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  Sabor de Bolso

Como sabem, eu gosto muito de fazer bolos. Não é todos os dias nem todas as semanas, mas vai aparecendo um bolinho de vez em quando, para adoçar a boca.

A primeira fase é pesquisar e inspirar-me. Obviamente que, hoje em dia, a Internet é uma das ferramentas mais usadas, mas os livros e cadernos de receitas também fazem parte delas.

Neste caso, foi a Rosa que me inspirou. A Rosa tem um blog, o Be nice, make a Cake, que é das minhas referências de inspiração. Receitas simples, fáceis e delicosas.

E foi lá que me deparei com esta receita. Bolo mágico de limão.

Como assim, bolo mágico? Mágico porquê?.

Porque a partir de uma única massa, obtemos uma sobremesa de três camadas. Sim! Camadas tipo fudge, pudim e bolo! 

Curiosos? Espreitem a receita e a explicação abaixo e toca de pôr as mãos na massa!

#205 | Bolo "mágico" de limão

Ingredientes (para 1 forma quadrada de 22 cm)

. 4 claras
. 4 gemas
. 150 gr de açúcar
. Raspa de 1 limão
. 150 gr de manteiga derretida e arrefecida
. 100 gr de farinha de trigo T55 sem fermento, peneirada
. 500 ml de leite morno 

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 150º e untar a forma com manteiga/desmoldante e papel vegetal.
2. Bater as claras em castelo. Reservar.
3. Bater as gemas com o açúcar e o limão até ficar uma mistura fofinha e esbranquiçada.
4. Adicionar a manteiga e voltar a bater.
5. Juntar a farinha e bater.
6. Adicionar o leite e voltar a bater.
7. Fora da batedeira, envolver as claras em castelo.
8. Verter a massa para a forma e levar a assar durante cerca de 50 minutos ou até o teste do palito sair limpo.
9. Deixar arrefecer ligeiramente e levar ao frio, pelo menos, 3 horas.
10. Desenformar e servir.

E acreditem, cria mesmo as 3 camadas! 

Porquê? Ciência.

Esta massa é mais líquida que as massas de bolo que costumamos ver e fazer. Além disso, é assada a uma baixa temperatura, dando tempo para a massa assentar e dividir-se em camadas.

A camada de baixo é criada pela mistura das gemas com a farinha, adensando-se em baixo. A camada do meio é criada pela grande proporção de leite em relação à farinha, tornando-se numa camada tipo pudim ou leite creme. A camada de cima é feita pelas claras envolvidas na massa, que sobem e cozinham por último.

Como vêem, fica um bolo muito bonito e visualmente atraente.

Adoro amarelo e este bolo fica tão apetitoso com esta cor!


Além disso, tem o toque ácidico e aromático do limão, que é sempre aquele sabor que nunca falha e toda a gente gosta.



A camada de baixo é mais densa e um pouco mais rica, que contrasta com a leveza da camada do meio. A camada de cima é semelhante a um bolo de claras, espumoso e levezinho, com o toque subtil do limão.

A conjugação de todas as camadas na boca é uma combinação interessante de texturas.


Não é magia nem bruxaria, mas que é interessante, lá isso é.

E o melhor é que existem milhares de versões desta receita base. Eu ainda só experimentei esta, mas uma versão de chocolate e caramelo está a formar-se na minha cabeça :)

Com os mesmos ingredientes com que fariam um bolo mais comum, podem surpreender os vossos convidados e família com uma sobremesa de três camadas, como um truque de magia!

Mostrem-me as vossas experiências e passem pelo Facebook e Instagram onde podem encontrar esta e muitas mais receitas. Deixem o vosso like e partilhem :)

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A chuva consegue ser mais teimosa do que eu.

Estiveram uns quantos dias tão bonitos, mesmo a convidar para um passeio higiénico e uma bebida fresca nas esplanadas agora abertas. Infelizmente, por causa de uns quantos que não sabem cumprir as regras, podemos ver vedadas novamente essas liberdades que agora nos soam como um luxo.

Apenas viver um dia de cada vez, dizem. A incerteza é muita, a ignorância e intolerância às regras também. Vamos ver quem ganha...

À parte desses dilemas da sociedade (porque mal tenho saído de casa e tenho a consciência plenamente tranquila quanto ao cumprimento das regras), estou eu na cozinha a olhar para a chuva porque, com este tempo, o que apetece mesmo é uma chávena de chá, lareira acesa e uma fatia de bolo.

Mas não me apetece sujar loiç,a não me apetece ter muito trabalho. 

E não é que há um bolo assim perfeito para mim? 


#204 | Bolo de laranja inteira

Ingredientes (para 1 forma de buraco de 22 cm)

. 400 gr de laranja (com casca e tudo)
. 2 ovos
. 180 ml de óleo (usei de girassol)
. 300 gr de açúcar granulado branco
. 1/4 colher de chá de sal fino
. 280 gr de farinha de trigo (T55) sem fermento
. 12 gr de fermento em pó

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 170º.
2. Untar a forma com desmoldante ou manteiga e farinha. Reservar.
3. Num processador de alimentos, triturar todos os ingredientes, menos a farinha e o fermento, até ficar uma pasta. Verter para uma taça.
4. Adicionar a farinha e o fermento e envolver, com varas, até ficar homogéneo.
5. Verter a massa para a forma e levar a assar durante cerca de 40 minutos ou até o teste do palito sair limpo.

E está feito. 

Não há (quase) louça suja, não há trabalho de braço. Só o tempo de espera para o bolo cozer. Aí, lamento, a paciência é uma virtude :)

O bolo fica fofinho e bem húmido. O sumo da laranja ajuda muito nisso.


Podem ver os pedacinhos de laranja na massa. Eu adoro sentir a surpresa ácida que esses pedacinhos dao na boca. Mas, se não apreciarem, basta que descasquem as laranjas antes de as triturarem, desde que fiquem à mesma com 400 gr de laranja.

Tal como esperado, é um bolo bastante aromático e saboroso, devido ao citrino que tem. Acredito que fazer o mesmo com qualquer outro citrino irá resultar num bolo igualmente delicioso ao palato e ao olfacto.





Desculpem não haver mais fotos do bolo inteiro mas... não fui a tempo. Os gulosos cá de casa foram comento e, num ápice, já não havia bolo suficiente para uma fotografia mais decente...

Parece-vos um bom motivo para não haver foto, não acham? :)

Não se esqueçam, se fizerem a receita, comentem aqui e dêem-me o vosso feedback.

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Mais uma semana passada. Em casa, a procrastinação torna-se aliciante, mas é preciso ser mais teimoso do que ela.

Entre algumas bricolages, jardim, quintal, pilates e passeios higiénicos, o tempo passa.

E claro, tempo na cozinha também.

É por isso que este blog existe.

Hoje trago-vos uma receita de um blog a que eu recorro algumas vezes para procurar algo fácil, rápido, delicioso e (mais) saudável.
Para variar, não me desiludiu.

A Mamã Paleo tem muito boas ideias e esta tomatada de atum piscou-me o olho nas minhas pesquisas para a organização das refeições.

Dei o meu toque, claro, e ficámos fãs!

#203 | Tomatada de atum
(receita base da Mamã Paleo)

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 2 latas de atum ( eu usei ao natural)
. 2 ovos
. 1 lata pequena de tomate pelado picado
. 1 cebola média picada
. 1 dente de alho picado
. 1/2 pimento vermelho em juliana fina
. azeitonas q.b.
. coentros secos picados q.b.
. azeite q.b.
. sal e pimenta preta q.b.

Preparação

1. Numa frigideira, refogar o tomate e o alho num fio de azeite.
2. Tapar e deixar cozinhar em lume brando, deixando apurar, cerca de 3 minutos.
3. Juntar a cebola, pimento, atum, um pouco dos coentros e os temperos, mexendo bem.
4. Deixar cozinha cerca de 5 minutos até o pimento começar a amolecer.
5. Abrir 2 pequenos espaços e colocar os ovos. Tapar e deixar cozinhar mais 2 a 3 minutos ou até a clara ficar cozida (opaca) mas a gema ainda líquida (apenas com a capa).
6. Retirar do lume, polvilhar com mais coentros e juntar as azeitonas.

Super rápido de fazer, a sério. Suja pouca loiça e não dá trabalho nenhum.



Nós que gostamos de atum e ovo, foi uma maneira diferente de o comer. 

O molho fica muito saboroso, com a acidez e doçura do tomate a constrastar com o sabor mais salgado do atum.

O sabor do ovo também está bastante presente, então com a gema líquida a escorrer por cima do resto... Hum, tão bom!

O pimento dá-lhe um toque mais intenso, já que o seu sabor está presente. Se não apreciarem, experimentem descascá-lo para o tornar mais doce, omitam da receita ou até substituam por outro legume que vocês gostem mais (cenoura, beterraba ou aipo).


As azeitonas foram só para mim, que o A. não aprecia. Mas fica delicioso no prato, já que lhe dá outro nível de acidez que o tomate não atinge. Isto porque utilizei azeitonas caseiras verdes. Se usarem das pretas, terão outro sabor bastante presente (característico da azeitona preta) mas não tão acídico como o da verde.

Nós acompanhámos com uma salada de alface (já que tomate já havia) mas, se quiserem juntar um hidrato, experimentem com arroz integral (que sempre é mais saudável).

Não se esqueçam, se fizerem a receita, comentem aqui e dêem-me o vosso feedback.

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Com mais dias passados em casa, torna-se necessário organizar as refeições semanais para que não se andem com sobras ou comida congelada durante muito tempo.

Pelo menos, para mim, isso é importante. Além de que se deve ir variando as refeições ao longo da semana.

Por isso, andei de volta do congelador para gastar o que de mais antigo lá havia. 

E havia umas maravilhosas chouriças caseiras. Deliciosas, mas que têm de ser comidas com muita moderação. Por isso, acabam por durar bastante tempo.

Mas estava na hora de gastar o que faltava delas.

E então, adaptei a receita de risotto para o que tinha cá por casa e não é que saiu um óptimo almoço?


#202 | Risotto de tomate e chouriça

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 2 litros de água ou caldo de legumes
. 1 tomate em cubos
. 70 gr de polpa de tomate
. 1/2 cebola picada
. 1/4 colher de chá de alho em pó (podem usar 1 dente de alho picado - como já tinham acabado, usei do em pó)
. 200 gr de arroz para risotto (arbório, carnaroli, etc)
. 150 ml de vinho tinto
. 1/2 chouriça
. q.b. queijo ralado (de preferência parmesão - eu usei mozzarela porque era o que tinha em casa)
. Sal e pimenta
. Alecrim (usei fresco)
. Azeite
. 1 noz de manteiga (usei sem sal)

Preparação

1. Num tacho, aquecer a água ou caldo de legumes.
2. Noutro tacho, aquecer o azeite e refogar a cebola, tomate e chouriça, até a cebola amolecer e a chouriça largar alguma gordura.
3. Juntar o alho em pó, arroz e polpa de tomate, deixando cozinhar até o arroz ficar translúcido e mexendo sempre. Temperar com sal.
4. Refrescar com o vinho tinto e adicionar o alecrim.
5. Quando o vinho evaporar quase todo, ir juntando conchas de água/caldo até o arroz estar cozinhado, adicionando mais água/caldo sempre que a concha anterior evaporar quase toda, e mexendo sempre.
6. Fora do lume, adicionar a manteiga e o queijo e envolver para derreter bem.
7. Rectificar temperos se necessário.

Que maravilha de almoço.

Com este tempo meio indeciso, ainda sabe bem ter o estômago reconfortado.


Tem um sabor intenso, que conjuga vários níveis de paladares. Começam por sentir o sabor do queijo que usaram. Parmesão há-de ficar excelente, mas como vos disse, o objectivo desta vez era acabar com as sobras dos frios. Daí ter sido com mozzarella. Fica com um sabor mais suave, mas delicioso na mesma.

Depois sentem o agridoce do tomate, que vem dar uma frescura ao prato. Assim como o vinho tinto, que é mais presente que o vinho branco geralmente utilizado. 

E depois o salgado, untuoso e característico sabor da chouriça. Este sabor irá depender do tipo de chouriça que usam.

Há ainda uns toques do alecrim, que pode ser mais ou menos intenso, consoante a quantidade e o vosso gosto.

Para mim, uma combinação perfeita entre todos estes elementos.


O arroz quer-se cozido, mas não empapado. Apesar de ser um arroz que tem bastante goma, não fica tipo betume. Cremoso, diria eu.

Eu gosto dele mais bem cozido, um pouco depois do al dente. Crucifiquem-me os puristas, mas eu gosto assim. Vocês deixam no ponto que mais gostarem, tendo em conta que ele continua a cozer mais uns minutos até ser servido e que não convém esperarem muito para o comer, senão seca e fica mais empapado.


E como é uma receita para aproveitarem as sobras, podem adaptar ao que vocês têm perdido aí por casa. Usem outro tipo de enchido ou charcutaria, juntem legumes, troquem a erva aromática por outra... Enfim, as possibilidades são infinitas.

Usem e abusem desta receita versátil e mostrem-me as vossas iguarias! Podem comentar aqui depois do post, no Facebook ou no Instagram.

São todos bem vindos :)

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Hoje é dia da Nutella, sabiam?

Não costumo ligar a estas coisas dos dias mas, com o confinamento, tento arranjar várias coisas para me entreter e ajudar a passar o tempo.

Desde a leitura à bricolage, a cozinha é lugar de passagem e paragem obrigatória.

E, naquele tempo morto de deslizar o dedo pelas redes sociais, deparei-me com o Dia da Nutella.

Hoje.

E porque não?

Vamos lá celebrar este dia!

#201 | Tarte de Nutella

Ingredientes (para 4 tartes de cerca de 12 cm)

. 50 gr de farinha de amêndoa
. 150 gr de farinha sem fermento
. 80 gr de manteiga em pomada
. 1 gema
. 50 gr de açúcar
. raspa de 1/2 limão
. Nutella q.b.

Preparação

1. Numa batedeira com raquete ou à mão, misturar as farinhas com a manteiga, gema, açúcar e raspa de limão. A massa fica um pouco seca, mas aglomera-se bem.
2. Envolver em película aderente e levar ao frio 30 minutos.
3. Pré-aquecer o forno a 180º.
4. Untar formas de tarteletes ou formas de queques com manteiga e farinha (eu não o fiz porque as formas eram de silicone).
5. Tender a massa com cerca de 3 mm e dispor nas formas.
6. Picar a massa com um garfo e dividir a Nutella pelas formas.
7. Levar ao forno cerca de 20 minutos ou até a massa dourar.


É uma receita que não demora quase nada a fazer. Requer tempo devido ao repouso e cozedura da massa mas, de resto, não tem nada que saber!


A amêndoa confere-lhe um pouco mais de sabor a frutos secos, que combina muito bem com a Nutella. Acredito que com farinha de avelã, o resultado seja igualmente delicioso.

A massa é crocante, mas desfaz-se na boca. 


O recheio... Bem, o recheio é Nutella. O que é que eu posso dizer mais, que não seja que o recheio é delicioso e decadente?

Vocês sabem bem o sabor que a Nutella tem.

Ainda há tempo para celebrar este dia! Mãos na massa e Feliz dia Nutella para todos! 


Sabor de Bolso
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O nosso limoeiro está em força.

Cada vez nos dá mais limões, lindos, aromáticos e saborosos (não, não os comemos como se fossem laranjas).

E, como acontece quase sempre com a fruta sazonal, na época deles temos muitos limões. E não se sabe o que se há-de fazer com eles.

Nos últimos dias, mostrei-vos uma receita deliciosa e muito fácil de fazer para um lanche. Que usava lemon curd. E eu fiquei de vos mostrar como fazer esta maravilha.

Eu adoro limões. Adoro citrinos em geral, mas o limão está em primeiro lugar.E como eu adoro lemon curd.

Para vos contextualizar, lemon curd é, em português, coalhada de limão. E o que quer isto dizer? Quer dizer que esta receita, de origem inglesa, se chama curd devido à sua consistência e textura, semelhante a um iogurte cremoso (leite talhado, por assim dizer).

No entanto, no que toca aos curds de frutas, eles são cozinhados até antes de talharem, de modo a ficarem cremosos.

O lemon curd é um elemento muito versátil, podendo ser usado como recheio de bolos, como elemento de uma mousse (um exemplo é o tal lanche de iogurte com lemon curd que vos mostrei), ou como elemento para barrar numa tosta ou em pão.

Dá para fazer muita coisa!

#200 | Lemon Curd

Ingredientes (para cerca de 400 ml de lemon curd)

. Sumo e raspa de 4 limões (sim 4!)
. 2 ovos
. 2 gemas
. 120 gr de açúcar (usei amarelo, mas podem usar do granulado branco)
. 130 gr de manteiga em pedaços pequenos (usei sem sal, mas podem usar com sal)
. 1 pitada de sal (se usarem manteiga com sal, não ponham)

Preparação

1. Num tacho, misturar todos os ingredientes, com varas. Tenham em atenção que os ovos e gemas devem ficar muito bem misturados, ou podem ficar com fios de ovos cozidos. Não se preocupem de a manteiga não dar para misturar, ela vai derreter depois.
2. Em lume médio-baixo, cozinhar a mistura, mexendo sempre com espátula (para não agarrar), até engrossar (demorou-me cerca de 5 minutos, mas vai depender da potência com que estão a cozinhar).
3. Retirar do lume e coar o preparado para uma taça, para garantir que não vão caroços, raspa ou os tais fios de ovo cozido.
4. Cobrir com película aderente a colar na superfície (para não criar crosta) e levar ao frio até arrefecer.
5. Transferir para um frasco ou recipiente hermético. Dura cerca de 2 semanas no frio.

Aviso já que esta receita "não é para meninos"! É soberba, deliciosa, perfeita. Mas é ácida, doce, pungente e intensa.

Para quem adora limão como eu, está perfeita assim. Mas aviso que o sabor está bem presente.

Para quem prefere coisas mais doces ou menos fortes, pode estranhar. Mas eu aconselho SEMPRE a provar primeiro antes de fazer juízos de valor. E ir adaptando ao nosso gosto.



Podem reduzir a quantidade de raspa e sumo de limão, para não ficar tão forte. Podem juntar um pouco mais de açúcar, mas não vos garanto o mesmo resultado, já que não testei de outra forma.

Há quem junte a manteiga bem fria apenas no fim, pois confere um pouco mais de brilho. Já fiz das duas formas e não notei grande diferença. Eu escolhi a versão mais prática, mas fica ao vosso critério de experimentarem e verem.



Vejam a textura cremosa e indulgente que o lemon curd tem:




Não dá logo vontade de comer?

Eu como lemon curd à colher, sem mais nada. Como um pequeno treat a meio da manhã ou da tarde.

Mas para começar, se calhar, o melhor é misturar num iogurte grego natural, numa granola ao pequeno-almoço, numa tosta com um pouco de queijo fresco, quem sabe.

Para contrabalançar o potente sabor que este menino tem.

Se forem aventureiros como eu, atirem-se de cabeça a uma colherada sem mais nada! :)

Aproveitem esses deliciosos limões que têm aí por casa e contem-me a vossa experiência

Sabor de Bolso
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E voltamos nós ao mesmo.

Mais um confinamento. Mais uma consequência do típico comportamento de "não quebrar as regras", procurando incessantemente uma forma de as contornar.

E, por isso, como meninos mal comportados que somos, voltámos para casa.

Portanto, volto a virar-me para a parede e a pensar "o que vou fazer durante estes dias"?

E claro, a cozinha é uma das coisas.

Hoje, trago-vos uma receita feita pela minha mãe. Uma experiência que ela própria fez e depois passou-me o testemunho.

A primeira vez que fiz, pensei que estava a fazer mal, até conversar com a minha mãe e perceber que afinal a "tarte" é mesmo assim. Vocês vão perceber o que eu quero dizer.

E tenho a dizer-vos, é muito, muito boa!

#199 | "Tarte" de couve e chouriça


Ingredientes (para 1 "tarte" de +/- 20 cm)

. 1 cebola pequena picada
. 2 dentes de alho picados
. 12 colheres de sopa de farinha de trigo sem fermento
. 1 colher de chá de fermento em pó
. 1 copo pequeno de leite (+/- 200 ml)
. 3 ovos M
. 1/2 couve coração de boi, ralada ou cortada em juliana fina
. 1 chouriça sem pele, cortada em pedaços pequeninos
. Azeite q.b.
. Pimenta preta, orégãos e sal fino q.b.
. Queijo mozzarella ralado (eu não usei - esqueci-me de o pôr)

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 180º.
2. Numa frigideira com um fio de azeite, em lume médio, saltear a cebola, o alho e a couve.
3. Quando a couve amolecer, juntar a chouriça e temperar com sal, pimenta e orégãos (como a chouriça já era bem temperada, não precisei de adicionar sal). Reservar,
4. Untar uma tarteira com manteiga ou desmoldante e pôr papel vegetal na base.
5. Numa taça, misturar a farinha com o fermento, leite e ovos.
6. Colocar a massa na tarteira e verter o preparado de couve e chouriça por cima. Este preparado irá afundar-se um pouco na massa.
7. Colocar o queijo por cima e levar ao forno até dourar por cima.


Como podem ver, de tarte tem pouco :)

Eu, na primeira vez que fiz, achei a massa demasiado mole para ser uma tarte. Estava à espera que fosse uma massa para tender. Então coloquei mais farinha... E a massa continuava mole.

Tive de ligar à minha mãe para perceber porque raio a massa era tão mole e eu não conseguia pôr na tarteira. Foi aí que ela me explicou: Esta massa não é para tender. É mais uma massa tipo bolo.

Aaaah, ok. Assim faz sentido. 

Afinal não é uma tarte. É uma "tarte" :)



Fica uma massa fofinha, mas de sabor mais neutro, pois o "recheio" já tem bastante sabor. Se acharem que precisa de um temperozinho, sintam-se à vontade para temperar como mais gostarem.

Tal como disse na preparação, eu não coloquei sal no "recheio" porque a chouriça era bastante aprimorada, por assim dizer. A gordura e sabor que a chouriça largou na frigideira chegou para dar a quantidade necessária de sal. Vão provando e rectificando à medida que vão fazendo.


Ao cozinhar a couve, não deixem a cebola e alho dourar muito. O intuito é ela amolecer e ficar translúcida, cozinhando mais lentamente. A couve apenas precisa de amolecer um pouco, não é necessário deixar cozinhar muito (como eu deixei...), porque ela termina de cozinhar no forno e não fica muito rija.


Podem substituir a chouriça por outro enchido que vocês gostem, como por exemplo, linguiça ou até farinheira! Humm, farinheira parece-me muito bem...

A mesma coisa para o queijo usado. O mozzarella é um pouco mais neutro que outros queijos e, como já tem o sabor intenso da chouriça, complementa-se bem. Mas facam experiências, não tenham medo! Usem parmesão, queijo da ilha, blue cheese (ui!)... O que vos apetecer! O vosso palato vos dirá o que gosta mais.




Experimentem a fazer esta menina aí por casa e depois digam-me como correu :)

E já sabem. Protejam-se e fiquem em casa.

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Marta Martins
. Cozinheira de profissão .
. Pasteleira de ♡ .

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