#156 | Red Velvet de beterraba
Dia 36 (19 de Abril de 2020).
Mais um domingo, desta vez, cheio de sol.
Hora de lavar mais roupa, mas também dia para descansar.
Dia para ver um filme (Shazam, engraçado!), dia para rever tesourinhos de infância (Digimon, que saudades!) e dia também para começar a leitura.
Desta vez, "Sinal de Vida", de José Rodrigues dos Santos. Não conheço a história, mas já li alguns livros dele e gosto muito.
E já tive o prazer de o conhecer em pessoa! Muito simpático, atencioso e bem mais alto do que eu pensava.
Coisas que não interessam à parte, hoje trago-vos uma receita doce.
Dá algum trabalho, mas como vêem pelo resultado final, fica muito bonito.
Trago-vos o famoso bolo red velvet, mas com base no que se diz que poderá ter sido uma das receitas originais.
O bolo é de origem americana e diz-se que ficou famoso durante a Segunda Guerra Mundial.
Com o racionamento dos bens alimentares e a abundância da beterraba (da qual também se extrai açúcar), originou-se este bolo, ficando vermelho devido à água em que as baterrabas eram cozidas.
Hoje em dia, a sua cor vem, geralmente, do uso de corantes alimentares e é recheado com queijo creme.
Por isso, hoje este red velvet é de beterraba. Não fica igual ao que vocês costumam comprar ou fazer das receitas mais conhecidas, mas garanto que fica igualmente bom!
Esta receita leva beterraba crua em vez de cozida, porque tem tendência a oxidar menos que a cozida. Além disso, o vinagre irá ajudar a manter a sua cor.
Não esperem um bolo tão avermelhado como os bolos com corante mas, se quiserem, podem adicionar umas gotas para avivar a cor.
Mais um domingo, desta vez, cheio de sol.
Hora de lavar mais roupa, mas também dia para descansar.
Dia para ver um filme (Shazam, engraçado!), dia para rever tesourinhos de infância (Digimon, que saudades!) e dia também para começar a leitura.
Desta vez, "Sinal de Vida", de José Rodrigues dos Santos. Não conheço a história, mas já li alguns livros dele e gosto muito.
E já tive o prazer de o conhecer em pessoa! Muito simpático, atencioso
Coisas que não interessam à parte, hoje trago-vos uma receita doce.
Dá algum trabalho, mas como vêem pelo resultado final, fica muito bonito.
Trago-vos o famoso bolo red velvet, mas com base no que se diz que poderá ter sido uma das receitas originais.
O bolo é de origem americana e diz-se que ficou famoso durante a Segunda Guerra Mundial.
Com o racionamento dos bens alimentares e a abundância da beterraba (da qual também se extrai açúcar), originou-se este bolo, ficando vermelho devido à água em que as baterrabas eram cozidas.
Hoje em dia, a sua cor vem, geralmente, do uso de corantes alimentares e é recheado com queijo creme.
Por isso, hoje este red velvet é de beterraba. Não fica igual ao que vocês costumam comprar ou fazer das receitas mais conhecidas, mas garanto que fica igualmente bom!
Esta receita leva beterraba crua em vez de cozida, porque tem tendência a oxidar menos que a cozida. Além disso, o vinagre irá ajudar a manter a sua cor.
Não esperem um bolo tão avermelhado como os bolos com corante mas, se quiserem, podem adicionar umas gotas para avivar a cor.
#156 | Red Velvet de beterraba
Ingredientes (para 1 bolo de 16 cm com 2 andares e uma camada de recheio)
Bolo
. 250 gr de farinha de trigo sem fermento
. 15 gr de cacau em pó sem açúcar
. 1 e 1/2 colheres de chá de fermento em pó
. 1/2 colher de chá de sal fino
. 2 ovos
. 2 colheres de chá de baunilha
. 250 gr de beterraba descascada e crua, triturada
. 2 colheres de sopa de vinagre de sidra
. 75 ml de leite
. 125 gr de manteiga sem sal, à temperatura ambiente
. 200 gr de açúcar granulado branco
. Corante alimentar vermelho (opcional - eu não usei)
Recheio
. 200 ml de natas bem frias
. Gotas de sumo de limão
. 2 colheres de sopa de açúcar granulado branco
. 200 gr queijo creme
. 100 gr queijo mascarpone
. 1 colher de chá de aroma de baunilha
. 1 chávena de açúcar em pó
1. Bolo: Forra uma forma de 16 cm de diâmetro com papel vegetal.
2. Pré-aquecer o forno a 180º.
3. Numa taça, peneirar a farinha, cacau, fermento e sal. Reservar.
4. Bater os ovos e adicionar a baunilha e o corante. Reservar.
5. Misturar a beterraba triturada com o vinagre e com o leite. Reservar.
6. Numa batedeira com raquete/pá, bater bem a manteiga com o açúcar até ficar fofo e clarinho.
7. Adicionar os ovos, batendo bem.
8. Desligar a batedeira e adicionar 1/3 dos secos peneirados, batendo apenas para misturar.
9. Adicionar 1/2 da beterraba e bater novamente.
10. Repetir os processos anteriores, intercalando 1/3 dos secos com a restante metade da beterraba.
11. Colocar a massa na forma e levar a assar durante cerca de 50 minutos ou até o teste do palito sair limpo.
12. Deixar arrefecer antes de desenformar.
13. Recheio e cobertura: Bater as natas com as gotas de sumo de limão, adicionando, aos poucos, o açúcar granulado branco, até ficar em chantilly.
14. Noutra taça, bater o queijo creme com o mascarpone.
15. Adicionar o açúcar em pó e a baunilha e voltar a bater.
16. Envolver o chantilly delicadamente no queijo creme batido.
Para já e porque a vida é de percalços, conto-vos um segredo: este bolo teve algumas peripécias.
A luz faltou a meio e tive de aguardar que voltasse a chegar para que ele terminasse de cozer.
Ficou mais "enqueijado" que o que era suposto (o bolo iria ficar sempre mais húmido que o dito "normal" devido à presença da beterraba), pois esteve demasiado tempo à espera em temperatura desajustada.
Mas ficou muito saboroso!
Fica com um sabor intenso a beterraba, aviso já. Mas eu adoro. Por isso, para mim está óptimo.
Como vêem, a sua cor não é tão intensa como a que o corante dá mas, assim, também têm a certeza que têm um bolo mais natural, com menos "tralha".
O recheio não é muito doce, devido ao queijo creme e mascarpone. Mas fica um bonito contraste de sabores com o doce do bolo.
Tenham em atenção que este recheio não gosta de muito calor, pois começa a liquidificar. Se não forem usar já, é melhor colocarem no frio. Mas também não esperem muito porque o chantilly vai perdendo ar e, consequentemente, a sua estrutura, ficando muito mole.
Eu usei a famosa técnica do naked cake, em que se monta o bolo só até à crumbcoat (a camada fininha de creme com migalhas), que lhe dá um look mais rústico, mas muito bonito e clean.
Decorei com frutos vermelhos e alecrim, que ficam muito bem juntos e dão ainda mais cor ao bolo.
Mas podem decorar com o que quiserem! Outra forma comum de decorarem é com as próprias migalhas do bolo, ao acertarem o bolo para fazer camadas.
Com duas receitas tão simples, se faz um bolo delicioso e muito, muito bonito.
Perfeito para começar uma semana!
Sabor de Bolso
Ingredientes (para 1 bolo de 16 cm com 2 andares e uma camada de recheio)
Bolo
. 250 gr de farinha de trigo sem fermento
. 15 gr de cacau em pó sem açúcar
. 1 e 1/2 colheres de chá de fermento em pó
. 1/2 colher de chá de sal fino
. 2 ovos
. 2 colheres de chá de baunilha
. 250 gr de beterraba descascada e crua, triturada
. 2 colheres de sopa de vinagre de sidra
. 75 ml de leite
. 125 gr de manteiga sem sal, à temperatura ambiente
. 200 gr de açúcar granulado branco
. Corante alimentar vermelho (opcional - eu não usei)
Recheio
. 200 ml de natas bem frias
. Gotas de sumo de limão
. 2 colheres de sopa de açúcar granulado branco
. 200 gr queijo creme
. 100 gr queijo mascarpone
. 1 colher de chá de aroma de baunilha
. 1 chávena de açúcar em pó
Preparação
2. Pré-aquecer o forno a 180º.
3. Numa taça, peneirar a farinha, cacau, fermento e sal. Reservar.
4. Bater os ovos e adicionar a baunilha e o corante. Reservar.
5. Misturar a beterraba triturada com o vinagre e com o leite. Reservar.
6. Numa batedeira com raquete/pá, bater bem a manteiga com o açúcar até ficar fofo e clarinho.
7. Adicionar os ovos, batendo bem.
8. Desligar a batedeira e adicionar 1/3 dos secos peneirados, batendo apenas para misturar.
9. Adicionar 1/2 da beterraba e bater novamente.
10. Repetir os processos anteriores, intercalando 1/3 dos secos com a restante metade da beterraba.
11. Colocar a massa na forma e levar a assar durante cerca de 50 minutos ou até o teste do palito sair limpo.
12. Deixar arrefecer antes de desenformar.
13. Recheio e cobertura: Bater as natas com as gotas de sumo de limão, adicionando, aos poucos, o açúcar granulado branco, até ficar em chantilly.
14. Noutra taça, bater o queijo creme com o mascarpone.
15. Adicionar o açúcar em pó e a baunilha e voltar a bater.
16. Envolver o chantilly delicadamente no queijo creme batido.
Para já e porque a vida é de percalços, conto-vos um segredo: este bolo teve algumas peripécias.
A luz faltou a meio e tive de aguardar que voltasse a chegar para que ele terminasse de cozer.
Ficou mais "enqueijado" que o que era suposto (o bolo iria ficar sempre mais húmido que o dito "normal" devido à presença da beterraba), pois esteve demasiado tempo à espera em temperatura desajustada.
Mas ficou muito saboroso!
Fica com um sabor intenso a beterraba, aviso já. Mas eu adoro. Por isso, para mim está óptimo.
Como vêem, a sua cor não é tão intensa como a que o corante dá mas, assim, também têm a certeza que têm um bolo mais natural, com menos "tralha".
O recheio não é muito doce, devido ao queijo creme e mascarpone. Mas fica um bonito contraste de sabores com o doce do bolo.
Tenham em atenção que este recheio não gosta de muito calor, pois começa a liquidificar. Se não forem usar já, é melhor colocarem no frio. Mas também não esperem muito porque o chantilly vai perdendo ar e, consequentemente, a sua estrutura, ficando muito mole.
Eu usei a famosa técnica do naked cake, em que se monta o bolo só até à crumbcoat (a camada fininha de creme com migalhas), que lhe dá um look mais rústico, mas muito bonito e clean.
Decorei com frutos vermelhos e alecrim, que ficam muito bem juntos e dão ainda mais cor ao bolo.
Mas podem decorar com o que quiserem! Outra forma comum de decorarem é com as próprias migalhas do bolo, ao acertarem o bolo para fazer camadas.
Com duas receitas tão simples, se faz um bolo delicioso e muito, muito bonito.
Perfeito para começar uma semana!
Sabor de Bolso
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