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  Sabor de Bolso

Dia 17 (31 de Março de 2020).

E com isto, 17 dias já lá foram. Parece que passaram meses. Uma pessoa já nem tem bem noção dos dias, das horas. E, com a mudança da hora, pior ainda.

O ser humano é um bicho de hábitos e custa a adaptar-se. Mas aos poucos, todos estamos a fazer o nosso papel e a contribuir para a saúde, não só a nossa como a de todos.

Tal como já disse em posts anteriores, ao jantar, comemos sempre sopa e, quando apetece, um prato mais ligeiro a seguir: Uma salada de atum, de frango ou até só de ovo.

Mas, desta vez, quis experimentar a fazer guacamole. Nunca tinha feito e parecia-me o snack perfeito para terminar o jantar e ir petiscando conforme se via um filme.

Guacamole é uma iguaria de origem mexicana. É um molho espesso que, tradicionalmente, se acompanha com pico-de-galo (uma espécie de vinagrete) e natas azedas.

No entanto, muitas vezes, é usado como entrada e é acompanhado de nachos para ir buscar pedaços do molho e comer assim.

E assim foi. Guacamole caseiro com nachos caseiros, pois claro.

Hoje trago-vos a receita do guacamole e, amanhã, já sabem: receita de nachos!


#139 | Guacamole

Ingredientes (para 1 taça pequena)

. Polpa de 1 abacate
. 1 dente de alho bem picado
. 1 colher de sopa de azeite
. Sumo de 1/2 lima
. Sal fino
. Pimenta preta moída
. 1 gota de tabasco ou piri-piri (opcional)

Preparação

1. Numa taça, esmagar a polpa de abacate e adicionar os restantes ingredientes, mexendo bem.



Done! 1 passo apenas, hum!

Misturar tudo e já está!

E posso dizer-vos que fica bem bom! A acidez da lima e o dente de alho cortam um pouco a riqueza do abacate, que pode ficar um pouco enjoativo sem nada. O tabasco, se usarem, também dá um toque de "México" à coisa (lol) e aguça os sentidos.



Podem esmagar mais ou menos o abacate. Eu deixei alguns pedaços maiores para ter um pouco mais de textura.



Mas os nachos irão ajudar também nessa parte.

Como vêem, nada mais é que um puré de abacate bem gostoso e interessante.

Claro que há muitas e muitas versões de guacamole. Esta é das mais simples e básicas, mas que vos permite saber como é que o guacamole deverá saber.

Depois são completamente bem-vindos a adicionar sabores, ervas, temperos... O que quiserem!

Isto dá uma rica entrada, oh se dá! Por isso, quando voltarem às compras (caso não tenham em casa), tragam uma lima e um abacate.

Não se irão arrepender! 
Sabor de Bolso


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Dia 16 (30 de Março de 2020).

A chuva voltou e, com ela, o vento. A vontade de ser produtiva diminui automaticamente nestes dias...

Ainda assim, foi dia de voltar ao Pilates e ao fitness, dia de lavar roupa, dia de preparar a lista de compras semanal, com a devida organização das refeições. É necessário planear o máximo possível para que os gastos sejam os mínimos e os desperdícios o mais inexistentes possíveis.

E, claro, para organizar as receitas para colocar aqui para vocês.

É verdade que alguns ingredientes são comuns em algumas receitas, para que vocês possam usar algumas coisas que tenham por casa (e eu também). No entanto, também vos quero mostrar mais do que isso, daí que tenha de planear as coisas para chegar aqui com algumas ideias mais interessantes.

Neste caso, venho mostrar-vos uma forma de usar algo que muita gente, se calhar, tem lá por casa mas pode nem comer muito (o meu caso).

Eu gosto muito de marmelada, mas no pão e com queijo. E não é sempre. Daí que fique armazenada durante um bom bocado até me lembrar dela. O que vale é que o teor alto de açúcar a ajuda a conservar. E não, ainda não experimentei congelar. Mas, possivelmente, será o próximo passo.

Então venho mostrar-vos outra forma de a usar. Como acompanhamento de carne de porco.

Carne de porco liga bem com maçã, pera ou marmelo. Liga bem com sabores mais adocicados.

E então tenho aqui uma forma super simples e rápida de fazer um prato diferente do habitual.

Decidi acompanhar com risotto de maçã. Mais uma vez, para vos mostrar outra vertente dos hidratos que podem acompanhar a carne, sem ser o típico arroz branco, massa ou batata.

O risotto demora mais a fazer que a carne e o ideal é que seja servido na hora que é feito, pois vai ficando mais empapado à medida que "espera" para ser comido. Por isso, tenham isso em atenção quando o forem fazer.

Espero não vos ter intimidado com isto. A sério, não custa nada!

#138 | Risotto de maçã com bifes de porco e molho de marmelada

Ingredientes (para 4 pessoas)

. 4 bifes de porco
. 2 colheres de chá de óleo
. 1/3 de chávena de marmelada
. Água ou caldo de legumes a ferver (para o risotto)
. 300 gr de arroz arbório ou arroz para risotto
. 200 ml de vinho branco
. 1/2 cebola picada
. 20 gr de manteiga + 10 gr para finalizar
. 1 maçã royal gala pequena, descascada e em cubinhos pequenos
. Sal fino q.b.
. Pimenta preta q.b.
. Queijo parmesão q.b.

Preparação

1. Aquecer a marmelada com 1 colher de sopa de água, mexendo bem. Se necessário, triturar com varinha para tornar a mistura mais homogénea e fluida.
2. Num tacho largo, colocar os 20 gr de manteiga a derreter em lume médio, sem deixar queimar.
3. Adicionar a cebola picada e deixar refogar 1 a 2 minutos, mexendo sempre, sem dourar.
4. Adicionar o arroz e mexer, deixando fritar até ficar translúcido.
5. Refrescar com o vinho branco e mexer.
6. Quando o líquido evaporar, adicionar 1 concha de caldo ou água a ferver, mexendo. Temperar com sal.
7. Conforme o líquido vai evaporando, ir juntando mais caldo, mexendo. O risotto demora consoante o tipo de arroz que estão a usar. Ele deverá estar cremoso e cozido.
8. Entretanto, aquecer uma frigideira em lume alto e juntar a maçã ao risotto.
9. Pincelar os bifes com o óleo e temperar com sal e pimenta.
10. Aquecer a marmelada com 1 colher de sopa de água, mexendo bem. Se necessário, triturar com varinha para tornar a mistura mais homogénea e fluida.
11. Cozinhar os bifes na frigideira cerca de 2 minutos de cada lado, sem deixar secar muito.
12. Juntar a marmelada fluida e mexer, deixando cozinhar 1 a 2 minutos.
13. Terminar o risotto, adicionando os 10 gr de manteiga e o queijo parmesão, mexendo. Temperar com pimenta.



Este arroz fica tão cremoso quanto de saboroso. É um arroz com bastante goma, pelo que é possível enformar e fazer um brilharete à mesa. Fica bem bonito!

A maçã confere-lhe uma doçura que liga bem com o salgado do queijo e o ligeiramente ácido do vinho branco. Mas é completamente opcional. Se não gostarem de maçã, podem retirá-la da receita que ficam com um deliciosos risotto à mesma.



Os bifes eram bastante fininhos, daí que eu não os tenha cozinhado muito tempo. A carne de porco quer-se passada, mas também não é preciso ficar sola de sapato. Poderão ter de ajustar os tempos de cozedura dos bifes, conforme a espessura dos que vocês usarem.

No entanto, o tempo com a marmelada na frigideira é o mesmo. É apenas para a carne ganhar também o sabor do marmelo e a marmelada caramelizar um pouco.

Aconselho a juntar mesmo a água à marmelada e até a triturarem porque eu tentei aquecer a marmelada sem nada e ela, além de não derreter, começou a querer queimar. Por isso, o ideal é triturarem com a água e ficam com um molho mais fluido.

Olhem para o brilho daquele molho por cima da carne. Mnham! A marmelada faz tudo por vocês no que toca ao molho. É só pôr lá e já está. O sabor característico da marmelada fica um pouco mais suave, ficando mais o seu adocicado. Quem não aprecia o seu sabor, que experimente à mesma porque o sabor fica menos intenso.



esta carne é bastante versátil pois pode acompanhar vários tipos de complemento, assim como o molho. Uma batata doce assada, legumes salteados, puré de aipo, puré de couve-flor, arroz de feijão! Não quero jurar, mas diria que funciona tudo na perfeição!

Essa marmelada está perdida algures no frigorífico? Tempo de a tirar de lá! Vai-se embora num instante! :)

Sabor de Bolso


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Dia 15 (29 de Março de 2020).

Dia de descontração. Domingo é dia santo...

Hoje foi dia de lavagem da roupa dos patudos, para aproveitar o pouco sol que há hoje. Aquilo seca depressa e eles sempre ficam com a roupa lavada.

De resto, é dia de não fazer nenhum. Também merecemos.

Dia santo é dia de comer porcarias que não devemos... Diga-se porcarias um super delicioso petit gateau. Não o típico petit gateau de chocolate, mas de leite condensado cozido. Cá em Portugal, pelo menos que eu tenha visto, não encontro dolce de leche à venda, que era o que a receita original pedia.

Mas digo-vos que fica delicioso na mesma! Com apenas 5 ingredientes, fazem uma mega sobremesa que faz um vistaço!

Acompanhado de um gelado de baunilha, garanto-vos que é sucesso garantido!

#137 | Petit Gateau de "Doce de Leite"

Ingredientes (para 4 pessoas)
. 1 lata de leite condensado cozido (1 lata pequena de 385 gr)
. 25 gr de farinha de trigo sem fermento (2 e 1/2 colheres de sopa)
. 2 gemas
. 1 ovo
. Flor de sal q.b.
. Manteiga e farinha para untar as formas

Preparação

1. Untar formas de petit gateau (ou ramekins) com manteiga e farinha.
2. Pré-aquecer o forno a 220º.
3. Bater as gemas e o ovo, em velocidade máxima, até duplicarem de volume.
4. Juntar o leite condensado cozido e bater bem.
5. Aos poucos e em velocidade média, adicionar a farinha, sem mexer em demasia.
6. Juntar a flor de sal e mexer.
7. Dividir a massa pelas formas, o mais uniformemente possível.
8. Levar ao forno entre 12 a 14 minutos (os meu levaram 13 minutos, mas depende de forno para forno), até ficar com o topo dourado mas ainda ligeiramente líquido.

Posso dizer-vos que, com quase 100% de certeza, que não haverá ninguém que não goste deste menino!



Ele é qualquer coisa de divinal: Seja pela tua textura super fofa de bolo, seja pelo seu interior líquido e quente, a escorrer pelo prato, seja pelo doce do leite condensado, seja pelo toque da flor de sal... Não tem por onde falhar!

É verdade que este menino precisa de alguma atenção, principalmente a partir dos 10 minutos no forno porque, de forno para forno, basta uns segundos a mais para passar de interior líquido para um bolo cozido. Portanto, vão estando sempre atentos para que ele não passe do ponto.







O ideal é que ele ainda trema um pouco quando saia do forno para que o interior fique esta beleza...





Decidi não o acompanhar com mais nada ao almoço. Não foi necessário. Ele, por si só, já é uma espectacularidade tremenda. A sério, pode parecer que estou a exagerar, mas não. É fantástico, é maravilhoso, é... perfeito!

Se quiserem acompanhar com um gelado, volto a sugerir o gelado de baunilha porque não se sobrepõe ao sabor do leite condensado e liga muito, muito, mas mesmo muito bem com este menino!

Para o caso de o bolo cozer completamente, não se preocupem. O sabor está lá, a textura está lá. Está lá tudo, menos o interior líquido. Ficam com um bolo super delicioso!

Não têm desculpa para não fazerem esta maravilha! Vamos lá pôr mãos na massa! :)

Sabor de Bolso


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Dia 14 (28 de Março de 2020).

Pela primeira vez nesta quarentena, não fazia ideia de que dia era hoje quando acordei.

Os dias da semana dão lugar ao fim de semana, mas com isto de estar constantemente em casa, nem consigo ter bem a noção dos dias a passar.

Constatei que era fim de semana (uhuh!) para chegar à conclusão que o dia era como o de ontem...

Hoje foi dia de andar de volta da lenha (amealhar para o inverno, que ainda nem se foi embora - estou a olhar para o fogão aceso, neste momento) e dia de lavagem de carros.

Tenho de confessar, odeio lavar carros. O desgraçado anda, quase sempre, ao ponto de já nem se ver a matrícula (não façam isto malta, dá multa). Mas o A. lá me convenceu e fui ajudá-lo. Com o sol a bater nas costas (tão bom!), já deu para suar.

Começo a indagar a hipótese de realmente seguir em frente com a #OperaçãoBikiniNoPátio2020. Espaço não falta, assim como sol. Falta a coragem mas, a ver como isto anda, se não vier a coragem, vem a loucura e lá vou eu trabalhar para o bronze.

Antes disso, tenho de vir aqui, como sempre, dizer-vos olá e deixar-vos mais uma opção super deliciosa para um almoço ou jantar.

Os gnocchis são uma iguaria de origem italiana que, além de deliciosos, levam ingredientes que praticamente todos nós temos em casa: ovos, sal e farinha e, geralmente, batata São umas pequenas almofadas cremosas e que podem vários formatos. Normalmente, são uns pequenos quadradinhos ou umas pequenas espirais.

Esta receita é com frango, mas podem substituir por bifes de porco ou até de peru. Os legumes também são à vossa escolha, mas poderão ter de adaptar os tempos de cozedura. Eu usei uma mistura de legumes congelados que comprei quando houve o açambarcamento de tudo e mais alguma coisa e este tipo de refeições rápidas são perfeitas para os usar.

Mãos à obra!

#136 | Gnocchis com frango e molho de mel e mostarda

Ingredientes (para 4 pessoas)
. 600 gr de bifes de frango em tiras
. 2 colheres de chá de azeite
. 1 dente de alho eesmagado
. 1 cebola em meias luas
. 1/3 de chávena de mostarda de Dijon
. 1/3 de chávena de mel
. 2 colheres de sopa de molho de soja
. 250 gr de mistura de legumes, congelados
. 750 gr de batatas
. 1 gema
. 75 gr de farinha de trigo sem fermento
. noz-moscada
. sal fino

Preparação

1. Gnocchis: Cozer as batatas e reduzi-las a puré.
2. Deixar arrefecer um pouco e colocar o puré numa tábua de cozinha, fazendo um buraco no meio.
3. Nesse buraco, colocar a gema, farinha, sal e noz-moscada e amassar até fazer uma massa homogénea.
4. Colocar uma panela com água a ferver e com sal.
5. Tender a massa de batata até fazer um rolo com cerca de 2 cm de diâmetro e cortar em pedaços entre 1,5 cm a 2 cm de comprimento, de modo a fazer uns quadradinhos.
6. Cozinhar os gnocchis na panela com água, cerca de 2 minutos. Estão prontos quando flutuarem na superfície. Opcional: Saltear os gnocchi num frio de azeite.
7. Bifes de frango: Aquecer um wok em lume alto e colocar o azeite, alho e cebola, deixando cozinhar cerca de 2 minutos, sem deixar alourar muito.
8. Adicionar a carne e os legumes congelados, deixando cozinhar até ficarem tenros (cerca de 8 minutos).
9. Juntar a mostarda, mel e molho de soja, mexendo bem e deixando cozinhar mais 2 minutos.

E, num instante, uma refeição super saborosa e com um toquezinho italo-oriental (é que se pode dizer isso).



Apesar de ser opcional, aconselho a saltearem os gnocchi, pois ganham uma cor dourada muito bonita e ficam crocantes por fora e super fofinhos por dentro. Uma almofadinha de aconchego do estômago.

Os gnocchis podem ainda ser congelados em cru (depois de os cortar em pedacinhos e antes de cozer) e, noutro dia de aflição, é só despejá-los para água a ferver e, em (quase) segundos, têm o acompanhamento pronto!



Os gnocchi têm um sabor suave a batata e, geralmente, são acompanhados de um molho super saboroso para complementar essa suavidade. Esse molho, nesta receita, é o de mostarda e mel, conferindo um toque agridoce ao prato, perfeito para o sabor suave dos gnocchi e dos bifes de frango.

A carne está suculenta e macia, ganhando o sabor do molho de soja, não sendo necessário mais sal. Se quiserem a carne mais dourada, salteiem-na um pouco antes de adicionarem os legumes que, como são congelados, também vão largar algum líquido, ajudando à cozedura e a não queimar.



Todo o conjunto liga muito bem, existindo o picante e perfumado da mostarda, o doce do mel, o salgado do molho de soja, a crocância dos legumes e a cremosidade da batata e do frango.



Um óptimo almoço para um dia tão bonito como de hoje, que já deu para voltar a vestir a t-shirt!

Brevemente, o bikini! :)

Bom Sábado!

Sabor de Bolso


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Dia 13 (27 de Março de 2020).

Dia de uma pequena caminhada. Sim, uma caminhada. Se for sozinha e estiver em sítio isolado, não tem mal nenhum.

E que sítio mais isolado que uma floresta ou o meio do campo, onde não está ninguém? Além disso, desde que vá sozinha, é bom para a saúde. Tanto física como mental.

Esticar as pernas, que agora estou muito mais tempo sentada. Faço exercícios para a postura, para a lombar, para as costas e abdominais. O Pilates ajuda muito, mas as dores teimam em não desaparecer, ao acordar.

Por isso, a caminhada deverá ajudar a não ter sempre a postura meio curvada de estar no sofá ou numa cadeira.

Foi bom olhar para o verde do campo, o roxo, branco e amarelo das flores. A Primavera está a chegar.

Levei um dos patudos comigo, a Kinder, a única que se digna a ouvir-me e a obedecer quando anda solta. Não se preocupem, há muito espaço de quintal para eles correrem o dia inteiro, felizmente.

Mas foi bom vê-la a cheirinhar sítios novos, a correr de um lado para o outro e a chegar a casa e aterrar no sofá, cansada.

Foi dia de lavar roupa e loiça, para variar. Muita loiça se suja agora. A cozinheira não pára de sujar loiça, a desgracada :)

Dia de limpar o pó, arrumar coisas que já deviam ter sido arrumadas há dias, dia de lavar mantas. Enfim, coisas aborrecidas mas que têm de ser feitas.

E, para não estar sempre a comer o mesmo ao pequeno-almoço ou ao lanche, fiz um bolo.

Um bolo super simples de maçã. Mas com alguns ingredientes para o tornarem mais saudável e menos pecador.

Ainda assim, posso garantir-vos que é delicioso!

#135| Bolo de maçã saudável

Ingredientes (para 1 forma de bolo inglês)
. 260 gr de puré de maçã (usei açucarado - mas podem usar sem açúcar)
. 50 gr de óleo de girassol (podem substituir por óleo de coco derretido e arrefecido)
. 1 ovo
. 1/2 colher de chá de aroma de baunilha
. 93 gr de açúcar amarelo
. 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
. 1/4 de colher de chá de fermento em pó
. 1/4 de colher de chá de sal fino
. 3/4 colher de chá de canela em pó
. 1/8 de colher de chá de noz-moscada
. 91 gr de farinha de aveia (triturei flocos de aveia e depois pesei)

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 180º. Untar uma forma de bolo inglês e forrá-la com papel vegetal.
2. Misturar o puré de maçã, óleo, ovo, baunilha e açúcar amarelo, até ficar homogéneo.
3. Adicionar o bicarbonato, fermento, sal, canela e noz-moscada.
4. Juntar a farinha de aveia e misturar bem com varas.
5. Verter a mistura para a forma e levar a assar cerca de 30 minutos ou até o teste do palito sair limpo.

Olhem que bonito bolinho!





Sendo usada farinha sem glúten, o bolo não cresce muito, pois não tem o glúten para reter as bolhas de dióxido de carbono libertadas durante a assadura, que fazem com que cresça. Isto de pastelaria tem muito de química!



Este bolo fica húmido, devido à presença do puré de maçã. Além disso, o óleo também lhe dá uma riqueza extra. Não é um bolo enqueijado, mas quase que fica. E conheço algumas pessoas que gostam bem do bolo assim :)



É um bolo super fofo, apesar da farinha de aveia, que geralmente seca um pouco os bolos. Mais uma vez, o puré de maçã ajuda nisso.

Eu não aprecio muito canela, mas tenho de admitir que fica divinal com o sabor da maçã. E a noz-moscada fica relativamente subtil (até porque, geralmente, é bastante intensa) mas combina muito bem.

Não precisa de muito açúcar porque o próprio puré também já o tem. Se usarem puré de maçã sem açúcar, provem a massa e ajustem a doçura ao vosso gosto.

Só vos posso dizer que metade dele já desapareceu... Mas o pecado não é muito grande, já que o bolo é (relativamente) saudável :)

Sabor de Bolso


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Dia 12 (26 de Março de 2020).

Por incrível que pareça, parece que esta semana está a passar a correr. Se é que isso é possível...

Talvez por tentar manter-me ocupada, que o tempo vai passando sem dar por isso.

Hoje foi dia de ir voltar a encher a despensa e o frigorífico. Tenho evitado sair de casa, mas para isto é preciso, que nós precisamos de comer e vocês precisam das receitas :)

Felizmente, já se verifica a diminuição de pessoas nos supermercados. Não há ninguém desenfreado com 5237349 rolos de papel higiénico (mas também, será que já precisariam??). Mas álcool continua a não haver. Por enquanto, ainda tempos, mas não dura para sempre.

A leitura continua, conforme o tempo, dividida com serões de notícias ou de filmes, para desanuviar de estar sempre a ouvir o tema C.

Para hoje, trago-vos uma receita de frango, mais propriamente de pernas de frango. Não quer dizer que não possam usar, por exemplo, o frango inteiro. Pelo contrário! Fica delicioso na mesma!

#134 | Pernas de Frango assadas com alecrim e batata doce

Ingredientes (para 2 pessoas)
. 2 pernas de frango inteiras
. 3 a 4 batatas doce em rodelas com cerca de 1 cm de espessura
. 1/2 courgette em rodelas com cerca de 1 cm de espessura
. 2 dentes de alho esmagados
. 2 ramos de alecrim fresco picado
. 1 colher de chá de pimentão doce
. 1/2 laranja cortada em rodelas com cerca de 1 cm de espessura
. sal q.b.
. pimenta preta q.b.
. azeite q.b.

Preparação

1.  Pré-aquecer o forno a 180º.
2. Num tabuleiro que possa ir ao forno, dispor a batata doce, courgette, laranja e pernas de frango.
3. Temperar tudo com sal, pimenta, azeite, alecrim e pimentão doce.
4. Dispor tudo no tabuleiro, de modo a que fique quase tudo numa só camada.
5. Adicionar os dentes de alho.
6. Levar a assar cerca de 45 minutos a 1 hora, ou até o frango estar dourado e cozido.



Há lá cor mais bonita do que a de pele de frango tostadinha? Fica com tão bom aspecto que apetece queimar a língua só para provar logo mal sai do forno.

E a textura? Crocante, mas não em demasia, que nos faça partir os dentes. A carne do frango está muito suculenta e cozinhada na perfeição. Mas tenham em atenção que, dependendo do tamanho do frango, pode demorar mais tempo a assar. vão dando uma vista de olhos à carne, principalmente ao pé dos ossos, que é onde demora mais a cozer.



A batata doce está bem cozinhada, assim como a courgette, suaves e tenras.

O alecrim liga muito bem com o frango, conferindo-lhe mais um nível de sabor, que liga muito bem com a doçura da batata e a acidez e frescura da laranja.





Muita gente não aprecia, mas eu gosto da laranja assada. Tem um sabor mais intenso e menos doce, mas que complementa muito bem os restantes sabores.

Se quiserem, podem acompanhar o frango com um arroz de frutos secos, ou um arroz de limão. Mas como já tem a batata e tem a courgette, não me parece necessário.

Este frango com um bom copo de vinho tinto... Nem vos digo... Que rico almoço!

Sabor de Bolso


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Dia 11 (25 de Março de 2020).

Quarta-feira. Isto começa a ser difícil de saber em que dia da semana estamos. Quem diria que ainda só passou uma semana e meia. Parece uma eternidade...

Dia de me virar às paredes de casa, que a humidade aqui é tramada. Já bem dizia a outra senhora: "o problema é a humidade".

Dia de Farmville e ir plantar árvores de fruto. Dia de pôr roupa a lavar. Dia de ler e de ver as notícias. Dia de mimar os patudos e dia também de não fazer nenhum.

Há momentos para tudo. Chama-se gerir o tempo para que o dia não se passe e não se tenha feito nada. 5 minutos aqui, 5 minutos ali e já foi alguma coisa.

Até porque o sofá faz doer as costas...

Por isso, pus mãos à obra e fui para a cozinha, para variar.

O almoço foi um caril de pescada meio desenrascado, a gastar o que havia cá por casa. Não planeio pôr aqui no blog. Não sobrou para tirar fotografias (lol).

Mas hei-de repetir a receita porque ficou mesmo bom e depois vocês poderão ver como deve ser o aspecto do prato.

Por enquanto, deliciem-se com a sobremesa. Leite creme. Mas de manga. Uma sobremesa tão tradicional, mas com um ligeiro twist (como diria a Filipa Gomes).

E, mais uma vez, respondendo aos vossos anseios, é uma receita que dá para personalizar e trocar sabores. Perfeita para esta altura!


#133 | Leite creme de Manga

Ingredientes (para 3 pessoas)
. 4 gemas
. 100 gr de açúcar
. 100 gr de puré de manga
. 300 ml de leite (usei magro)
. 1/8 de colher de chá de gengibre em pó
. 2 grãos de cardamomo esmagados
. 30 gr de amido de milho

Preparação

1. Levar o leite a ferver com o gengibre e o cardamomo. Retirar do lume e deixar infundir 5 minutos.
2. Misturar o açúcar com a maizena, sem que se formem grumos.
3. Adicionar as gemas e o puré de manga e mexer bem com varas.
4. Coar o leite e, em fio, adicionar o leite às gemas, mexendo sempre para não cozer as gemas.
5. Levar a  mistura a lume brando, mexendo sempre, até engrossar.
6. Dividir a mistura por formas e deixar arrefecer à temperatura ambiente.
7. Guardar no frio, com película aderente.
8. Na hora de servir, polvilhar açúcar por cima e queimar com maçarico ou ferro quente.

Garanto-vos gulodice na hora!



Podem comer quente, mas não vou garantir que não vos dá a volta à barriga.

É um leite creme espesso (eu prefiro assim) mas, se não gostarem dele tão espesso, podem diminuir a quantidade de amido. O puré também ajuda a que fique mais espesso.



Claro que o sabor mais evidente é o da manga. Para quem adora como eu, fica divinal. O gengibre e o cardamomo ligam muito bem com o doce da manga, balançando com o seu toque mais fresco e perfumado.

Se não quiserem a sobremesa tão doce (porque o puré de manga já é doce), reduzam o açúcar para metade. ficará bom na mesma!

E o som do caramelo a partir? Wow! É assim que se quer: Caramelizado, escurinho e super crocante! Este toque mais queimadinho vai contrastar muito bem com a doçura da sobremesa, dando-lhe mais um nível de sabor.



E só pode ser feito mesmo na hora. Se o fizerem antes, o caramelo vai ensopar a humidade da sobremesa e vai ficar todo mole , sem graça nenhuma. Não vão querer caramelo mole, a pegar-se aos dentes... blheck!

O maçarico é a ferramenta ideal para queimar o açúcar: fácil, cómodo e não suja quase nada. Se tiverem ferro, podem usar também. Se não tiverem nenhuma destas ferramentas, já me contaram que também dá aquecer uma colher num bico do fogão e queimar, mas nunca testei.





Se não tiverem puré de manga em casa, podem experimentar, por exemplo, com puré de maçã ou pera.

Se não tiverem gengibre ou cardamomo, a casca de limão e a canela são sempre bons aliados.

E se não gostarem de manga, substituam os 100 gr de puré de manga por 100 ml de leite e têm um leite creme tradicional fantástico.

Estamos isolados em casa, é verdade. Receitas que dêem para adaptar ao que temos em casa é o ideal. E a Marta veio aqui para vos salvar!

10 minutinhos e têm uma super sobremesa. Mas não podem olhar às calorias... É só hoje! :)

Sabor de Bolso


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Dia 10 (24 de Março de 2020).

Mais um dia.

Dia de lavar roupa, dia de ouvir a rádio a confirmar o primeiro caso de CoVid-19 aqui na zona. Mas, felizmente, já está isolada e a ser devidamente tratada em devido ao seu trabalho, acabava por não estar tão presente nesta zona.

Permanecer calmos e serenos é a ordem do dia.

Voltei também à leitura. Virar a cabeça mais para os livros e menos para os ecrãs.

Tenho o livro "Química", de Stephenie Meyer (sim, a do Twilight) para ler há tempo e, coincidência, fala de alguém que quer espalhar um vírus da gripo capaz de matar milhões... Ele há coisas...

Coisas engraçadas à parte, ainda só comecei hoje mas estou a gostar de o ler. Interessante, cativante e com vontade de ver onde aquilo acaba.

É dia também de almoçar, claro. E, desta vez, um prato de peixe. Também não pode ser só carne, carne, carne. E eu tenho tentado comer um pouco melhor, desde que estou em casa. Não é fácil, nesta área, comer decentemente. Não é fácil agradar à equipa toda e a matéria-prima também é orçamentada. Acaba-se a comer um pouco do mais em conta e, apesar disso, comemos bem, atenção. Mas o corpo ressente-se. Pelo menos, o meu sim, como vi nas análises.

Por isso, tenho de fazer algo por isso. Por mim.


#132 | Bifes de atum com mostarda de ervas

Ingredientes (para 2 pessoas)
. 2 bifes de atum frescos
. sal grosso q.b.
. pimenta preta moída q.b.
. 1 fio de azeite
. 50 gr de manteiga
. 3 dentes de alho esmagados
. 1 colher de sopa de sumo de limão
. 8 rodelas de courgette
. 2 laranjas cortadas ao meio
. Raspa de 1/2 laranja
. 1 e 1/2 colheres de sopa de mostarda em grão
. 2 colheres de sopa de mostarda
. 1/4 de colher de chá de alecrim (usei fresco)
. 1/2 colher de chá de tomilho (usei seco)
. 1 colher de sopa de vinho branco
. 1 colher de sopa de azeite

Preparação

1. Para os bifes de atum: Temperar o atum com sal e pimenta.
2. Aquecer bem uma frigideira grande e pincelar os lados dos bifes de atum com azeite.
3. Cozinhar o atum 2 a 3 minutos de cada lado (ficam mal passados). Se quiserem mais passado, deixem mais tempo de cada lado. Reservar, mantendo quente.
4. Baixar o lume para médio e adicionar a manteiga, mexendo até derreter.
5. Juntar 1 dente de alho alho e deixar cozinhar cerca de 2 minutos.
6. Adicionar o sumo de limão e deixar cozinhar mais 1 minuto. Reservar.
7. Para a courgette: Aquecer um frio de azeite numa frigideira, em lume médio.
8. Juntar a courgette e deixar cozinhar dos 2 lados até ficar dourada.
9. Juntar 1 dente de alho e espremer as 2 laranjas directamente para a frigideira, deixando cozinhar entre 3 a 5 minutos, ou até o molho reduzir para metade. Juntar a raspa de laranja e temperar de sal e pimenta.
10. Para a mostarda de ervas: Triturar, com varinha, o dente de alho restante com o alecrim, tomilho, vinho, azeite, mostarda e 1 colher de sopa de mostarda em grão.
11. Envolver a restante 1/2 colher de sopa de mostarda em grão na mistura anterior e está pronta a servir.

Parecem muitos passos mas, ao fazer, vão ver que é surpreendentemente rápido de fazer. Aliás, se quiseres, a mostarda pode estar feita de antemão.



Os bifes de atum, como nós gostamos deles mal passados, são ultra sónicos de se fazerem. É importante é que a frigideira esteja bem quente para que eles possam selar bem e rapidamente, sem cozinhar em demasia o seu centro, ganhando cor e sabor com o azeite, mas mantendo o interior suculento.

Para quem nunca comeu, não, não sabe ao atum em lata. É parecido, mas melhor. Tem mais sabor a fresco (duh). Não é fácil de explicar, mas é bastante melhor que o enlatado.



A manteiga de limão que finaliza na frigideira onde selou o atum, é bastante ácida, atenção. Eu adoro e acho que fica muito bem com o atum, pois liga bem com o seu sabor e dá um toque fresco. Mas se não gostarem muito do sabor, podem diminuir a quantidade ou até omitir, já que tem o sabor da laranja da courgette e da mostarda de ervas.

A mostarda fica muito saborosa e não fica muito picante. O tomilho e alecrim dão um toque mais fresco, assim como vinho branco. A acidez da mostarda e do alho continuam presentes. Se não gostarem destas ervas, podem substituir por outras que gostem mais, é uma questão de experimentarem.



A courgette, que acaba por ter um sabor bastante suave, ganha um toque caramelizado devido ao açúcar que o sumo da laranja contém, e que carameliza quando reduz. Além disso, o próprio sabor da laranja está lá e combina muito bem, tanto com a mostarda como com os bifes de atum.

Os bifes de atum ligam muito bem com os outros componente, até com o arroz de passas. Não coloco receita do arroz porque é uma receita bem básica: Fritei as passas em azeite, adicionei arroz vaporizado, deixei fritar um pouco, adicionei água quente e sal, e deixei cozinhar até a água evaporar. Simples.



Podem acompanhar os bifes com outro hidrato, como batata comum ou batata doce, com um puré de ervilha, aipo, cenoura, só com legumes... As possibilidades são infinitas!

Se nunca experimentaram, hoje é o dia! Depois venham contar-me como correu!

Sabor de Bolso


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Dia 9 (23 de Março de 2020).

Após 9 dias de isolamento, foi o primeiro dia que acordei mais tarde! Tipo... 9 da manhã...

É incrível que são 7, 7 e meia, e já estou de olhos abertos. Sem despertador.

Sabe bem ficar um pouco na cama na ronha, mas chega a um ponto que as costas doem. Como doem agora, de passar demasiado tempo sentada.

Não descurei o pilates para a postura não ir à vida, mas passo muito mais tempo sentada que o que passava.

Ainda assim, vou fazendo outras coisas para passar o tempo: pintar prateleiras, um pouco de DIY (com uma estante para livros) e foi dia de sujar o wc para dar banho aos três Estarolas caninos. Imaginem a alegria deles...

Agora falemos de coisas que vos devem interessar mais.

A manhã foi dedicada à cozinha e estive em testes.

Fui desafiada por uma querida antiga professora de Biologia, a fazer esta receita:

Muffins de Limão

E cá fui testar a coisa. No entanto, não tinha todos os ingredientes. Não tinha farinha de amêndoa que chegasse. Portanto, fui pesquisar uma forma de a substituir por outra farinha igualmente mais saudável. E cheguei à conclusão que podia aumentar a quantidade de farinha de coco. E isso tinha em quantidade cá em casa.

No entanto, não basta fazer a proporção de 1:1. Encontrei várias proporções, várias opções, mas não foi fácil escolher uma. Então fui por este site: Dummies, e, para a quantidade de farinha de amêndoa da receita original (120gr), usei 1/4 da quantidade em farinha de coco (30 gr) e um ovo extra.

Além disso, recebi um desafio de uma amiga, J., para fazer receitas com o que as pessoas tivessem lá por casa. Isso deixou-me a pensar: É verdade que algumas receitas que cá coloco não têm os ingredientes mais comuns de uma despensa. E, nesta fase em que não devemos sair de casa, faz sentido utilizar ingredientes mais comuns para as pessoas fazerem mais facilmente as receitas.

Por isso, decidi colocar também uma receita de muffins de limão, mas com ingredientes que mais facilmente temos por casa.

Portanto, vamos ver as diferenças!

#131 | Muffins de limão e mel I

Ingredientes (para 6 muffins)
. 4 ovos batidos
. 76 gr de mel
. 25 gr de óleo de coco derretido
. 43 gr de farinha de coco
. raspa e sumo de 1 limão médio
. 13 gr de fermento em pó

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 180º. Untar uma forma de queques e colocar papel vegetal na base.
2. Misturar os ovos com o óleo de coco, sumo de limão e mel, batendo bem.
3. Adicionar a farinha de coco, raspa de limão e o fermento. Bater bem novamente.
4. Dividir a massa pela forma de queques e levar a assar durante cerca de 20 minutos ou até o testo do palito sair limpo.



Estes muffins não crescem muito devido à farinha de coco. Como não tem glúten, este não se desenvolve ao misturar os ingredientes e não guarda as bolhas de CO2 libertadas durante a cozedura, com o calor. Daí que fiquem mais achatados.

No entanto, os muffins ficaram super fofos. No seu sabor, distinguem-se os toques do limão, do mel e da farinha de coco. Esta farinha dá o seu sabor característico.





#131 | Muffins de limão e mel II

Ingredientes (para 6 muffins)
. 188 gr de farinha de trigo sem fermento
. 3 gr de fermento
. 1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio
. 1/4 colher de chá de sal grosso
. 61 ml de leite (usei magro) + 1 colher de chá de sumo de limão, misturados (ou 61 ml de buttermilk, se tiverem)
. 1 ovo
. 51 gr de açúcar
. 45 gr de mel
. 45 gr de azeite (usei caseiro, mas podem usar extra-virgem)
. 1 colher de sopa de raspa de limão
. 1 colher de sopa de sumo de limão

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 180º.
2. Misturar a farinha com o fermento, bicarbonato e sal.
3. Noutra taça, bater os ovos com o açúcar, mel, leite (ou buttermilk), azeite, sumo e raspa de limão.
4. Adicionar a mistura anterior aos secos e mexer até ficar homogéneo. Não mexer demais, ou os muffins poderão ficar demasiado rijos.
5. Dispor a massa pelas formas e levar a assar durante cerca de 23 a 25 minutos, ou até o teste do palito sair limpo. 







O seu sabor divide-se no toque característico do mel e no sabor cítrico do limão. Devido à farinha e ao fermento, estes muffins crescem bem e ficam mesmo bonitos.

O facto de ter usado azeite caseiro também lhe confere o seu sabor. Se usarem azeite extra-virgem, provavelmente esse sabor irá desaparecer, já que este é muito menos intenso.

Agora, comparando estes dois meninos:



Vê-se bem a diferença de crescimento entre os dois muffins. Farinhas sem glúten, geralmente, produzem bolos mais baixinhos. Podem ajustar a quantidade de fermento, mas podem ficar com um bolo com sabor a fermento, o que não é lá muito agradável.



A textura do primeiro muffin lembra a do coco ralado. Quase que parece um bolo enqueijado. Mas é muito saboroso e, para quem gosta de coco, é uma boa forma de o incorporar numa receita.



A textura do segundo muffin é mais densa que a do primeiro, mas é normal.

Como vêem, apenas a alteração/adição de pequenas quantidades de certos ingredientes fazem toda a diferença em receitas tão parecidas.

Mas posso garantir-vos que qualquer um deles é óptimo para um lanche, com uma bela fatia de queijo e um caneca de chá bem quentinha.

Agora já podem ficar descansados. Aqui está uma receita que vocês podem fazer com as coisas ditas normais da despensa, e não andar a tentar adaptar e procurar formas de substituir ingredientes. Eu fiz esse trabalho por vocês, e com muito gosto :)

Sabor de Bolso


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Dia 8 (22 de Março de 2020).

Hoje o sol voltou a aparecer. A chuva tirou-me o trabalho de regar a horta que (espero eu) começa a crescer, e ajudou às flores a arrebitarem um pouco.

Cá por casa, demos uso aos instrumentos e fizemos o que nunca tínhamos feito: Tocar um dueto. Quem diria. E foi engraçado. Não há forma de me equiparar ao talento do A., mas fiz o melhor que consegui. Faz-se o que se pode e, ao mesmo tempo, vai-se ensaiando para não estranhar quando houver uma oportunidade de ir a um ensaio ou concerto.

Foi dia de andar à volta das partituras. Tanta coisa, meu deus. Ao longo de 20 anos, e eu não sendo profissional, juntei tanta coisa... Foi dia de colocar algumas arrumadinhas, por ordem alfabética. Sempre fica mais bonito e organizado.

Além disso, também tivemos de comer, claro.

Desta vez, a receita que vos trago foi do jantar de ontem. Como disse há uns posts atrás, à noite comemos sempre sopa e, se nos apetecer, uma coisa mais leve, como uma salada.

Ontem foi cuscus. Uma coisa super rápida e fácil de fazer, que pode acompanhada com praticamente tudo!

#130 | Cuscus com feta e tomate cherry

Ingredientes
. 120 gr Cuscus
. 120 ml de água a ferver
. sal fino q.b.
. pimenta preta q.b.
. 1 fio de azeite
. Tomate cherry em quartos
. Queijo feta em pedaços pequenos
. Beterraba (folha e bolbo) em pedaços pequenos
. Vinagre balsâmico q.b.
. Gomos de laranja

Preparação

1. Verter a água a ferver sobre os cuscus e tapar, de modo a cozinharem durante cerca de 3 a 4 minutos.
2. Quando estiverem cozidos, passar um garfo nos cuscus para os soltar e temperar de sal e pimenta.
3. Misturar os cuscus com o queijo, tomate, beterraba e laranja.
4. Temperar de azeite e vinagre balsâmico.



E já está! Mais rápido e fácil não há.

Os cuscus são uma óptima alternativa a comida mais pesada ao jantar e, com legumes e fruta, torna o prato muito mais saboroso e cheio de cor.









Podem optar por usar maçã, manga, pêra, cenoura ralada, framboesas, alface, rúcula, azeitonas... As opções são infinitas!

E acabarão sempre com uma refeição super fácil e deliciosa!

Sabor de Bolso


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Dia 7 (21 de Março de 2020).

Hoje já foi um dia mais produtivo.

Desta vez, começar a arrumar alguma roupa de inverno, que ocupa tanto espaço.

E também destralhar. Não imaginam a quantidade de tralha que uma pessoa acumula ao longo da vida.

Desta vez, foi na secção de roupas. Tenho demasiada roupa. Há alguma que não me consigo despegar, por valor sentimental, mas essa foi arrumada nos testes de pôr roupa a vácuo, para ver se ocupam menos espaços.

Depois há aquela roupa que foi comprada porque estava barata, porque um dia terei ocasião para a vestir, porque agora não tenho coragem de vestir, mas gosto dela e pode ser que qualquer dia tenha coragem de a vestir.

Foi hora de fazer despedidas a uma certa quantidade de roupa. E não me fez mal nenhum. São roupas que vão ver, nem me vou lembrar delas depois. Porque muitas vezes, temos as gavetas cheias e nunca sabemos o que vestir (sabem o que isso é, não sabem?). Não é por falta de roupa, mas talvez por excesso.

Por isso, foi hora de dar uma volta a isso e, acreditem, ainda fico com muita roupa. O objectivo será pôr naqueles contentores de roupa que se vêem. Eu tenho um relativamente perto. Vai para lá em breve.

E, qualquer dia, faço o mesmo com a roupa do A. Mas ele é que decide o que quer. Mas tem de ser.

Depois, na cozinha. Há demasiados frascos, demasiados talheres, demasiada coisa. Até para mim.

Claro que não vou pôr isso no contentar. Vocês sabem onde posso levar esse tipo de material? Respondam nos comentários. Agradeço a ajuda :)

Minimalismos e destralhamentos à parte, hoje venho dar-vos mais uma receita super adaptável e, ainda por cima, deliciosa e leve!

Proteína personalizável, molho personalizável, legumes personalizáveis? A receita perfeita!

#129 | Bifes de frango com legumes e Molho de manga e laranja

Ingredientes (para 2 pessoas)
. 2 bifes de frango (eu usei 3 porque eram pequeninos)
. 1 laranja média
. Brócolos (usei congelados)
. 2 Cenouras e 1/3 de courgette, em meias luas
. 130 gr de ouré ou polpa de manga
. 1/8 de colher de chá de gengibre em pó
. 1/8 de colher de chá de erva-príncipe em pó
. 1/8 de colher de chá de flocos de malagheta
. sal q.b.
. pimenta preta moída na hora q.b.
. Alecrim q.b.
. 1 noz de manteiga (+/- 5 gr)

Preparação

1. Temperar os bifes de frango com o sumo de meia laranja, sal, pimenta e alecrim. Marinar durante, pelo menos, 30 minutos para ganhar sabor.
2. Em água a ferver com sal, cozinhar as cenouras até começarem a amolecer. Reservar.
3. Adicionar os brócolos e cozinhar da mesma forma. Reservar.
4. Adicionar a courgette e deixar apenas uns segundos, já que cozinha muito depressa. Reservar.
5. Numa chapa bem quente, grelhar os bifes de frango, cerca de 2 a 3 minutos de cada lado (vai depender da grossura e tamanho dos bifes). Reservar.
6. Sem limpar a chapa e com um fio de azeite, colocar os bróculos e a courgette e deixar ganhar um pouco as marcas da grelha. Temperar com sal, se necessário. Reservar.
7. Num tachinho pequeno, aquecer o puré de manga com o sumo da outra meia laranja, erva-príncipe, gengibre e flocos de malagueta.
8. Quando começar a ferver, retirar do lume, adicionar a manteiga e mexer bem até derreter.
9. Servir os bifes com os legumes, gomos de laranja fresca e o molho.



Olhem que bom aspecto! É uma refeição light, sim. Mas que não lhe falta cor, textura e sabor, lá isso não!

O bife de frango está suculento, mas nota-se à mesma o sabor a grelhado, tem as marcas da chapa. Tem o doce e ácido da laranja, o toque intenso do alecrim e a pimenta não falha.

Os legumes não são para estar demasiado cozidos, deverão ter a sua cor bem intensa (principalmente os brócolos) e deverão manter alguma da sua textura. Al dente, dizem eles.



O molho vem dar um toque doce ao prato, que irá constrastar com o picante dos flocos da malagueta. A erva-príncipe e o gengibre estão um pouco mais suaves mas, quem conhecer o seu sabor, sabe que estão lá.

O meu objectivo também não é esconder o sabor da manga ou criar uma salgalhada de sabores. Nada disso. Complementar sabores, é isso que eu tento fazer.







E este frango combina tão bem com a manga, oh se combina!

Eu empratei com um pouco de massa espiral porque tinha sobrado da salada da noite anterior. É mais uma forma de aproveitar as sobras.

Os legumes são completamente à vossa escolha. Eu usei estes porque eram os que tinha cá por casa. Quando fui fazer as compras preventivas, trouxe alguns legumes, frescos e congelados, sem ter ainda bem planeado algumas das refeições.

A isto chama-se pesquisar e desenrascar. Trabalhar com o que se tem. Tirar ideias, pesquisar, ver, adaptar. E, nesta fase, adaptação é a palavra do dia. Por isso, não há courgette? Há alho francês. Não há frango? Há peru. Não há manga? Há maracujá! Desde que tenham uma proteína. legumes com fartura e e uma fruta mais espessa para um molho, está bom! E a cozinha surge assim, das experiências!

Percebem o que eu quero dizer.

Que nunca desistam só porque não têm um dos ingredientes. Há sempre forma de contornar a coisa e eu também cá estou para vos ajudar!

Sintam-se à vontade para comentar, tirar dúvidas, dar opiniões! Estou cá para isso :)

Sabor de Bolso


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Dia 6 (20 de Março de 2020).

A chuva regressou em força. A vontade de ser produtiva não é muita... Estão a ver aquela vontade de ficar a ver TV, com uma manta? É mesmo essa a sensação de hoje.

Um dia direccionado para o vício das séries e filmes. E também é preciso. Hoje não roupa para lavar (a chuva está chata), a loiça ainda dá para juntar a do jantar, para poupar água e luz.

Que este mês faço lá ideia de como vão ser as contas...

Mas não falemos de coisas tristes! Venho aqui dar-vos mais uma receitinha, desta vez, deixando o Sr. Fit de fora!

Este blog não é para isso, mas também é para isso. Eu adoro comer (e o A. também!), mas temos de ter consciência do que comemos.

Por isso, ontem foi dia dedicado a uma receita um pouco mais leve.

Hoje nem por isso... Uma receita de aproveitamento de claras mas, ainda assim, uma pequena bombinha calórica deliciosa.

Ainda por cima, junta o nosso grande amigo creme de avelãs (a marca mais conhecida, vocês sabem qual é...).

Imaginam melhor combinação?

#128 | Suspiros com recheio de Creme de Avelã

Ingredientes
. 4 claras, à temperatura ambiente
. 250 gr de açúcar
. 1 colher de chá de aroma de baunilha
. 1 colher de chá de amido de milho
. 1/2 colher de chá de cremor tártaro

Recheio
. 250 ml de natas, mínimo 30% gordura, bem frias
. 2 colheres de sopa de açúcar
. 1/2 colher de chá de aroma de baunilha
. 85 gr de creme de avelãs


Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 170º.
2. Forrar um tabuleiro com papel vegetal. Reservar.
3. Com varas, bater as claras até formarem picos suaves e adicionar metade do açúcar.
4. Bater 30 segundos e adicionar o restante açúcar.
5. Bater em velocidade máxima até se formarem picos brilhantes e duros.
6. Juntar a baunilha e bater mais 1 minuto.
7. Envolver, com espátula, o amido e cremor tártaro.
8. Colocar o merengue em saco pasteleiro e bico (se quiserem) e desenhar círculos (os as formas que quiserem - será a forma dos suspiros) no papel vegetal do tabuleiro.
9. Descer a temperatura para os 90º e assar durante cerca de 45 minutos, até o suspiro desidratar e enrijecer.
 10. Desligar o forno e deixar os suspiros arrefecerem lá dentro.
11. Para o recheio, bater as natas, açúcar e baunilha em velocidade média-alta até se formarem picos firmes.
12. Com uma espátula, envolver o creme de avelãs, sem misturar completamente (se quiserem dar um look marmoreado).
13. Colocar em saco pasteleiro ou colocar porções do recheio nos suspiros com uma colher.
14. Deverão ser consumidos de imediato.

Algumas dicas:
- As claras deverão estar mesmo à temperatura ambiente para se baterem melhor;
- As natas deverão estar bem frias e a percentagem de gordura ajuda e muito a que elas batam. Quanto maior a percentagem, melhor elas batem;
- O cremor tártaro ajuda a estabilizar as claras, especialmente se forem submetidas ao calor. Se não tiverem, podem fazer a receita à mesma.
- Se quiserem comprar, alguns supermercados também já vão tendo, nas secções de pastelaria/sobremesas, da marca Condi. 
- Respeitem as temperaturas. Temperaturas muito altas irão queimar o suspiro. Temperaturas muito baixas deixá-lo cru por dentro.
- Não devem mesmo abrir a porta do forno antes dos suspiros arrefecerem, ou correm o risco de abaterem.



Olhem para estas belezas. Eu sei que não estão brancos como a neve. Deve-se ao facto de o meu forno não ter a temperatura lá dentro igual à do mostrador e, na altura, ainda não sabia isso. Por isso, os meus 170º da altura seriam mais altos. Agora já sei!






Ainda assim ficaram como deviam a nível de textura: crocantes por fora, fofinhos por dentro!



Podem comê-los já assim, sem nada. Que estes meninos já são bem docinhos! Tenham em atenção que esta rapaziada não gosta de humidade e começam a emborrachar. Guardem-nos num recipiente hermético, em local seco. Quando bem acondicionados, conseguem tê-los bons 2 a 3 dias.

Agora com o recheio... ui que bomba! Mas que delícia! Aquele sabor característico a avelã combina muito bem com a riqueza das natas e o doce do suspiro.

Fica uma combinação que, sim senhor! E o melhor? Se sobrar recheio, podem congelar e acabam de ganhar um gelado super cremoso e delicioso! Foi isso que fiz e já não sobrou nada para testemunhar.

Umas claras extra lá por casa? Tcharan! Saem uns suspiros para a mesa!

Sabor de Bolso


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