Com tecnologia do Blogger.
  • Bebidas
  • Entradas
  • Sopas
  • Microondas
  • Pequeno-Almoço
  • Prato Principal
    • Peixe
    • Carne
    • Vegetariano
  • Snacks
  • Sobremesas
  • Blog
    • Restaurantes
    • Workshops
Facebook Instagram Linkedin

  Sabor de Bolso

Dia 47 (30 de Abril de 2020).

Continuação dos testes de ontem. Mas realmente, a prática é que leva a perfeição. E tenho de aproveitar este tempo para praticar, praticar, praticar.

E que gozo me está a dar. Mas a mente desgasta-se muito rapidamente. Preciso de fazer intervalos maiores para desanuviar a cabeça ou chego ao fim do dia de rastos.

Para isso, hoje foi dia de compras para o quintal. Ainda não tenho o chip instalado para perceber que o quintal precisa de uma supervisão maior, mas estou a tentar.

Por isso, amanhã será dia de jardinagem e agricultura cá por casa. Dia do trabalhador, dia de trabalhar.

É, também, uma forma de poupar algum dinheiro, tendo coisas mais saudáveis e, claro, as coisas criadas por nós têm outro valor.

E, para vos alimentar este blog, também preciso de matéria-prima. Por isso, a agricultura está a dar os seus passos cá por casa.

Hoje a receita é uma combinação que, pelo menos eu, não a costumo fazer. Peixe com massa.

Tirando massada de peixe ou atum com esparguete, não há assim grande coisa que eu costume fazer e até nem me parece grande combinação.

Oh, como eu estava errada.


#166 | Pescada com crosta de ervas e Esparguete com tomate seco e azeitonas

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 2 medalhões de pescada
. 150 gr de migalhas de pão (eu usei o que tinha em casa - triturei 2 fatias e 1/2 de pão de forma integral)
. 1 colher de chá de raspa de limão
. 1 colher de café de flocos de malagueta (opcional)
. 1 colher de chá de coentros secos picados
. 30 gr de manteiga derretida
. Esparguete (sinceramente, não sei medir esparguete. Eu uso aquelas peças com buracos e usei o de 2 pessoas).
. 200 ml de vinho branco
. Azeitonas (usei pretas e verdes)
. 10 tomates secos, cortados em pedaços
. 1 dente de alho picado
. 1 fio de azeite
. Sal
. Pimenta preta

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 200º.
2. Crosta: Misturar o pão, limão, malagueta, coentros e manteiga, temperando com sal e pimenta.
3. Pescada: Dispor o peixe numa assadeira forrada a papel vegetal e temperar com sal e pimenta.
4. Dispor a mistura de pão por cima do peixe, pressionando para colcar à superfície.
5. Levar ao forno durante cerca de 10 minutos ou até a crosta estar crocante.
6. Entretanto, cozer a massa conforme as instruções da embalagem.
7. Em lume médio, numa frigideira, colocar um fio de azeite e o alho.
8. Deixar o alho refogar uns segundos e adicionar o tomate seco e as azeitonas, deixando fritar cerca de 2 minutos, sem deixar o alho ganhar cor.
9. Refrescar com o vinho branco e deixar cozinhar mais 2 a 3 minutos.
10. Escorrer a massa cozida e adicioná-la à frigideira com o tomate seco.
11. Saltear um pouco e rectificar os temperos.



Mais uma vez, oh, como eu estava enganada.

Mas que combinação esplendorosa.



O sabor suave da pescada, que é complementado com a suculência da sua carne.

O sabor rico da manteiga, que é harmoniosamente ligado ao sabor suave dos coentros e ao picantezinho que se sente lá ao fundo, mas que vem dizer um olá discreto.

O crocante do pão dourado e com sabor a caramelo, que vem entrosar com o acídico e frutado tomate seco e a acidez da azeitona.

O esparguete que, entretanto, absorveu os sabores do tomate seco e do alho, vem conferir mais um nível de textura ao prato.

Quem diria que, com ingredientes básicos (tirando o tomate seco) se faz uma ode ao acto de saborear.



Eu sei que o tomate seco não é a coisa mais económica, mas ando a estudar secar tomate em casa, para ver como fica. Sempre é economicamente mais viável.

Mas um frasco dá para várias refeições. Eu nem 1/3 do frasco gastei. Por isso, para uma ocasião diferente e/ou especial, porque não dedicar um miminho extra?

Porque nós merecemos e, por isso, que tenhamos direito a saborear esta maravilha gastronómica.

Não se irão arrepender.

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 46 (29 de Abril de 2020).

Hoje foi dia de testes de pastelaria.

Ainda não vou revelar o que estive a fazer mas fiquei satisfeita e, em breve, mostro-vos.

E, por incrível que pareça, foi a única coisa que fiz hoje e estou de rastos. Seja mentalmente, seja fisicamente.

Sendo uma pessoa muito alta e com pernas gigantes, as bancadas ditas standard não são o ideal para mim. E as costas queixam-se.

Irei ter bancadas adequadas à minha altura mas, para já, ainda não é possível.

E a vida da pastelaria implica posições desconfortáveis e demoradas. E eu, torta como sou, fico de todo.

Mas queixumes à parte, trago uma parte dessa pastelaria para partilhar com vocês.

Um saboroso soufflé de pera com chocolate.

Eu não sou a maior fã de combinações de chocolate com fruta, mas este soufflé veio trocar-me as voltas.

#165 | Soufflé de Pera e Chocolate

Ingredientes (para 3 pessoas)

. 50 ml de natas
. 50 gr de chocolate de leite picado
. 2 ou 3 peras
. 25 gr de açúcar granulado branco
. 50 ml de leite
. 20 gr de manteiga sem sal
. 35 gr de farinha de trigo integral
. 2 gemas
. 2 claras
. 15 gr de cacau em pó
. 1 pitada de sal fino

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 220º.
2. Untar as formas com manteiga e levar ao frio.
3. Aquecer o leite com as natas, até ferver.
4. Fora do lume, juntar o chocolate e mexer até derreter.
5. Noutro tacho, derreter a manteiga e adicionar a farinha, mexendo até começar a dourar.
6. Adicionar o chocolate e mexer até engrossar.
7. Retirar do lume e juntar o açúcar e o cacau, mexendo bem.
8. Adicionar as gemas e o sal.
9. Bater as claras em castelo e envolver no preparado anterior.
10. Descascar e descaroçar as peras.
11. Colocar uma pera inteiro no meio do ramekin ou colocar uma metade em cada ramekin.
12. Preencher o ramekin até 2/3 com a massa.
13. Levar a cozer cerca de 12 a 15 minutos.
14. Servir de imediato.


Como se costuma dizer "o soufflé é como as noivas: não são eles que esperam por nós, somos nós que esperamos por eles".

Isto porque o soufflé é para comer mal sai do forno. Mal. Sai. Do. Forno.

A sério.



Isto porque, com a diferença de temperatura e com a leveza da massa, ela não irá aguentar o seu peso durante muito tempo e irá abater.

Mas é logo a abater.

Isto é uma foto do soufflé quando saiu do forno e a seguinte é uma foto 2 minutos depois de sair do forno. Vêem a diferença? É abismal.

  


Por isso, apressem-se a abri-lo e a ver a maravilha que é por dentro.



Eu fiz a versão só com meia pera em cada ramekin porque as peras estavam muito maduras e tinham alguns pontos mais escuros.

Então, cortei ao meio e cobri com a massa.

E que espectáculo que ficou.

A massa á super, super leve, que se desfaz na boca.

O seu sabor a chocolate é intenso e fica na boca.

Liga muito bem com a doçura da pera e a textura da pera cozida é como um abraço.

É, seguramente, uma sobremesa de confort food, que nos dá um aconchego no estômago.

Podem substituir a pera por maçã, se aí tiverem muitas na fruteira.

E, se só tiverem chocolate negro, sintam-se à vontade para usar. E, se não tiverem cacau em pó, usem chocolate em pó ou achocolatado. Eu não disse isto, mas eu garanto que funciona. Só fica um pouco mais doce.

Por isso, vão pôr o forno a aquecer e, num instante, têm esta maravilha pronta! 

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 45 (28 de Abril de 2020).

Estão a ver aqueles dias em que não têm apetite para nada?

Hoje é um daqueles dias. Desmotivantes.

Não sei porquê, mas sei que muitos nos sentimos assim, de vez em quando.

Até o exercício custou, até as compras semanais custaram. Hoje só me apetecia não fazer nada. E não é muito normal em mim.

Talvez seja do tempo...

Nem vontade para estar na cozinha. Ando em testes, mas as coisas não parecem correr grande coisa. Eu sei que a experiência não é muita (o que potencia o falhanço de principiante), mas não veio ajudar em nada.

Enfim.

Ainda assim, temos que comer e então, para a noite, sai uma sopa muito simples, sem grandes quês.

Basicamente, espetar tudo para dentro da panela e já está. E fica mesmo boa!

#164 | Creme de Brócolos e Courgette

Ingredientes

. 15 floretes de brócolos (frescos ou congelados)
. 2 courgettes grandes (cerca de 1 kg) em rodelas
. 1 dente de alho cortado ao meio
. 1 cebola média em pedaços
. Azeite
. Sal

Preparação

1. Numa panela, colocar os brócolos congelados, courgettes, alho e cebola.
2. Adicionar água só até cobrir os legumes e temperar com sal e um fio de azeite.
3. Levar ao lume até os legumes estarem cozidos.
4. Se virem que parece haver muito líquido, reservem algum. Mas não deitem fora (eu reservei).
5. Triturar tudo até ficar com consistência de creme. Se necessário, adicionar um pouco do caldo.
6. Rectificar os temperos.

E já está. Perfeita para aqueles dias preguiçosos, como hoje.



Ao caldo que poderão ter reservado, congelem.

Eu usei os Snack Bag da Silvex para o fazer e funcionou muito bem. Como tem uma espécie de cola em cima, aquilo é pôr o líquido lá para dentro e fechar.



Segundo a marca, é uma "Embalagem com sistema de abertura fácil, permitindo retirar 1 saco de cada vez. Sacos com fecho adesivo, para abrir e fechar o saco várias vezes."

Confirmo. E o fecho adesivo funciona várias vezes. Pode ir ao congelador que não perde a cola. O meu caldo está congelado, neste momento, e (graças ao senhor que) não vazou nada.

Desde já agradeço à Silvex o fantástico cabax de produtos que me enviou. Já utilizei alguns e gostei muito.

Quando oportuno, falarei de alguns deles.

No meu instagram irei colocar as fotos do procedimento, mas não tem nada que saber.

O creme pode ficar mais ou menos espesso, conforme o vosso gosto. Eu deixe este um pouco mais líquido mas, com o azeite a emulsionar, ficou cremoso à mesma.



No final, antes de triturei, tirei alguns floretes de brócolos para os servir inteiros. Fica um prato mais bonito e dá mais uma textura ao creme.

Não é um prato com um sabor muito intenso, já que os seus ingredientes são suaves. No entanto, sentem, principamente, o sabor dos brócolos.

E a cor, tão bonita que é. Um verde, a lembrar a primavera, que teima em não chegar.



Por isso, se estiverem em dias não, ainda assim podem fazer algo delicioso, com pouca coisa e sem trabalho nenhum.

Deixem a sopa a cozer. Sentem-se no sofá e descansem. Vão fazer scroll no telemóvel e aproveitem para espreitar as receitas do blog ;)

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 44 (27 de Abril de 2020).

É verdade. Passei um dia. E foi propositado.

Com o recuar da pandemia, aos poucos, a vida voltará ao normal.

E o meu tempo para o blog voltará a ser muito pouco.

Por isso quero, aos poucos, abrandar o ritmo do blog. Para que depois a culpa não seja tão grande...

Para já, não irei colocar receitas ao sábado e domingo. Dias de descanso, por assim, dizer.

Depois, irei analisar o meu tempo na vida normalizada.

Não quero que o blog estanque de novo, como estava. Mas tenho de ser realista e mais vale qualidade que quantidade.

Anúncios à parte, hoje trago-vos uma receita de "mais ou menos fast food".

Fast food porque são hamburgers, mais ou menos porque são caseiros, mais demorados mas, acima de tudo, deliciosos.

Acompanhei-os com batata doce no forno, salada de beterraba e ovo estrelado e souberam pela vida!

#163 | Hamburgers caseiros

Ingredientes (para 3 pessoas)

. 10 gr de manteiga
. 1/2 cebola picada
. 400 gr de carne picada (usei carne de aves)
. 3 colheres de chá de tomilho seco picado
. 1 ovo batido
. Azeite
. Sal
. Pimenta

Preparação

1. Derreter a manteiga numa frigideira em lume médio-baixo e cozinhar a cebola até ficar mole e translúcida. Reservar até arrefecer.
2. Misturar a carne com o tomilho e o ovo, e temperar com sal e pimenta.
3. Adicionar a cebola arrefecida e mexer de novo.
4. Aquecer um fio de azeite numa frigideira e, em lume médio, cozinhar os hamburgers, cerca de 6 minutos de cada lado ou até dourarem e estarem cozinhados por dentro.
5. Opcional: Se estiverem dourados mas ainda mal cozinhados, levar ao frono pré-aquecido a 180º mais 2 a 3 minutos, ou até estarem cozinhados, mas sem estarem secos.

Com tão pouco se faz um prato tão bom.

Não é difícil fazer os hamburgers em casa, malta.



Não vou mentir. Às vezes, vamos comprar fora porque... é comer fora, por assim dizer. Queremos aquilo. Não é o mais saudável nem o melhor, mas é aquilo. Craving, como dizem os ingleses...

Mas, para aqueles dias em casa em que queremos algo, mas não tem de ser de lado nenhum em específico, porque não fazer em casa?





Ainda por cima, estes meninos podem ser congelados e feitos com antecedência. Basta fazer a forma dos hamburgers e congelar direitinhos, em folha de papel vegetal. Quando estiverem completamente congelados, podem transferir para um saco ou tupperware, que não vão agarrar uns aos outros.

A carne fica completamente à vossa escolha, assim como os temperos. Eu usei o que tinha em casa.

Convém que usem o ovo batido, que vai dar liga e a garantir que fica tudo agregado e o hamburger não se desfaz a cozer.

No meu caso, os hamburgers estavam ligeiramente apimentados, mas gostámos deles assim. O tomilho também estava presente, sem ser em demasia. Como era carne de aves, o seu sabor era mais suave, mas ligou muito bem com a batata doce e beterraba.

A batata doce no forno foi simplesmente cortar em palitos, temperar com sal, pimenta, azeite e especiarias à escolha, e levar ao forno a 180º até dourarem. Super fácil e com menos culpa...



Por isso, não têm desculpa para não fazerem fast food deliciosa e saudável em casa.

Já vos ajudei com a receita, agora mãos à obra! :)

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 42 (25 de Abril de 2020).

Dia importante na História de Portugal. E não, não me pôr aqui a contar tudo.

Só quis partilhar a forma de ter celebrado o dia, através dos lives do Bruno Nogueira (Instagram), ontem à noite.

Ouvir o Grândola Vila Morena, enquanto o artista Vhils terminava a sua obra de arte na parede (Zeca Afonso no seiu esplendor), ouvir o actor Nuno Lopes a cantar, de uma forma muito zen, o Depois do Adeus, e terminar, como sempre, com o fantástico músico Filipe Melo a tocar no piano Traz um amigo também... que maneira perfeita.

A cumprir as imposições sanitárias que todos deveríamos estar a cumprir, cada um na sua casa, mas todos juntos no coração. Foi qualquer coisa de espectacular.

Aconselho a todos (maiores e vacinados, que aquilo tem linguagem, vá, adulta!!) a verem, de segunda a sexta, às 23h. É uma excelente terapia de grupo, que nos tira dos dias entediados e rotineiros e nos arranca umas gargalhadas valentes.

Depois de partilhar este momento convosco, trago-vos a receita de hoje.

Mais uma vez, foi uma receita para aproveitar o que tinha cá por casa.

Tinha sobrado mascarpone da receita do Red Velvet de Beterraba e tinha clementinas a sobrar das que tinha comprado para a semanas e elas olhavam para mim já há uns dias.

Por isso, saiu um bolo! Eu fiz em doses individuais porque temos sido só 2 cá por casa e, assim, não fica bolo para comer até daqui a um ano. Não é que fique, mas assim também não o comemos :)

#162 | Bolo de Clementina e mascarpone

Ingredientes (para 3 pessoas - deu 3 ramekins)

. 125 gr de mascarpone
. 60 gr de manteiga derretida e arrefecida
. 80 gr de açúcar
. 2 ovos
. 70 gr de farinha de trigo sem fermento
. 1 colher de chá de fermento em pó
. 3 colheres de sopa de sumo de clementina

Preparação

1. Pré-aquecer o forno a 180º.
2. Bater, com varas, a manteiga com o açúcar até ficar uma mistura clara e fofa.
3. Adicionar os ovos e mascarpone e bater.
4. Juntar a farinha, fermento e sumo de clementina e mexer até ficar homogéneo.
5. Dividir a massa pelas formas e assar durante cerca de 25 minutos.

Olhem que fofos que ficam!





Não é um bolo muito doce, o que é perfeito para mim.

Tem o toque ácido da clementina e o doce do açúcar, que ligam muito bem.



É um bolo muito, muito fofinho e relativamente húmido. Não fica enqueijado mas tem uma estrutura mais leve que os bolos mais secos.

Ele desenvolveu-se no forno como um soufflê, engraçado.

Tanto que, depois de esperar um pouco, abateram um pouco já cá fora, como vêem nas fotos.

Isto deve-se à massa ter bastante ar e a massa ser demasiado fofinha para aguentar o seu próprio peso.

No entanto, ficou perfeito, para mim.



Podem colocar gomos de clementina no meio da massa ou por cima e ficam com um bolo ainda mais bonito.

Ao fazerem bolinhos em doses individuais, também criam uma sobremesa original e bonita para uma refeição diferente.

Este bolo acompanha muito bem com gelado de baunilha ou até um sorvete de tangerina. Preferencialmente, com o bolo ainda morninho...

Além disso, podem substituir a clementina pelo citrino que tiverem em casa, tornando a receita super versátil.

Domingo ao almoço parece-me uma excelente altura para fazerem sucesso à mesa ;)

Experimentem e depois contem-me como correu! Aqui, pelo Facebook ou pelo Instagram, estou sempre disponível para vocês.

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 41 (24 de Abril de 2020).

Hoje foi dia de esticar as pernas. Uma caminhada para aproveitar o sol e ir comprar legumes ao mini mercado da aldeia.

A deliciosa sopa de grão do jantar acabou e hoje sai outra sopa.

Em breve, coloco a receita aqui para vocês fazerem também.

Hoje foi dia de voltar à despensa e congelador.

Uma receita de conservas que 80% de nós temos aí por casa e, muitas vezes, acabam esquecidas.

Com esta fase de cortes nos salários e falta de trabalho, também são necessários pratos que sejam mais económicos mas, ao mesmo tempo, saciantes e saborosos.

Daí que traga um prato tradicional: Ervilhada.

Mas, desta vez, a aproveitar as latas de salsichas perdidas aí na despensa. Normalmente, usa-se chouriço ou presunto. Mas são alimentos um pouco mais caros que as salsichas e, com elas, sai um prato igualmente saboroso.

#161 | Ervilhada de salsichas e ovos escalfados

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 600 gr de ervilhas congeladas
. 1 lata de 8 salsichas em rodelas
. 50 gr de bacon (opcional - eu usei porque tinha lá para gastar)
. 2 ovos
. 2 folhas de louro seco
. 150 ml de polpa de tomate (se tiverem tomate pelado, usem 2 tomates pelados e 2 colheres de sopa de polpa de tomate)
. 1 dente de alho picado
. 1/2 cebola média picada
. Sal
. Pimenta preta
. Azeite
. Água

Preparação

1. Em lume médio, aquecer um fio de azeite e refogar a cebola, alho, bacon (se usarem) e o louro, sem dourar.
2. Adicionar as salsichas e deixar ganhar um pouco de cor.
3. Juntar a polpa de tomate e mexer.
4. Adicionar as ervilhas e água até quase cobrir as ervilhas.
5. Deixar cozinhar até as ervilhas ficarem mais tenras (6 a 7 minutos), juntando um pouco de água, se for necessário.
6. Partir os ovos para uma taça e, cuidadosamente, colocar o ovo no tacho, deixando cozinhar mais 5 a 6 minutos, de modo a que a clara coza, mas a gema fique líquida.

E está feito!

Um prato cheio de cor, texturas e muito, muito sabor.



Convém que o prato tenha algum molho, para que o ovo tenha líquido onde cozer.

Além disso, não façam como eu e não se distraiam com os ovos a cozer. eles são matreiros, malta.



As salsichas não precisam de muita cozedura, mas eu gosto de as refogar um pouco para ganharem sabor e caramelizarem um pouco à volta.



As ervilhas tenras, mas com textura. Não queremos cá ervilhas todas pisadas e molengas. Textura é fixe!



Eu acompanhei com massa couscous, que tinha cá em casa para gastar. Mas acompanhado com pãozinho ou uns croutons (para limpar o prato, claro!), é um excelente almoço simples, mas muito bom.

E, além disso, não nos faz ter que doar um rim para o fazer :)


Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 40 (23 de Abril de 2020).

Hoje está a ser difícil criar um texto.

Não tenho muita coisa para dizer.

As semanas vão sendo um pouco repetitivas. Há a limpeza da casa, as refeições, a roupa, o quintal, os patudos e as compras. Exercício, leitura e alguma bricolage para desanuviar. Mas gira à volta disto.

Não estou muito inspirada para grandes relatórios, até porque o dia girou à volta de comida, exercício e arrumações.

Por isso, vou directa ao assunto.

Hoje trago-vos uma receita vegetariana.

Julgo que é importante dar um bocadinho de atenção a todos os públicos-alvo que o blog pode ter.

As opções vegan e paleo não estão fora de hipótese, mas não é uma área que eu tenha explorado.

Por isso, para já temos o vegetariano.

Além disso, trago-vos um prato que, por si só, é um prato principal mas que, em separado, constituem óptimos acompanhamentos para pratos principais, sejam vegetarianos ou não.

A polenta é um acompanhamento típico italiano, feito geralmente com sêmola de milho, uma "farinha" de milho, mas que não foi completamente moída, tendo uma textura mais grossa que a farinha comum de milho).

É um alimento sem glúten, sendo ideal para os celíacos. Pode-se dizer que a polenta equivale às nossas papas de milho ou aos milhos fritos da Madeira.

A forma tradicional de a confeccionar é um pouco demorada, pois a sêmola demora cerca de 40 minutos a cozer.

Para vos facilitar a vida, vocês conseguem encontrar polenta instântanea, super rápida de preparar.

A que tinha em casa é da marca Tipiak:


(fonte:https://www.tipiak.fr/produit/polenta)

Encontram em praticamente qualquer supermercado.

Também encontram a sêmola no seu estado "natural", da marca Cemp por Cento ou da Espiga, mas essa não testei.

Com esta polenta super sónica, não tem nada que saber, vão ver.

#160 | Polenta grelhada com Cogumelos balsâmicos

Ingredientes (para 4 pessoas)

. 1 L de caldo de galinha ou água
. 160 gr de polenta instantânea
. 40 gr de parmesão ralado
. 40 gr de manteiga
. Azeite ou óleo para pincelar
. 1 dente de alho em rodelas fininhas
. 300 gr de cogumelos de paris, em lâminas
. 300 gr de cogumelos marron, em lâminas ou em quartos
. 285 gr de caldo de carne ou água
. 1 e 1/2 colher de sopa de vinagre balsâmico
. 2 colheres de chá de açúcar mascavado escuro
. 1 colher de chá de alecrim fresco picado
. Azeite
. Sal
. Pimenta preta

Preparação

1. Polenta: Aquecer o caldo de galinha até ferver. Untar uma forma com manteiga. Reservar.
2. Em lume médio-baixo, adicionar a polenta no caldo e mexer bem com varas de arames para não formar grumos.
3. Trocar para uma colher e em, lume brando, mexer bem até que a polenta comece a descolar no fundo e lados do tacho (cerca de 5 minutos).
4. Retirar do lume e adicionar a manteiga e o parmesão, mexendo bem.
5. Temperar com sal e pimenta.
6.  Verter a polenta para a forma, alisando o melhor possível e levar ao frio até solidificar (cerca de 30 a 40 minutos).
7. Cogumelos: Numa frigideira e em lume médio, aquecer um fio de azeite e juntar o alho laminado, deixando cozinhar cerca de 1 minuto, sem deixar queimar.
8. Adicionar os cogumelos e cozinhar cerca de 5 minutos ou até dourarem.
9. Adicionar o carldo de carne, alecrim, vinagre e açúcar, deixando cozinhar cerca de 5 minutos ou até o caldo ter reduzido para metade.
10. Entretanto, desenformar a polenta e cortar em quadrados.
11. Pincelar com o azeite/óleo e, numa grelha ou chapa em lume médio, grelhar os quadrados de polenta até ficarem dourados.

Podem comer a polenta logo acabadinha de sair do tacho. Fica semelhante às papas de milho ou a um puré de batata mais espesso.


Quando é grelhada, ganha uma cor e textura completamente diferente. Além de mais firme por ter arrefecido, a sua textura fica mais esponjosa, mas o seu sabor fica mais caramelizado, muito boa.



Além disso, tem o seu toque de sumptuosidade com a manteiga e o parmesão, aquele toquezinho salgado, percebem?

Vai ligar na perfeição com o sabor mais adocicado e acidificado dos cogumelos.

Os cogumelos em si (principalmente os marron) podem ficar com um sabor mais intenso, no sentido de poderem ficarem enjoativos. É aqui que o vinagre balsâmico entra, cortando um pouco esse sabor.



Mais uma vez, podem usar os cogumelos que preferirem. Eu usei estes porque encontram-se mais facilmente nos supermercados e têm uma óptima forma e tamanho, mesmo depois de cozinhados.



Eu acompanhei com uma salada de tomate, para dar mais uma textura crocante ao prato, assim como um sabor mais frutado.

Uma trilogia de perfeição gastronómica.

Para a próxima fugida ao supermercado, vão à secção das farinhas e vão lá buscar uma caixinha desta maravilha e vão aos frescos buscar os cogumelos.

Assim, vão variando dos pratos mais comuns e conseguem surpreender a malta lá de casa com esta opção deliciosa :)

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 39 (22 de Abril de 2020).

Hoje foi dia dedicado ao farmville real.

Quem diria que eu andaria entretida também com quintal?

Mas, como qualquer chiché, as primeiras vezes nunca correm bem.

Semeámos umas quantas coisas mas a única coisa que parece espreitar são rabanetes. E mesmo assim, é mais rama que outra coisa.

Vamos andando e vendo.

Hoje foi dia de limpar as ervas daninhas do quintal. Deu para doer as costas, mas também deu para relaxar e esvaziar a mente. Enquanto se anda a tentar arrancar as raízes daquelas coisas, não se pensa em mais nada.

Não se pensa nesta fase, no presente e futuro. Também é bom não estarmos sempre a pensar nisso.

O Pilates mantém-se e o corpo agradece. Que parece que há dias que encolho.

E assim se passou o dia num instante.

E, para recuperar as energias dos nossos afazeres, trago-vos uma receita saudável, cheia de vitaminas, proteínas e hidratos carbonos dos menos refinados e, por isso, mais saudáveis.

#159 | Salmão com arroz integral, espinafres e molho de lima

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 2 postas ou filetes de salmão (eu usei uma ponta e filetei)
. 1 colher de chá de gengibre em pó
. 1 colher de café de malagueta em flocos
. 1 colher de chá de vinagre de arroz (podem substituir por vinagre de vinho branco)
. 2 colheres de sopa de óleo
. 2 colheres de sopa de sumo de lima
. 4 folhas de hortelã
. 2 folhas de erva cidreira
. 1 colher de chá de coentros secos picados
. 200 gr de espinafres (usei congelados)
. 1 pedaço pequeno de alho francês em rodelas
. 1/2 chávena de arroz integral
. 1 chávena de água
. Azeite
. Sal
 . Pimenta preta


Preparação

1. Num tacho com um fio de azeite, fritar o arroz integral até estar translúcido.
2. Adicionar a água e deixar cozer até a água evaporar e começar a fazer furinhos no arroz. Tapar e deixar acabar de cozinhar com o seu vapor.
3. Entretanto, triturar a hortelã, cidreira, coentros, gengibre, malagueta, lima, óleo e vinagre até ficar mais homogéneo. Reservar.
4. Aquecer um fio de azeite numa frigideira e saltear o alho francês até começar a ganhar cor.
5. Adicionar os espinafres congelados e, em lume médio-baixo, saltear os espinafres com o alho francês até descongelarem. Temperar com sal. Reservar.
6. Secar o salmão com papel de cozinha e temperar com sal de ambos os lados.
7. Numa frigideira, aquecer bem um fio de azeite e colocar o salmão com a pele virada para baixo. Deverá começar logo a crepitar.
8. Deixar cozinhar cerca de 2 a 3 minutos de cada lado (vai depender da espessura da vossa posta/filete).



Mais um prato lindo, cheio de cores para vos alegrar o dia!

O arroz integral demora um pouco mais a cozer que o arroz comum, mas é menos refinado (passa por menos tratamentos), o que faz com que retenha mais nutrientes e seja mais saudável que o arroz branco. Daí que valha a pena usá-lo.

Tem um sabor mais intenso a arroz que o comum, mas eu gosto.

Tenham em atenção a não passarem demasiado o peixe. Podem usar outro peixe que não o salmão, aquele que mais gostarem. Mas não o cozinhem demais. O ideal é que esteja opaco, mas suculento e a lascar.
Os espinafres e o alho francês vêm dar um toque mais ácido ao prato e ligam muito bem com a doçura e suculência do salmão. Se quiserem, podem refogar cebola e alho antes dos legumes, para dar ainda mais sabor.

O molho de lima ajuda a cortar a gordura que o salmão tem e dá mais um nível de sabor a este delicioso prato.

Com as ervas e as especiarias, fica um molho cheio de sabor. A cidreira é mais discreta que a hortelã, que vem dar um toque mais fresco. Se não apreciarem, podem omitir as ervas ou trocar por outras que gostem mais.

Eu não usei muita malagueta porque não aprecio picante. Mas ajustem a dose conforme o vosso gosto. Se não tiverem malagueta em flocos, retirem as sementes a uma malagueta fresca e piquem-na muito bem, adicionando a quantidade que quiserem.



Eu gosto muito de citrinos e, por mim, punha muito mais lima. Assim mesmo para acordar e vir uma lágrima ao olho. Mas eu sei que aqui por casa, não são assim tão adeptos desta fervorosa paixão. Por isso, moderei a dose. Mas mais uma vez, vão provando e ajustando ao vosso gosto.

Ficam aqui com uma sugestão fácil e rápida para o vosso jantar ou almoço.

O tempo que demora a fazer é o tempo de cozer o arroz. Por isso, não há desculpas de não haver tempo!

Mãos à obra :)

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 38 (21 de Abril de 2020).

Mais uma terça-feira, mais um dia de compras com máscara.

Eu, que gosto de fazer as compras de casa, estou a demorar cada vez menos tempo. A máscara retira todo o gosto em fazer as compras. Bah.

Mas pronto. Estou a fazer o meu dever. Contrariada, mas estou.

Resmungos à parte, hoje trago-vos uma receita que os mini-chefs (e até os maxi-chefs) vão adorar.

Quem os vê, já feitinhos, nas prateleiras de supermercado, julgam que deve dar muito trabalho a fazer.

Nada disso. Com 4 ingredientes apenas (vá. 5, se usarem corantes) fazem estas pequenas almofadas super fofas, decadentes e bem docinhas!

Sim, falo-vos dos marshmallows.

Eu, que adoro arco-íris e sou adepta da #teamunicorn, pois claro que os meus tinham de ser todos pirosamente lindos e fofinhos, cheios de cor!


#158 | Marshmallows

Ingredientes (para 1 camada fina de cor - para cerca de 40 marshmallows - dependendo do tamanho da formna. Repetem a receita para quantas camadas de cor quiserem. Se usarem só uma cor, multipliquem a receita para a altura que quiserem)

. 10 gr de gelatina em pó neutra
. 64 gr (para a gelatina) + 80 gr (para a calda) de água
. 215 gr de açúcar granulado branco
. 1/2 colher de chá de baunilha
. Corante alimentar (opcional)
. Amido de milho e açúcar em pó para envolver

Preparação

1. Dissolver a gelatina na água, mexendo. Reservar.
2. Untar uma forma de 30 cm x 20 cm com manteiga e colocar papel vegetal.
3. Polvilhar generosamente com amido de milho e açúcar em pó. Reservar.
4. Levar os 80 gr de água ao lume com o açúcar, mexendo até começar a ferver e o açúcar se dissolver.
5. Deixar ferver 6 a 7 minutos, até ficar uma calda mais espessa (se tiverem termómetro, será quando atingir os 129º - Ponto de Rebuçado ou Bola Rija - se colocarem, com colher, um pedaço da calda num copo de água, forma-se imediatamente uma bola rija).
6. Com batedereira (de preferência com base), bater a gelatina, adicionando a calda em fio, em velocidade baixa.
7. Adicionar a baunilha.
8. Aumentar gradualmente a velocidade até ao máximo e deixar bater bem até ficar uma mistura clara, firme e fofa.
9. Adicionar o corante (se usarem) e bater mais uma vez.
10. Verter a mistura para o tabuleiro e alisar com uma espátula untada.
11. Levar ao frio 4 horas.
12. Repetir o processo para cada camada de cor, levando ao frio entre cada camada.
13. Polvilhar uma superfície com amido de milho e açúcar em pó e desenformar.
14. Com uma faca passada por amido de milho e açúcar em pó, cortar os marshmallows no tamanho e forma desejada.
15. Armazenar em recipiente hermético ou congelar.

Parecem muitos passos, mas não são, acreditem.

Basicamente, é fazer a calda de açúcar, dissolver a gelatina e baterem tudo junto.

E olhem que bonitos ficam!



Existem algumas receitas que pedem para os marshmallows secarem ao ar, em vez de irem ao frio.

Eu testei uma receita dessas e acho que os marshmallows ficaram com uma crosta muito rija.

Eles, assim, são fofinhos por eles todos.



O amido e o açúcar em pó são essenciais para a receita para impedirem que os marshmallows se peguem às mãos.

Tal como os de compra, ficam super fofinhos. Vejam o vídeo e conseguem perceber.



Não vou mentir, são pequenas bombas calóricas. São muuuuito docinhos.

Mas é para comer um de vez em quando, certo?



Além disso, como se podem congelar (em recipiente bem fechado, para não entrar humidade), têm sempre um pequeno e delicioso pecado para responder às vossas ânsias! :)

E não se esqueçam. Vai ficar tudo bem, assim esperamos.

Não vai ser fácil recuperar, mas vamos ter esperança que conseguiremos.

Sabor de Bolso


Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 37 (20 de Abril de 2020).

A sério. Isto não dá para perceber.

Hoje, volta a chover com fartura. Nem os patudos se devem aperceber da coisa. Eles, que batem à porta para entrar, hoje decidiram que era giro ficarem a olhar para a porta, a apanhar uma molha.

Calhou ir lá ver se não estariam do outro lado. Não estavam.

De resto, hoje foi dia de exercício, por muita pouca vontade que seja.

E este parece ser um daqueles dias que quase nem cozinhar apetece.

E, por isso, trago-vos uma receita de sobras.

Sobrou-vos carne da refeição de ontem? Podem fazer uma excelente feijoada de sobras.


#157 | Feijoada de sobras

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 1 cebola pequena picada
. 1 dente de alho picado
. 2 folhas de louro seco
. 1 lata de feijão preto cozido, lavado e escorrido
. 300 gr de sobras de carne cozida em pedaços (usei pato desfiado)
. 1/2 chouriça cozida em rodelas
. 50 gr de bacon cozido, em cubinhos
. 1/2 cenoura cozida em rodelas
. 1/2 chávena de caldo de carne
. Azeite
, Sal
. Pimenta preta
. 1/2 chávena de arroz agulha
. 1 chavéna de água

Preparação

1. Num tacho, fritar o arroz num fio de azeite até ficar translúcido.
2. Adicionar a água, temperar com sal e tapar, deixando cozer, no mínimo, até a água ter evaporado e ter começado a fazer furinhos no arroz. Desligar o lume e deixar terminar de cozer tapado, com o vapor.
3. Noutro tacho, refogar a cebola com o alho num fio de azeite e com o louro, até ficar translúcida.
4. Adicionar a carne, bacon e a chouriça e deixar cozinhar 2 minutos, para libertar o sabor.
5. Adicionar o feijão e o caldo de carne e deixar cozinhar até o caldo ter reduzido para 1/3 (cerca de 5 a 7 minutos).
6. Juntar a cenoura e rectificar os temperos.

Este prato é muito rápido de fazer. Demora apenas o tempo de cozinhar o arroz.


Como a carne e o feijão já estão cozidos, é tempo que se ganha na cozinha.

O ideal é que tenham caldo de carne caseiro mas, se não tiverem, usem água e rectifiquem os temperos no fim.


Eu adoro feijoada com arroz agulha, que depois absorve o molho que a feijoada tem... Hum, tão bom!

O que este prato tem de bom é que vocês podem usar a carne, charcutaria, ou feijão que quiserem, desde que já esteja cozido.


Com feijão manteiga, porco e bacon, também fica qualquer coisa.

Por isso, aqui têm uma receita para aqueles dias em que nao vos apetece cozinhar nada de extraordinário ou não querem ter muito trabalho na cozinha.

Nós também merecemos um dia assim, de vez em quando :) 

Sabor de Bolso


Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 36 (19 de Abril de 2020).

Mais um domingo, desta vez, cheio de sol.

Hora de lavar mais roupa, mas também dia para descansar.

Dia para ver um filme (Shazam, engraçado!), dia para rever tesourinhos de infância (Digimon, que saudades!) e dia também para começar a leitura.

Desta vez, "Sinal de Vida", de José Rodrigues dos Santos. Não conheço a história, mas já li alguns livros dele e gosto muito.

E já tive o prazer de o conhecer em pessoa! Muito simpático, atencioso e bem mais alto do que eu pensava.

Coisas que não interessam à parte, hoje trago-vos uma receita doce.

Dá algum trabalho, mas como vêem pelo resultado final, fica muito bonito.

Trago-vos o famoso bolo red velvet, mas com base no que se diz que poderá ter sido uma das receitas originais.

O bolo é de origem americana e diz-se que ficou famoso durante a Segunda Guerra Mundial.

Com o racionamento dos bens alimentares e a abundância da beterraba (da qual também se extrai açúcar), originou-se este bolo, ficando vermelho devido à água em que as baterrabas eram cozidas.

Hoje em dia, a sua cor vem, geralmente, do uso de corantes alimentares e é recheado com queijo creme.

Por isso, hoje este red velvet é de beterraba. Não fica igual ao que vocês costumam comprar ou fazer das receitas mais conhecidas, mas garanto que fica igualmente bom!

Esta receita leva beterraba crua em vez de cozida, porque tem tendência a oxidar menos que a cozida. Além disso, o vinagre irá ajudar a manter a sua cor.

Não esperem um bolo tão avermelhado como os bolos com corante mas, se quiserem, podem adicionar umas gotas para avivar a cor.

#156 | Red Velvet de beterraba

Ingredientes (para 1 bolo de 16 cm com 2 andares e uma camada de recheio)

Bolo

. 250 gr de farinha de trigo sem fermento
. 15 gr de cacau em pó sem açúcar
. 1 e 1/2 colheres de chá de fermento em pó
. 1/2 colher de chá de sal fino
. 2 ovos
. 2 colheres de chá de baunilha
. 250 gr de beterraba descascada e crua, triturada
.  2 colheres de sopa de vinagre de sidra
. 75 ml de leite
. 125 gr de manteiga sem sal, à temperatura ambiente
. 200 gr de açúcar granulado branco
. Corante alimentar vermelho (opcional - eu não usei)

Recheio

.  200 ml de natas bem frias
. Gotas de sumo de limão
. 2 colheres de sopa de açúcar granulado branco
. 200 gr queijo creme
. 100 gr queijo mascarpone
. 1 colher de chá de aroma de baunilha
. 1 chávena de açúcar em pó

Preparação

1. Bolo: Forra uma forma de 16 cm de diâmetro com papel vegetal.
2. Pré-aquecer o forno a 180º.
3. Numa taça, peneirar a farinha, cacau, fermento e sal. Reservar.
4. Bater os ovos e adicionar a baunilha e o corante. Reservar.
5. Misturar a beterraba triturada com o vinagre e com o leite. Reservar.
6. Numa batedeira com raquete/pá, bater bem a manteiga com o açúcar até ficar fofo e clarinho.
7. Adicionar os ovos, batendo bem.
8. Desligar a batedeira e adicionar 1/3 dos secos peneirados, batendo apenas para misturar.
9. Adicionar 1/2 da beterraba e bater novamente.
10. Repetir os processos anteriores, intercalando 1/3 dos secos com a restante metade da beterraba.
11. Colocar a massa na forma e levar a assar durante cerca de 50 minutos ou até o teste do palito sair limpo.
12. Deixar arrefecer antes de desenformar.
13. Recheio e cobertura: Bater as natas com as gotas de sumo de limão, adicionando, aos poucos, o açúcar granulado branco, até ficar em chantilly.
14. Noutra taça, bater o queijo creme com o mascarpone.
15. Adicionar o açúcar em pó e a baunilha e voltar a bater.
16. Envolver o chantilly delicadamente no queijo creme batido.



Para já e porque a vida é de percalços, conto-vos um segredo: este bolo teve algumas peripécias.



A luz faltou a meio e tive de aguardar que voltasse a chegar para que ele terminasse de cozer.



Ficou mais "enqueijado" que o que era suposto (o bolo iria ficar sempre mais húmido que o dito "normal" devido à presença da beterraba), pois esteve demasiado tempo à espera em temperatura desajustada.

Mas ficou muito saboroso!

Fica com um sabor intenso a beterraba, aviso já. Mas eu adoro. Por isso, para mim está óptimo.



Como vêem, a sua cor não é tão intensa como a que o corante dá mas, assim, também têm a certeza que têm um bolo mais natural, com menos "tralha".

O recheio não é muito doce, devido ao queijo creme e mascarpone. Mas fica um bonito contraste de sabores com o doce do bolo.

Tenham em atenção que este recheio não gosta de muito calor, pois começa a liquidificar. Se não forem usar já, é melhor colocarem no frio. Mas também não esperem muito porque o chantilly vai perdendo ar e, consequentemente, a sua estrutura, ficando muito mole.

Eu usei a famosa técnica do naked cake, em que se monta o bolo só até à crumbcoat (a camada fininha de creme com migalhas), que lhe dá um look mais rústico, mas muito bonito e clean.



Decorei com frutos vermelhos e alecrim, que ficam muito bem juntos e dão ainda mais cor ao bolo.



Mas podem decorar com o que quiserem! Outra forma comum de decorarem é com as próprias migalhas do bolo, ao acertarem o bolo para fazer camadas.

Com duas receitas tão simples, se faz um bolo delicioso e muito, muito bonito.

Perfeito para começar uma semana!

Sabor de Bolso


Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 35 (18 de Abril de 2020).

Finalmente, um dia de sol. Um dia para pôr a roupa lá fora a secar e arejar.

Um dia para pos patudos estarem deitadinhos no pátio a trabalhar para o bronze.

E dia de descansar do exercício.

Foi um dia mais calmo, a fazer tarefas em casa. A tocar.

E, claro, a cozinhar.

Nesta fase, passo mais tempo a deambular nas redes sociais. Não sou muito disso mas, para vos trazer aqui o que trago, também é necessário pesquisar.

E uma das minhas escolhas é, geralmente, a Filipa Gomes.

Gosto do estilo dela, tanto de visual como de maneira de estar. Super descontraída. Assim, sim.

Já vos mostrei o fantástico Bolo de Ananás que ela postou no seu Instagram.

E hoje trago-vos o seu maravilhoso Arroz de frango com farinheira.

Mas eu fiz com pato, que a D. A. carinhosamente me deu.

#155 | Arroz de pato com farinheira

Ingredientes (para 4 pessoas - provavelmente sobra!)

. 1 pato
. 1 farinheira (usei de Arganil - claro!!)
. 1/2 chouriça
. 1 cebola
. 1 caneca de arroz agulha
. 100 gr de bacon
. 1 cenoura em rodelas


Preparação

1. Cozer o pato, farinheira, chouriça, bacon e cenoura. Reservar o caldo e deixar arrefecer.
2. Num tacho, refogar a cebola num pouco da gordura do pato (se não tiverem, usem azeite).
3. Juntar o arroz e mexer enquanto frita um pouco e fica translúcido.
4. Juntar 2 canecas da água de cozer o pato e a farinheira desfeita, mexendo.
5. Deixar cozer o arroz e, entretanto, desfiar o pato, cortar a chouriça em pedaços e rodelas e o bacon em cubinhos. Reservar.
6. Pré-aquecer o forno a 250º.
7. Quando o arroz estiver cozido, misturar a carne desfiada, pedaços de chouriço e de bacon.
8. Num tabuleiro de ir ao forno, colocar o arroz de modo a ocupar o tabuleiro todo.
9. Alisar por cima e dispor as rodelas de chouriço e de cenoura (eu pus também um bocadinho de bacon).
10. Levar ao forno até dourar por cima.



Esta menina só tem ideias espectaculares.

Já fiz arroz de pato várias vezes, mas nunca tinha juntado farinheira ao arroz.

E, digo-vos, fica qualquer coisa de bom.



Sente-se a superfície crocante de ter ido ao forno a constrastar com o arroz mais cremoso por baixo.

O sabor caramelizado do topo contrasta com o sabor mais suave do arroz "de baixo".

A cenoura não tem tanto destaque neste prato, mas confere um pequeno toquezinho de doçura, para cortar a untuosidade do prato.



Eu não coloquei qualquer sal no arroz, porque o próprio caldo do pato já tinha sabor que chegue.

Além disso, tanto os enchidos como bacon e pato conferem o sabor necessário ao arroz.

Mas olhem bem para isto, que aspecto!



Eu adoro o bacon mais tostadinho, como este. Fica um pouco mais salgado, mas fica tão bom.

Uma excelente ideia é, ainda, colocarem queijo ralado por cima, antes de ir ao forno. Fica um nível acima de qualquer coisa de soberbo.

Eu não pus porque não tinha cá em casa.

Este prato pode ser preparado com antecedência e depois é só levar ao forno na hora de servir. Além disso, tal como na receita original, podem usar frango em vez de pato. É mais económico e fica delicioso à mesma.

Não sabem o que fazer para logo ao jantar ou amanhã ao almoço? Aqui têm a vossa solução!
Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Dia 34 (17 de Abril de 2020).

Em primeiro lugar, estou dorida, mas nada que não se aguente. As dores na primeira semana da quarentena eram infinitamente maiores. O que quer dizer que os exercícios estão a ficar fáceis? Nope, eu fico a morrer por dentro passados 10 segundos de cada exercício.

Estará o corpo a gostar das dores? Chiça.

Do que o meu corpo gosta também é de doces. Não demasiado, nem muito doces. Mas gosta.

E de os fazer, ainda mais.

Agora digam-me, quantos vocês não têm um boião daquele fantástico creme de avelãs? Sim, esse mesmo, que se come à colher é para barrar no pão.

Pois bem, dêem-me 4 ingredientes e 25 minutos e dou-vos uma sobremesa espectacular.

A receita foi tirada do livro "Cozinhar com Nutella®", de Paola Balducchi, carinhosamente oferecido pela minha querida I.

Não acreditam? Challenge accepted.


#154 | Doce de Creme de Avelãs

Ingredientes

. 3 claras
. 3 gemas
. 150 gr de manteiga à temperatura ambiente
. 150 gr de açúcar em pó
. 60 gr de creme de avelãs

Preparação

1. Bater as claras em castelo.
2. Bater as gemas com o açúcar em pó até ficar uma mistura clara e fofa.
3. Juntar a manteiga e o creme de avelãs e bater até ficar homogéneo (adicionem a manteiga aos poucos e vão batendo, mistura-se melhor).
4. Envolver as claras em castelo.
5. Levar ao frio até ao momento de servir.

Done!

Em bem disse.



Super sónica e sucesso garantido!

Fica uma sobremesa bem docinha, principalmente se usarem creme de avelãs de marcas de supermercado, pois geralmente contêm mais açúcar. Se necessário, ajustem o açúcar ao vosso gosto.



Fica um doce super cremoso (pois, como não poderia ficar?), com a sumptuosidade da manteiga e a leveza das gemas e das claras em castelo.

O sabor do creme de avelãs é o sabor principal, e é exactamente isso que se pretende.





Uma sobremesa rápida e fácil, que irá agradar a miúdos e graúdos.

Aliás, os mini-chefs podem ajudar a fazer sobremesa hoje :)

Sabor de Bolso
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Newer Posts
Older Posts

Olá!

Photo Profile
Marta Martins
. Cozinheira de profissão .
. Pasteleira de ♡ .

Segue-me

  • Facebook
  • Instagram
  • Linkedin

Categorias

  • Bebidas
  • Carne
  • Entradas
  • Lanche
  • Microondas
  • Peixe
  • Pequeno-Almoço
  • Prato Principal
  • Restaurantes
  • Snacks
  • Sobremesas
  • Sopa
  • Vegetariano
  • Workshops

Posts recentes

Blog Archive

  • maio 2021 (1)
  • abril 2021 (1)
  • março 2021 (1)
  • fevereiro 2021 (2)
  • janeiro 2021 (2)
  • dezembro 2020 (1)
  • novembro 2020 (1)
  • setembro 2020 (1)
  • agosto 2020 (1)
  • julho 2020 (3)
  • junho 2020 (8)
  • maio 2020 (17)
  • abril 2020 (27)
  • março 2020 (18)
  • novembro 2019 (1)
  • maio 2019 (1)
  • março 2019 (2)
  • fevereiro 2019 (1)
  • janeiro 2019 (1)
  • abril 2018 (1)
  • março 2018 (4)
  • fevereiro 2018 (1)
  • janeiro 2018 (4)
  • dezembro 2017 (4)
  • novembro 2017 (4)
  • outubro 2017 (3)
  • setembro 2017 (4)
  • agosto 2017 (5)
  • julho 2017 (4)
  • junho 2017 (4)
  • maio 2017 (5)
  • abril 2017 (4)
  • março 2017 (5)
  • fevereiro 2017 (4)
  • janeiro 2017 (4)
  • dezembro 2016 (6)
  • novembro 2016 (3)
  • outubro 2016 (2)
  • setembro 2016 (9)
  • agosto 2016 (11)
  • julho 2016 (6)
  • junho 2016 (8)
  • maio 2016 (1)
  • abril 2016 (3)
  • março 2016 (5)
  • fevereiro 2016 (5)

Parceiros

nestle

Created with by ThemeXpose