos e ainda havia um ratinho no estĂ´mago, pelo que saĂ­mos e continuĂ¡mos rumo a Roma, com esperança de parar em algum lado para comer mais qualquer coisa.

A fome, afinal, acabou por passar e aguentĂ¡mos atĂ© Roma com as bolachas que tĂ­nhamos na mochila e as quantidades enormes de Ă¡gua que Ă­amos bebendo, tal era o calor.

ChegĂ¡mos jĂ¡ relativamente tarde a Roma (entre quase ficar sem gasolina antes de entregar o carro no aeroporto, esperar por transportes pĂºblicos e fazer o check-in...) e nĂ£o nos apeteceu procurar por happy hours Ă quela hora.

EntĂ£o fomos para a Piazza Santa Maria Maggiore, que ficava perto do hotel, e pedimos o menu turĂ­stico num ristorante lĂ¡ ao lado. Eu sei que devia fugir desses menus, mas a parte financeira tambĂ©m contou para ter sido assim...

Felizmente, tinha um prato que eu queria provar: A Carbonara, que tradicionalmente, nem natas leva, mas sim ovo e muito queijo. O que a internacionalizaĂ§Ă£o faz... 

Pedimos entĂ£o Rigatoni alla Carbonara e, apesar de a massa estar demasiado al dente para mim e quase jurar que era de compra, o molho de ovo com parmesĂ£o era forte e intenso, muito agradĂ¡vel para mim! Infelizmente para o A., que pediu o mesmo, jĂ¡ nĂ£o lhe correu tĂ£o bem, pelo que acabei por comer a maior parte da massa que tinha queijo por cima.



Como segundo pratos, pedimos Frango Ă  Milanese, que nĂ£o foi mais que um panado de frango frito, com batatas fritas das congeladas... Uma desilusĂ£o.



SaĂ­mos sem fome, mas nĂ£o tĂ£o satisfeitos como nas outras refeições.

O dia seguinte começou cedo com uma visita ao Coliseu (pouca fila, yeah!), uma visita a uma exposiĂ§Ă£o de bonecas Barbie (quem me conhece, sabe deste vĂ­cio secreto...) e uns passeios pelas ruas de Roma. Fomos Ă  Fontana di Trevi atirar a moeda para lĂ¡ voltarmos, vimos o PanteĂ£o e a escadaria da Praça de Espanha, onde tantas vezes se faziam grandes desfiles de moda.

Como o calor apertava e apetecia algo docinho, parĂ¡mos numa das muitas gelatarias Grom que se vĂªm por toda a ItĂ¡lia e vieram dois gelatos: Um com pistĂ¡chio e framboesa (para o A.) e o sabor Grom e creme de pasteleiro para mim. Mais uma vez, a cremosidade sempre em alto nĂ­vel e os sabores super deliciosos. Tive medo que o de creme de pasteleiro fosse muito doce, mas afinal era bastante suave, doce no ponto certo!



Pela praça de Espanha, decidimos procurar um sĂ­tio para comer e na Internet falavam muito bem de uma pequena loja que vendia massa em take-away por 4€, e com boas opiniões. Querem lĂ¡ melhor preço?? Fica bem perto da Praça de Espanha e foi relativamente fĂ¡cil de encontrar a lojinha. Felizmente, nĂ£o tinha muita gente (parece que costuma estar cheia!) e entĂ£o pedimos Penne alla Carbonara e Alla Amatriciana (se a memĂ³ria nĂ£o me falha).

O seu sabor era bom mas, mais uma vez, parecia-me demasiado al dente (começo a pensar que "o problema nĂ£o Ă©s tu, sou eu"). Mas foi uma experiĂªncia diferente: Toma lĂ¡ o teu tupperwarezinho e os teus talheres de plĂ¡stico e come onde quiseres. SentĂ¡mo-nos num passeio e desfrutĂ¡mos de uma vista para a Praça de Espanha, de tupperware na mĂ£o eheh (Peço desculpa, mas de tupperware numa mĂ£o e garfo na outra, nĂ£o deu para tirar foto...)

Ă€ tarde, decidimos queimar as calorias e ir a pĂ© atĂ© ao Vaticano e visitar a BasĂ­lica de S. Pedro. Mais uma vez, tinha muita gente, mas foi relativamente rĂ¡pido entrarmos lĂ¡! SĂ³ Ă© pena que nĂ£o possamos levar nem os ombros nem acima do joelho a descoberto, porque ter passado o dia de calças foi um suplĂ­cio para mim (as calças completamente encharcadas de suor, a colarem Ă s pernas... bah). Mas de resto, foi uma visita bastante interessante. NĂ£o particularmente inspiradora a nĂ­vel religioso e atĂ© a nĂ­vel interior (julguei que ia ter alguma inspiraĂ§Ă£o ou epifania), mas a nĂ­vel de beleza arquitectural muito estimulante!

Por fim, despedimo-nos de Roma com uma apericena um pouco mais cara (15€/pessoa) mas muito saborosa! Pedimos um Rossini e um Bellini como aperitivos e, como acepipes, tanta pizza, como mozzarella fresca, pequenas tostas... Eu comi tanta mozzarella que quase enjoei! ahah e o ponto forte da refeiĂ§Ă£o foi o sushi Ă  italiana, que era com mozzarella por dentro, e o creme de tomate com pequenas chips de batata doce/abĂ³bora/cenoura (nĂ£o me julguem, mas honestamente nĂ£o consegui descobrir o que era!)





Mas que despedida!

No dia seguinte, era hora de arrumar tudo e sair do hotel. Fomos fazer as compras das recordações para oferecer e dar mais um pequeno passeio. 

ChegĂ¡mos ao aeroporto, fazer as horas normais de espera e, Ă  noite, chegĂ¡vamos finalmente a casa.

Mas que viagem! Que viagem! TĂ£o enriquecedora, a nĂ­vel cultural, mas principalmente a nĂ­vel gastronĂ³mico! Tudo o que eu queria experimentar, experimentei e nĂ£o pude chegar a casa mais feliz! :)

Recomendo esta pequena aventura a todos! NĂ£o Ă© barata, Ă© cansativa, dĂ¡ cabo de nĂ³s... Mas no fim, tudo compensou! :)

No dia seguinte, ainda fomos a Cantanhede, Ă  Expofacic e pude trazer para casa mais umas coisinhas boas para experimentar: fruta desidratada e cristalizada. Neste caso, Hibisco, MelĂ£o, Mirtilo, Papaia, Toranja, AloĂ© Vera, Casca de LimĂ£o, AnanĂ¡s com Beterraba, Casca de Lima e Kiwi! Para quando te apetece algo doce, vais ao saquito e roubas um bocadinho :)



O nosso objectivo era jantar por lĂ¡, mas era tanta gente Ă  espera em praticamente todas as tasquinhas, que preferimos fugir de lĂ¡ e procurar algo na zona. AcabĂ¡mos por dar com o restaurante Dom Fininho e Ă­amos comer algo simples, como uma carne grelhada mas, ao olharmos para a mesa ao lado, nĂ£o pudemos deixar de mudar a nossa escolha e ir para o tĂ£o famoso prato de lĂ¡, o Festival de Marisco!

NĂ£o Ă© barato, (22€/pessoa), mas Ă© marisco completamente Ă  discriĂ§Ă£o, quantas travessas quiserem! AlĂ©m disso, senti-me uma diva de uma novela mexicana durante cerca de 20 minutos (com espectadores e tudo), pois estive com uma ostra na mĂ£o durante esse tempo todo, a ponderar se ia experimentar ou nĂ£o! Diga-se a verdade, aquilo de bom aspecto nĂ£o tem nada! Quem terĂ¡ sido o primeiro a pensar que aquilo tĂ£o feio poderia ser bom para comer??



Mas lĂ¡ me decidi e, apĂ³s duas tentativas (porque pensava que a ostra estava despegada e afinal nĂ£o), lĂ¡ engoli aquilo, sem mastigar sem nada! E nĂ£o Ă© que afinal atĂ© Ă© bom? Tinha muito medo do sabor a mar, mas azedo, sabem? Mas nĂ£o, Ă© um sabor a mar, mas suave, fresquinho! Afinal, o drama compensou e valeu a pena ter experimentado! :)

Peço desculpa pelo testamento que aqui coloquei, mas nĂ£o podia deixar de partilhar com vocĂªs esta aventura tĂ£o gratificante!

Espero que gostem deste relato e que vos deixe com vontade de viajar atĂ© ItĂ¡lia!

Beijinhos

Sabor de Bolso








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