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  Sabor de Bolso

Final da semana.

Final de dias exaustivos, de demasiado calor.

Mas tudo se fez. Tudo se limpou, tudo se organizou.

As escolhas dos menus de almoço e jantar reduziram drasticamente, pelo que terei de controlar mais o que tenho de comer, se nĂ£o quero ter o amigo C Ă  espreita.

Ainda assim, como (uma das) despedida(s) da coisa, hoje saiu uma sobremesa bem docinha. 

Assim, na loucura de "nĂ£o quero saber". 

#183 | Tarteletes de leite condensado e banana

Ingredientes (para 3 tarteletes de +/- 12 cm)

. 125 gr de bolachas digestivas
. 63 gr de manteiga sem sal derretida
. 200 ml de leite condensado
. 40 gr de aĂ§Ăºcar amarelo
. 25 gr de manteiga sem sal
. 1 banana madura, cortada em rodelas apenas no momento de servir (ou irĂ¡ oxidar)

PreparaĂ§Ă£o

1. Triturar as bolachas e adicionar a manteiga derretida, triturando novamente até ficar com o aspecto de areia molhada.
2. Dividir a mistura por formas de tarteletes, pressionando na base e depois nos lados, de modo a ficar uniforme.
3. Levar ao frio até ao momento de rechear.
4. Numa frigideira ou tacho, colocar o leite condensado, aĂ§Ăºcar e manteiga e, em lume brando, cozinhar durante cerca de 12 minutos ou atĂ© começar a espessar, mexendo sempre.
5. Dividir a mistura pelas tarteletes forradas e tapar com pelĂ­cula aderente.
6. Levar ao frio até arrefecer por completo.
7. Decorar a tartelete com as rodelas de banana, pressionando um pouco para colar ao recheio.

Aviso jĂ¡ que isto de fit nĂ£o tem nada. É caloria em cima de caloria. Mas, bolas, sĂ£o calorias tĂ£o deliciosas!



AtĂ© eu, que nĂ£o aprecio sobremesas muito doces, como isto na boa.

Porque a banana vem cortar um pouco da doçura do recheio. Sim, o recheio Ă© um pouco doce, mas fica tĂ£o bom! Caso tenham receio, experimentem omitir o aĂ§Ăºcar amarelo da receita. NĂ£o testei, mas diria que o leite condensado terĂ¡ açucar que chegue para caramelizar e espessar sem grandes problemas.



Se quiserem acelerar o processo, podem sempre usar leite condensado jĂ¡ cozido, podendo apenas aquecĂª-lo para se incorporar com a manteiga e deixar cozinhar 2 a 3 minutos apenas. O leite condensado cozido jĂ¡ Ă© mais espesso que o cru, geralmente.

A base de bolacha é um pouco quebradiça, por isso tenham algum cuidado a desenformar ou comam directamente da forma.

A bolacha digestiva que usei tinha um pequenino travo salgado e eu gostei muito da combinaĂ§Ă£o com o doce do recheio. Sempre veio adicionar mais uma camada de sabor, e a contrastar com o doce. E como eu gosto de contrastes de sabor!



Podem ainda bater um pouco de natas (com muito ou nenhum aĂ§Ăºcar!) para dar uma textura mais cremosa Ă  sobremesa, jĂ¡ que temos o crocante da massa e o creme bem espesso como recheio. 

A banana pode ser substituĂ­da por outra fruta. Sugeriria morango, framboesas, mirtilos ou atĂ© kiwi. Frutas que nĂ£o sejam muito doces e atĂ© sejam um pouco acĂ­dicas, para balançar a doçura do recheio.

É uma sobremesa que aguenta bem no frio 2 a 3 dias, pelo que podem tĂª-la feita com relativa antecedĂªncia. Menos a parte da fruta fresca.

E, em vez do formato individual, podem ainda fazer uma tarte Ăºnica, multiplicando as quantidades conforme o tamanho da forma.



Hoje as calorias fugiram. Os aĂ§Ăºcares nem se viram. A manteiga - que Ă© dela?

Hoje ninguém quis saber disso. E isso também é bom, de vez em quando :)
Sabor de Bolso
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Os dias deixam de ser contados por dias em quarentena.

Agora sĂ£o dias de regresso Ă  normalidade.

TĂªm sido dias de limpeza, que acabam por ser um excelente ginĂ¡sio...

DaĂ­ que me tenha ausentado um pouco mais.

É necessĂ¡rio abrandar o ritmo de um lado para acelerar no outro.

E hoje o prato que vos trago Ă© sinĂ³nimo disso.

Uma das mil versões que hĂ¡ do Bacalhau Ă  BrĂ¡s.

Ele Ă© frango, ele Ă© alho francĂªs, ele Ă© atum... Hoje, saiu pescada!

#182 | Pescada Ă  BrĂ¡s

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 3 medalhões de pescada
. 1/2 cebola em rodelas fininhas
. 1/2 lata pequena de milho doce, lavado e escorrido
. 1/2 pacote de batata palha (podem cortar e fritar a vossa prĂ³pria batata)
. 4 ovos batidos
. Azeitonas 
. 1 fio de azeite
. Sal
. Pimenta preta
. Salsa picada (opcional - eu nĂ£o usei)

PreparaĂ§Ă£o

1. Em Ă¡gua fervente, cozer a pescada atĂ© ficar tenrinha. Deixar arrefecer um pouco e desfiar/lascar.
2. Num tacho largo e em lume mĂ©dio-brando, aquecer o azeite e refogar a cebola, sem deixar ganhar cor e atĂ© ficar translĂºcida.
3. Adicionar a pescada e deixar cozinhar 1 minutinho.
4. Juntar 2/3 da batata palha e o milho, e mexer.
5. Adicionar os ovos e envolver bem, sempre em lume brando para nĂ£o secarem. Se quiserem o prato mais hĂºmido, juntem mais ovos batidos.
6. Adicionar o Ăºltimo 1/3 das batatas, envolver e temperar com sal e pimenta.
7. Servir com as azeitonas e polvilhar com a salsa (se usarem).

Esta iguaria nĂ£o tem nada que saber.

Prato super tradicional portuguĂªs, mas com um pequeno twist, adaptando ao que hĂ¡ por casa.


NĂ³s gostamos do prato mais molhadinho, pelo que poderemos ter usado um pouco mais de ovos, mas vai um pouco do gosto de cada um.

A salsa foi completamente omitida porque eu simplesmente odeio. Mas sim, Ă© muito usual usarem no prato. Por isso, sintam-se Ă  vontade.


Gosto de suplantar a tristeza de nĂ£o ter salsa pelo dobro da quantidade em azeitonas :) Eu adoro azeitonas, sejam elas quais forem. E como o A. nĂ£o gosta, mais sobra :) Neste caso, usei azeitonas meias verdes caseiras, deliciosas!


Este prato fica com um sabor ligeiramente diferente, como Ă© obvio. O sabor do peixe fica mais suave, pois a pescada Ă© naturalmente menos intensa que o bacalhau. AlĂ©m disso, o milho dĂ¡-lhe um toque adocicado, que eu particularmente gosto, jĂ¡ que o risco de ficar enjoativo Ă© cortado com a acidez das azeitonas.

Sim, batatas de pacote. Este prato Ă©, para mim, sinĂ³nimo de practicidade, facilidade, rapidez e preguiça, sem descurar o sabor. DaĂ­ as batatas de pacote. Podem perfeitamente usar as caseiras, sempre sĂ£o mais saudĂ¡veis. Mas hoje, simplesmente nĂ£o me apeteceu.

E hoje foi um desses dias. TambĂ©m sĂ£o precisos, certo malta? :)

Sabor de Bolso
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Dia de recomeço. Lento, mas de recomeço.

Dia de novos horĂ¡rios e rotinas, apĂ³s tantos dias de confinamento.

Dias de olhar para os dias jĂ¡ de forma diferente.

Dias mais ocupados, que me condicionarĂ£o as visitas a este cantinho.

Dias a comer mais vezes fora de casa, logo haverĂ¡ menos receitas salgadas.

Mas os docinhos vĂ£o continuar, nĂ£o se preocupem.

Entretanto, esta foi uma das receitas que se experimentou cĂ¡ em casa durante a quarentena.

Mais uma opĂ§Ă£o vegetariana deliciosa e cheia de nutrientes e coisas boas.


#181 | Cogumelos recheados

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 4 cogumelos Portobello pequenos (ou 2 grandes)
. 15 ml de vinagre balsĂ¢mico
. 1 colher de café de flocos de malagueta seca
. 1 colher de café de paprika
. 450 gr de feijĂ£o vermelho cozido, lavado e escorrido
. 1/2 cebola picada
. 250 gr de tomate pelado picado
. 150 gr de espinafres (usei congelados)
. 1 fio de azeite
. Sal
. Noz-moscada
. Pimenta preta


PreparaĂ§Ă£o

1. Limpar os cogumelos sem Ă¡gua, passando levemente um pincel em toda a sua volta. Retirar os pĂ©s.
2. Misturar o vinagre balsĂ¢mico, a malagueta e a paprika.
3. Pincelar a mistura anterior nos cogumelos e reservar.
4. Entretanto, aquecer o azeite numa frigideira e refogar a cebola atĂ© ficar translĂºcida e macia.
5. Adicionar o tomate pelado e mexer, deixando cozinhar cerca de 2 minutos.
6. Juntar o feijĂ£o e temperar com sal, pimenta e noz-moscada, deixando cozer cerca de 5 minutos, mexendo ocasionalmente.
7. Se usarem espinafres congelados, descongelĂ¡-los levemente no micro-ondas, tapados com pelĂ­cula perfurada durante 1 minuto e 30 segundos.
8. Adicionar os espinafres ao feijĂ£o e desligar o lume, mexendo bem para permitir o calor impregnar nos espinafres.
9. Aquecer uma chapa e grelhar os cogumelos até ganharem um pouco de cor.
10. Servir os cogumelos inteiros com o recheio de feijĂ£o.

E assim, sem carne nem peixe, tĂªm uma refeiĂ§Ă£o cheia de proteĂ­na, presente no feijĂ£o vermelho.



NĂ£o ficam com fome, acreditem. CĂ¡ em casa, comemos bastante bem e ficĂ¡mos saciados.

AcompanhĂ¡mos os cogumelos com uma salada de alface de tomate. Simples, mas que funciona sempre.



O recheio Ă© muito saboroso, com o sabor inconfundĂ­vel do feijĂ£o, a ser complementado pela ligeira acidez e doçura do tomate. O espinafre dĂ¡ um toque de frescura acĂ­dica e claro que vegetais nunca sĂ£o demais.

Podem, ainda, acrescentar um dente de alho picado ao refogado da cebola, para mais um nĂ­vel de sabor. Eu nĂ£o tinha em casa, senĂ£o tinha posto.

Os cogumelos Portobello tĂªm um sabor caracterĂ­stico, um pouco tĂ©rreo e adocicado, pelo menos para mim.



SĂ£o uma boa opĂ§Ă£o para criar um prato original e bonito, sem necessidade de mais guarnições.

Em tamanho mais reduzido ou atĂ© utilizando cogumelos mais pequenos (como os marron ou de paris), sĂ£o uma excelente opĂ§Ă£o para uma entrada.



E se quiserem tornĂ¡-los nĂ£o vegetarianos, bacon picado, queijo mozarella gratinado ou cubinhos de chouriço sĂ£o sempre elementos que ligam muito bem com o que vos apresentei aqui.

Por isso, nĂ£o se acanhem e venham de lĂ¡ esses cogumelos que hoje Ă© dia deles :)

Sabor de Bolso
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Dia 69  (22 de Maio de 2020).

O dia amanheceu envergonhado. EstĂ¡ mais fresco e nublado, mas o sol teima em espreitar.

Espero que continue teimoso atĂ© Ă  noite, que eu jĂ¡ estava mentalizada que era VerĂ£o.

Hoje foi um dia mais calmo, para aproveitar os Ăºltimos dias.

Foi dia de arrumações, dia de cozinhar, dia de pastelaria e dia de, por momentos, voltar ao trabalho.

E foi dia de experimentar um dos chocolates que a Imperial tĂ£o gentilmente me enviou.

JĂ¡ sou consumidora assĂ­dua da Pantagruel, mas hĂ¡ chocolates que ainda nĂ£o tinha testado.

Este foi um deles. O chocolate de 85% de cacau.

A sua doçura e acidez pareceram-me perfeitos para experimentar também uma iguaria que nunca tinha feito: um liegeois.

O liegeois tem origem em França e deriva do cafĂ© Viennois, uma sobremesa geralmente feita com cafĂ©, gelado de cafĂ© e chantilly. No entanto, com a batalha de Liège, em plena I Guerra Mundial, os franceses alteraram o nome do cafĂ© Viennois para Liegeois, em homenagem Ă  resistĂªncia da cidade. (fonte)

A partir do cafĂ© Liegeois, surgiu a derivaĂ§Ă£o de chocolate, em que o gelado e o cafĂ© sĂ£o substituĂ­dos por um creme de chocolate.

E como eu sou apreciadora de cafĂ©, mas sĂ³ no seu estado "natural", optei pela versĂ£o de chocolate.

#180 | Liegeois de Chocolate

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 60 gr de chocolate negro picado (eu usei de 85%)
. 2 gemas
. 75 ml de natas A (mĂ­nimo 35% gordura)
. 75 ml de leite
. 15 gr de aĂ§Ăºcar granulado branco
. 150 ml de natas B (mĂ­nimo 35% gordura)
. 1 colher de sopa de aĂ§Ăºcar granulado branco (ou ao vosso gosto)


PreparaĂ§Ă£o

1. Aquecer o leite com as natas A até ferver.
2. Entretanto, bater as gemas com os 15 gr de aĂ§Ăºcar.
3. Em fio, verter a mistura de leite e natas sobre as gemas e mexer vigorosamente com varas, para as gemas nĂ£o cozerem.
4. Levar a mistura anterior ao lume brando, mexendo constantemente até começar a engrossar.
5. Verter o creme sobre o chocolate e aguardar 30 segundos antes de mexer bem até ficar homogéneo.
6. Distribuir por formas e levar ao frio até arrefecer e ficar mais firme.
7. Bater as natas B durante 1 a 2 minutos e juntar a colher de sopa de aĂ§Ăºcar.
8. Bater até ficarem semi-batidas ou em chantilly (eu deixem semi-batidas).
9. Dividir as natas pelo creme de chocolate.

Que sobremesa de ir aos céus!

NĂ£o tenham medo da acidez dos 85% de cacau. Confiem em mim.



As natas semi-batidas tĂªm doçura suficiente para vos encher as medidas e dĂ£o um fantĂ¡stico contraste com o sabor do creme de chocolate.

A textura do creme de chocolate Ă© qualquer coisa de divina, cremosa e que derrete na boca.

Eu preferi as natas semi-batidas para continuarem a sumtuosidade do creme de chocolate, mas podem bater em chantilly sem problema nenhum.

AlĂ©m disso, podem ainda aromatizar as natas com baunilha, cafĂ©, cacau em pĂ³... As possibilidades sĂ£o infinitas.

Complementei com umas framboesas, para mais um toque de acidez e frescura e dar mais um tom de cor Ă  sobremesa.



Apesar de ser necessĂ¡rio tempo de repouso para arrefecer, Ă© uma sobremesa muito rĂ¡pida de fazer e que podem fazer com antecedĂªncia. Por exemplo, podem fazer o creme de chocolate de vĂ©spera e bater as natas no dia ou mais prĂ³ximo da hora de servir. Tenham em atenĂ§Ă£o Ă© que a sobremesa deverĂ¡ esperar no frio.



Quando vocĂªs testarem, eu sei que me vĂ£o agradecer. Eu sei :)

Sabor de Bolso
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Dia 68  (21 de Maio de 2020).

Como este tempo convida ao desconfinamento. Que vontade dĂ¡ para ir dar um passeio Ă  beira mar, comer um gelado, jantar fora, tomar um cafĂ©... É nĂ£o Ă©?

Mas vamos lĂ¡ ter juĂ­zo e fazer a coisa com cabeça senĂ£o, daqui a umas semanas, lĂ¡ voltamos a ficar enclausurados em casa.

NĂ³s continuamos a fazer os passeios higiĂ©nicos, sĂ³ nĂ³s os dois, e a cumprir as normas.

Mas sentimos saudades de ir comer fora. Vamos ver disso, sempre cumprindo as normas e tendo os mesmos cuidados.

Enquanto isso, continuamos cĂ¡ por casa a comer e hoje foi dia de algo mais leve e fĂ¡cil de fazer, para celebrar a Primavera/VerĂ£o, que o sol parece que veio para ficar.

#179 | Fusilli com atum e laranja

Ingredientes (para 2 pessoas)

. Fusilli (eu nĂ£o sei a quantidade porque, por norma, eu acabo por fazer a mais)
. 1 colher de chĂ¡ de raspa de laranja
. 300 gr de espinafres congelados (ou mais, conforme a vossa fome)
. 8 pedaços de tomate seco (eu usei inteiro, mas podem cortar em tiras)
. 2 latas de atum ao natural
. 1 fio de azeite
. 2 colheres de sopa de vinagre balsĂ¢mico
. 1 colher de sopa de mostarda Dijon em grĂ£o
. 1 colher de café de flocos de malagueta
. Sal
. Pimenta preta


PreparaĂ§Ă£o

1. Cozer a massa conforme as instruções da embalagem.
2. Numa taça, misturar a raspa com o azeite, vinagre, mostarda e malagueta. Temperar com sal e pimenta.
3. Numa frigideira, aquecer um fio de azeite e cozinhar um pouco o atum e o tomate seco, 30 segundos.
4. Adicionar a mistura da laranja e deixar cozinhar 1 a 2 minutos.
5. Envolver a massa, rectificar temperos e cozinhar mais 30 segundos.

Olha olha, um prato que se faz num piscar de olhos.

Misturar tudo, uma entaladela na frigideira e pronto!



E se quiserem ser ainda mais ultra-sĂ³nicos, nem precisam de levar o atum, tomate e o molho Ă  frigideira. Sirvam como uma salada fria de atum e massa.

Olhem que, qualquer das formas, fica mesmo bom!



O toque salgadinho do tomate seco liga muito bem com o atum, com o seu sabor caracterĂ­stico.

Eu, pessoalmente, gosto do atum ao natura, pois Ă© mais saudĂ¡vel, jĂ¡ que nĂ£o tem adiĂ§Ă£o de gordura e, assim, vocĂªs controlam melhor o que comem.

A laranja dĂ¡ um toque de frescura e de doçura, para contrastar com o sabor do atum e do tomate seco.

AlĂ©m disso, tĂªm ainda mais uma variedade de sabores extraordinĂ¡rios: Desde a mostarda, o kick da malagueta e o vinagre balsĂ¢mico.

Uma espĂ©cie de vinagrete, que tanto dĂ¡ para servir frio como quente.



E, com este cheirinho a VerĂ£o, celebramos esta semana solarenga com um prato super leve e delicioso!

Sabor de Bolso
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Dia 67  (20 de Maio de 2020).

Finalmente, outro dia jeitoso de VerĂ£o.

Dia de lavar roupa e loiça, dia de ir apanhar um pouco de ar.

E dia, claro, de cozinha.

Uma das coisas boas de viver numa aldeia Ă© que muita coisa Ă© criada em casa.

Eu comecei com o quintal. Vamos ver quanto tempo dura.

Mas nĂ£o sou capaz de criar bicharocos para consumo prĂ³prio. Rapidamente me afeiçoaria a qualquer um deles e acabaria com a casa a abarrotar de galinhas.

Por isso, apesar de a carne ser muito melhor, nĂ£o serei pessoa para ter animais para comer. Lamento, nĂ£o dĂ¡. Tudo o que Ă© animal cĂ¡ em casa, Ă© de estimaĂ§Ă£o.

Mas tenho pais e sogros que criam animais e, de tempos a tempos, vamos tendo alguma carne caseira para irmos comendo e poupando uns trocos.

Desta vez, chegaram cĂ¡ a casa peitos de pato. Mas quantas pessoas se podem ao luxo de dizer isto? Peitos de pato caseiros. Magret. De. Pato.

SĂ³ posso estar agradecida.

Por isso, dei-lhes a devida homenagem e foram um belo almoço. NĂ£o estive a inventar muito, mantive o tradicional pato com laranja, combinaĂ§Ă£o bombĂ¡stica. E acompanhei com espargos e arrozinho.

Bem bom!


#178 | Magret de Pato com Espargos

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 2 peitos de pato
. 10 gr de manteiga
. 1 colher de sopa de aĂ§Ăºcar granulado branco
. Sumo de 1/2 laranja
. 12 espargos verdes frescos (ou mais, consoante o que vocĂªs gostam de comer)
. Arroz para servir (eu fiz arroz de cenoura)
. Sal
. Pimenta preta


PreparaĂ§Ă£o

1. Temperar os peitos com sal e pimenta. PrĂ©-aquecer o forno a 180º.
2. Aquecer Ă¡gua com sal.
3. Aquecer bem uma frigideria anti-aderente. Como o pato tem gordura por baixo da pele, nĂ£o Ă© necessĂ¡ria qualquer gordura. Mas, se virem que tem pouca gordura, ponham 1 noz de manteiga.
4. Com a pele virada para baixo, selar os peitos de pato até a pele dourar.
5. Virar o pato e deixar corar. Reservar a gordura do pato.
6. Levar ao forno cerca de 7 a 8 minutos, consoante o tamanho dos peitos (estes peitos demoraram 9 minutos, mas eram grandes).
7. Quando a Ă¡gua ferver, adicionar os espargos e deixar cozer cerca de 5 a 7 minutos, atĂ© ficarem mais tenros mas mantiverem a cor.
8. Retirar os espargos do lume e colocar em Ă¡gua com gelo ou Ă¡gua bem fria, para parar a cozedura.
9. Na mesma frigideira que se selou o pato, com a gordura, adicionar o sumo de laranja e o aĂ§Ăºcar.
10. Deixar caramelizar um pouco e adicionar a manteiga, mexendo até ficar homogéneo, sem deixar talhar.
11. Servir de imediato para a pele do pato estar crocante.

E claro, a combinaĂ§Ă£o nĂ£o podia falhar.

A pele crocante do pato dĂ¡ uma textura crunch crunch, desde que servida de imediato porque, com o tempo, ela começa a amolecer.



Os espargos deverĂ£o estar tenros, mas continuar ligeiramente crocantes e bem verdinhos. É sinal que nĂ£o cozeram demais nem perderam os seus nutrientes ao cozer.

A carne do pato tem um sabor muito caracterĂ­stico. Para mim, Ă© ligeiramente doce e um pouco intensa (entĂ£o caseiro, mais intensa Ă©). SĂ³ provando Ă© que se percebe o que quero dizer.

DaĂ­ que a laranja, apesar de doce, dĂªem um toque de acidez e frescura a esta carne mais rica em sabor. A manteiga torna o molho mais suave e sedoso. No entanto, se nĂ£o quiserem usar a manteiga, estĂ£o Ă  vontade. Fica um molho um pouco mais lĂ­quido, mas tambĂ©m mais "saudĂ¡vel".

Eu gosto de pôr uma quantidade um pouco generosa na pele, seja de que carne for. Gosto que ela tenha um ligeiro toque salgado. E vai ligar muito bem com a doçura do molho.



Os espargos cortam um pouco a doçura, jĂ¡ que sĂ£o um pouco mais "Ă¡cidos", dentro dos vegetais, claro. Mas ligam muito bem com o pato.

A carne do pato quer-se mal passado. Lamento, pessoal adepto do bem passado, mas o pato diz-se que se quer mal passado. Confesso que nunca comi completamente passado, por isso nĂ£o vos posso dizer propriamente a diferença, mas o que notei quando comi um pouco mais passado foi que a carne fica mais rija e custa a comer.



NĂ³s acompanhĂ¡mos com arroz de cenoura, mas podem servir apenas com legumes salteados ou assados, com uma salada mista ou atĂ© quinoa com tomilho. Acreditem, funciona muito bem.

É um clĂ¡ssico infalĂ­vel, o pato com laranja. Mas podemos dar-lhe um toque nosso, nem que seja no acompanhamento, por exemplo.

Eu sei que nĂ£o Ă© uma carne propriamente econĂ³mica, mas porque nĂ£o para uma ocasiĂ£o mais especial ou numa de provar?

Eu diria que vocĂªs vĂ£o gostar :)

Sabor de Bolso
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Dia 66  (19 de Maio de 2020).

Sim, eu sei. JĂ¡ cĂ¡ nĂ£o vinha hĂ¡ tempo.

Mas estou a reflectir no futuro prĂ³ximo do blog.

Com o desconfinamento e o regresso ao trabalho, o tempo para o blog vai ser muito menor, atĂ© porque passarei a estar muito menos tempo em casa e a comer muito menso vezes cĂ¡.

Ando em pensamentos sobre quando e com que regularidade virei aqui trazer-vos receitas novas.

O blog nĂ£o irĂ¡ parar, mas irĂ¡ abrandar.

Além disso, a probabilidade é que se torne mais um blog de pastelaria que de cozinha.

Porque, comendo fora de casa, passam a existir muito menos receitas do estilo.

Mais depressa vos dou uma receita de bolo ou bolachas, porque é algo que se pode comer ao pequeno-almoço ou nas pausas do trabalho.

A mim  nĂ£o me incomoda muito, porque a minha paixĂ£o Ă© a pastelaria. Espero que a vocĂªs tambĂ©m nĂ£o.

Ora, e domingo foi dia mundial da pastelaria.

EntĂ£o, hoje trago aqui um bolinho deliciosos feito com aproveitamentos, em honra desse dia.

JĂ¡ tinha feito bolo com cascas de fruta, mas nunca com casca de um sĂ³ fruto e de banana.

Tinha algumas dĂºvidas sobre a casca da banana ser comestĂ­vel, mas uma breve pesquisa pela Internet mostrou-me que sim e que Ă© rica em diversas vitaminas. Basta perguntarem ao Google que ele responde-vos.

Apenas um conselho, lavem a cascas muito muito muito bem, jĂ¡ que a casca poderĂ¡ ter sido exposta a produtos quĂ­micos ou coisas do gĂ©nero. Basicamente, ter os mesmos cuidados com qualquer fruta que se coma com casca.

Neste bolo, juntei tambĂ©m amendoim, que Ă© um grande aliado da banana e, juntos, sĂ£o uma equipa imbatĂ­vel.


#177 | Bolo de Cascas de Banana e Amendoim

Ingredientes (para 1 bolo com cerca de 22 cm)

. 50 gr de azeite (ou Ă³leo)
. 107 gr de aĂ§Ăºcar amarelo
. Casca de 2 bananas médias
. 240 gr de Ă¡gua
. 1 colher de sopa de vinagre de sidra
. 10 amendoins descascados (para triturar) + 10 amendoins descascados (para a massa)
. 150 gr de farinha de trigo integral
. 90 gr de farinha de trigo T55 sem fermento
. 1 colher de chĂ¡ rasa de fermento
. 1 colher de chĂ¡ rasa de bicarbonato de sĂ³dio
. 1 pitada de sal fino


PreparaĂ§Ă£o

1. PrĂ©-aquecer o forno a 180º e untar uma forma.
2. Triturar as cascas de banana com o azeite, aĂ§Ăºcar, os 10 amendoins, Ă¡gua e vinagre atĂ© ficar o mais homogĂ©neo possĂ­vel.
3. Adicionar as farinhas, fermento, bicarbonato, sal até ficar misturado, sem ser em demasia.
4. Envolver os restantes amendoins.
5. Levar a assar cerca de 40 minutos ou até o teste do palito sair limpo.

Ainda por cima, este nosso amigo Ă© super fĂ¡cil de fazer!

Triturar, misturar, assar e, tchanam, sai um magnĂ­fico bolo.



O bolo fica muito fofinho e ligeiramente hĂºmido, jĂ¡ que a massa Ă© um pouco fluida.

Mas tem um sabor espectacular, com a harmonia entre a banana e o amendoim.



Além disso, com os amendoins inteiros na massa, acrescenta-se um novo nível de textura, tornando o bolo crocante.

Para quem tem azeite caseiro, como eu, nĂ£o aconselho a usar. Eu usei e o sabor ficou um pouco pronunciado.

Se tiverem extra virgem, usem esse. Se nĂ£o tiverem, usem Ă³leo, para o sabor ser mais neutro e sentirem todo o esplendor da banana e do amendoim.



Vejam a textura da massa do bolo. Fica bonito nĂ£o fica?

Por isso, nada de deitar essas casquinhas fora! Aproveitem-nas para um bolo fantĂ¡stico e simples de fazer :)

Sabor de Bolso
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Dia 61  (14 de Maio de 2020).

NĂ£o hĂ¡ muita coisa a dizer hoje,

HĂ¡ dias iguais entre eles, fazemos as mesmas coisas, vemos as mesmas coisas.

Acaba por ser rotina. E nĂ£o Ă© mau, a nĂ£o ser para aqui. NĂ£o fico com grande coisa para vos dizer.

Mas como vocĂªs estĂ£o aqui para ver receitas, tambĂ©m nĂ£o faz mal, nĂ£o Ă©?

Ontem trouxe-vos a combinaĂ§Ă£o estrambĂ³lica de fiambre com Coca-cola.

E disse-vos que trazia hoje a receita do acompanhamento.

Pois bem, aqui estĂ¡.

Eu acompanhei com batata, mas de uma forma diferente do usual. Para combinar com a "estranheza" do fiambre.

JĂ¡ conhecia o rosti de batata, de experiĂªncias anteriores em restaurante. Mas era feito de forma diferente.

Este acaba por ser mais simples e mais econĂ³mico, jĂ¡ que nĂ£o vai ao forno, mas sim Ă  frigideira.

É semelhante Ă  tortilha, mas nĂ£o Ă© a mesma coisa.

VocĂªs vĂ£o ver.

#176 | Rosti de Batata 

Ingredientes (para 4 pessoas)

. 700 gr de batata descascada e ralada (mantenham-na em Ă¡gua atĂ© Ă  hora de usar, ou irĂ£o oxidar)
. 2 ovos batidos
. 2 colheres de chĂ¡ de alecrim picado (usei fresco)
. 60 gr de queijo parmesĂ£o ralado (ou mais, se gostarem muuuito)
. 120 gr de manteiga derretida
. 1 fio de azeite
. Sal
. Pimenta preta

PreparaĂ§Ă£o

1. Numa taça, misturar a batata com os ovos, alecrim, parmesĂ£o, manteiga, sal e pimenta.
2. Aquecer uma frigideira com o azeite e, em lume mĂ©dio, colocar porções da mistura anterior, tendo o cuidado de nĂ£o deixar colar.
3. Deixar cozinhar cerca de 4 minutos de cada lado ou atĂ© estarem dourados. Se necessĂ¡rio, ajustar o lume para que nĂ£o fique cru no centro.
4. Retirar e colocar em papel absorvente para secar um pouco.
5. Repetir os passos anteriores até terminar a mistura.

EstĂ£o a ver? Nada mais simples.

É uma espécie de omolete, mas com queijo e batata.

E que lindos que ficam!



Tentem ralar a batata o mais fino possĂ­vel, para garantir que a batata cozinha bem.

AlĂ©m disso, se for necessĂ¡rio, diminuam um pouco o lume, para garantir que nĂ£o queima por fora e fica cru por dentro.

Por mim, tinha colocado mais parmesĂ£o. Apesar de ser um queijo com sabor intenso, ficou suave para o meu gosto.

Mas como o A. nĂ£o gosta de queijo, deu para ficarmos os dois contentes e eu nĂ£o sujei o dobro da loiça.



Os ovos funcionam como a liga da "massa", permitindo que tudo fique homogéneo e possam formar porções, sem se espalharem muito. Além disso, conferem cremosidade à batata.

A batata, por fora, dĂ¡ uma crosta linda e dourada e, acima de tudo, deliciosa. Tem o sabor e textura de batata frita, ainda que mais suave. Por dentro, assemelha-se a batata quase cozida e tem uma textura mais molinha.

O alecrim dĂ¡ um toque mais herbĂ¡ceo ao rosti mas, se nĂ£o gostarem, nĂ£o usem ou substituam por outra erva que gostem.

Podem ainda adicionar mais nĂ­veis de sabor e juntar especiarias, como paprika ou noz moscada.

É uma forma diferente de apresentar um acompanhamento tĂ£o tradicional em nossa casa.

NĂ£o Ă© para comer todos os dias, que isto ainda hĂ¡-de ter calorias. Mas, de vez em quando, nĂ£o hĂ¡-de fazer mal :)

Sabor de Bolso
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Dia 60  (13 de Maio de 2020).

Hoje foi dia de descanso do exercĂ­cio. Quarta-feira Ă© sagrada.

Como tem estado a chover, tambĂ©m nĂ£o dĂ¡ para fazer caminhadas nem nada no quintal.

Portanto, fui para a cozinha.

Fazer um bolo, uma sobremesa, o almoço... DĂ¡ para passar o dia todo na cozinha e o tempo nĂ£o chega.

Hoje foi dia de experimentar uma coisa muito comum.

Comer fiambre como proteĂ­na principal e, ainda por cima, cozinhada em... Coca-cola.

Sim, leram bem. Coca-cola.

Foi a Nigella Lawson que me deu a ideia.

Ă€ partida, a comboinaĂ§Ă£o Ă© demasiado estranha.

Mas, como eu gosto de coisas agridoces e de contrastes de sabores, dei-lhe uma hipĂ³tese. Afinal, ela Ă© A Nigela, certo?

#175 | Fiambre com Coca-Cola (adaptada da receita da Nigella Lawson)

Ingredientes (para 4 pessoas que comem bem)

. 800 gr - 1 kg de fiambre (o ideial Ă© que seja uma peça Ăºnica - no meu caso, foi do fatiado porque, no supermercado a que fui, nĂ£o tinha atendimento pessoal na zona de charcutaria e tive de me cingir ao que havia)
. 1/2 cebola descascada e cortada ao meio
. Coca-cola em quantidade para cobrir a peça de fiambre (NĂ£o pode ser da Zero, tem de ser da normal mesmo, pois o aĂ§Ăºcar irĂ¡ ajudar a caramelizar)
. 3 cabeças de cravinho
. 1 colher de sopa de caramelo (eu fiz caramelo seco - devem poder usar do de compra, mas eu nunca testei)
. 1 colher de sopa de mostarda
. 2 colheres de sopa de aĂ§Ăºcar demerara


PreparaĂ§Ă£o

1. Se a peça de fiambre que compraram for muito salgada, fervam-na uns minutos em Ă¡gua abundante e depois coem-na.
2. Numa panela, colocar o fiambre, a cebola e a coca-cola, e levar a lume médio até ferver.
3. Reduzir o lume e, com a panela quase tapada, deixar cozinhar cerca de 1 hora (se usarem menos quantidade, a Nigella aconselha a deixar cozinhar 1 hora por cada kg que a peça tenha).
4. PrĂ©-aquecer o forno a 240º e forrar um tabuleiro com folha de alumĂ­nio.
5. Retirar o fiambre da panela e deixar arrefecer até ser possível pegar-lhe.
6. Retirar a pele (se tiver), deixando uma pequena camada de gordura.
7. Com uma faca afiada, fazer pequenos cortes na diagonal, para os 2 sentidos, criando losangos.
8. Colocar o cravinho nalguns intervalos dos losangos.
9. Misturar o caramelo com a mostarda e barrar o fiambre com a mistura.
10. Polvilhar o aĂ§Ăºcar por cima, fazendo um pouco de pressĂ£o para que o aĂ§Ăºcar fique bem entranhado na mistura.
11. Deixar assar cerca de 10 minutos ou até o glaceado estar dourado escuro e a borbulhar.

Como diria Pessoa, primeiro estranha-se e depois entranha-se.

Fica um prato bastante interessante.



O fiambre Ă© ligeiramente salgado e, com a cobertura de caramelo, ganha um novo nĂ­vel de sabor.

Além de ficar salgadinho e docinho, tem também tons de caramelo por ter ido ao forno.



Tenham cuidado para nĂ£o comer nenhuma cabeça de cravinho. DĂ¡ algum sabor ao fiambre, mas nĂ£o convĂ©m comer, ou tudo vos vai saber a cravinho.

A mostarda fica suave no fiambre, mas notam-se alguns tons. Se quiserem e gostarem, podem usar um pouco mais.



Eu deixei o meu fiambre tostar um pouco mais, porque eu gosto das coisas tostadinhas. Mas o tom de dourado fica ao critério do vosso gosto.

Podem cozer o fiambre com antecedĂªncia e levĂ¡-lo ao forno apenas na hora da refeiĂ§Ă£o, tendo em atenĂ§Ă£o que demorarĂ¡ um pouco mais no forno, jĂ¡ que arrefeceu totalmente. DĂªem-lhe mais 5 minutos no forno e depois vĂ£o vigiando atĂ© chegar ao ponto douradinho, pois vai depender do forno e do vosso gosto.

Eu acompanhei esta proteĂ­na com rosti de batata, mas essa receita fica para amanhĂ£.



NĂ£o tenham medo de experimentar coisas que nunca provaram e que, Ă  partida, parecem improvĂ¡veis.

NĂ£o sĂ³ assim ficam a saber se gostam ou nĂ£o, mas tambĂ©m descobrem novos sabores e combinações que vos podem inspirar para aventuras culinĂ¡rias posteriores! :)

Sabor de Bolso
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Dia 59  (12 de Maio de 2020).

Hoje, a manhĂ£ foi passada de uma forma calma.

Acordou-se cedo para se tratar de alguns afazeres cĂ¡ de casa e tambĂ©m para descontrair.

A tarde foi passada em aula de Pilates e com televisĂ£o. TambĂ©m Ă© preciso esvaziar a mente.

Depois, foi altura de pesquisar por receitas e ideias para o blog e claro que tinha de vos vir apresentar mais uma coisa boa.

Destas pesquisas, é claro que acabamos por nos inspirar e até fazer na íntegra, receitas de pessoas que admiramos.

É o caso da Filipa Gomes. JĂ¡ vos falei dela algumas vezes e hoje nĂ£o Ă© excepĂ§Ă£o.

Desde que vi a receita nas suas stories, que fiquei intrigada para provar os seus Huevos Rancheros.

NĂ£o conhecia a receita e, apĂ³s uma pequena pesquisa, vi que Ă© um prato tĂ­pico mexicano, geralmente servido ao pequeno-almoço.

Pois bem, aqui foi ao almoço. E que rico almoço!

#174 | Huevos Rancheros (adaptada da receita da Filipa Gomes)

Ingredientes (para 2 pessoas que comem bem)

. 1/2 cebola em tiras finas
. 1 lata grande de feijĂ£o manteiga (escorrida dĂ¡ perto de 500 gr)
. 4 ovos
. 1 lata pequena de tomate pelado, picado
. Sal
. Pimenta preta
. 1 pitada de flocos de malagueta vermelha
. 1 pitada de gengibre

PreparaĂ§Ă£o

1. Num tacho largo, aquecer o azeite e refogar a cebola atĂ© ficar translĂºcida.
2. Adicionar a lata de tomate pelado e um pouco do "sumo", e o feijĂ£o.
3. Temperar e, tapado, deixar cozinhar entre 5 a 7 minutos. Se necessĂ¡rio, juntar um pouco de Ă¡gua (eu precisei).
4. Mexer para criar pequenos espaços, e deitar os ovos.
5. Temperar a gema com um pouco de sal, tapar e deixar cozinhar entre 3 a 4 minutos ou até a clara estar cozida, mas a gema líquida.

´

Sim, senhora, a d. Filipa sabe o que faz!

Muito, muito bom.

Um prato vegetariano com tudo a que tem direito.

É um prato muito saboroso, pelo refogado que tem, com a cebola e o tomate a dar sabor.



AlĂ©m disso, claramente o sabor do feijĂ£o Ă© predominante, mas fica tĂ£o bem...

Os ovos dĂ£o aquela sumptuosidade que lhes Ă© famosa, alĂ©m do sabor que a gema mal passada tem.

O tacho recebeu mais calor de um dos lados, pelo que os ovos cozeram um pouco mais desse lado.

Mas nĂ£o faz mal, ficou divinal na mesma.





Eu acompanhei com uma simples salada de alface e tomate, bem fresquinha. Esta menina vem dar um toque de frescura ao prato, alĂ©m de que dĂ¡ mais uns nĂ­veis de textura, com a crocĂ¢ncia da alface e do tomate cru.

VocĂªs podem adicionar mais coisas ao prato, como bacon em pedaços, chouriço ou presunto.

Podem temperar com outros temperos que tenham por casa, assim como usar outro tipo de feijĂ£o que tenham na despensa ou congelados.

Garanto-vos que irĂ¡ ficar delicioso.

E faz-se num instante!

A Filipa sĂ³ nos dĂ¡ boas ideias, nĂ£o Ă©? :)

Sabor de Bolso
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Dia 58 (11 de Maio de 2020).

O Inverno anda por aqui e as t-shirts voltaram Ă  gaveta.

Era dia de farmville, mas a chover, nĂ£o me apanham lĂ¡, nĂ£o.

Foi dia de fazer exercĂ­cio localizado e dia de dar uma limpeza Ă  sala.

Foi tambĂ©m dia de praticar mais umas coisinhas de pastelaria. NĂ£o estĂ£o a ir lĂ¡ muito bem, mas diria que seja da pouca prĂ¡tica.

Isto vai lĂ¡.

Tirando isso, tambĂ©m me virei para as sobremesas e trago-vos aqui uma receita muito simples e rĂ¡pida.

Uma versĂ£o acelerada das tradicionais peras bĂªbedas.

SĂ³ que estas nĂ£o tĂªm tempo para se pĂ´r nos copos e ganham uma cor caramelizada, linda.

#173 | Peras caramelizadas com Vinho do Porto

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 1/3 chĂ¡vena de iogurte natural
. 1/4 colher de chĂ¡ de canela em pĂ³
. 1 colher de sopa de aĂ§Ăºcar demerara (ou mascavado escuro)
. 20 gr de manteiga
. 3 colheres de sopa de aĂ§Ăºcar demerara (ou aĂ§Ăºcar mascavado escuro)
. 2 peras descascadas
. 1/2 chĂ¡vena de vinho do Porto (usei ruby)

PreparaĂ§Ă£o

1. Numa taça, misturar o iogurte, canela e a colher de sopa de aĂ§Ăºcar. Reservar.
2. Numa frigideira, derreter a manteiga e adicionar o restante aĂ§Ăºcar e as peras.
3. Cozinhar em lume médio até começar a caramelizar, virando as peras.
4. Adicionar o vinho do Porto e cozinhar durante cerca de 5 minutos ou até ficar um molho mais espesso, tipo xarope.
5. Servir com o iogurte. 

Digam lĂ¡ que estas meninas nĂ£o estĂ£o bem giras!



Com uma cor dourada e avermelhada, a lembrar o Natal (sim, eu sei que estamos em Maio) , a conjugar com a cor escura do molho e o branco pintalgado de canela, do iogurte.

Vejam sĂ³ a consistĂªncia e o brilho deste xarope, a verter por cima das peras... Bemmm...



As peras (se nĂ£o forem muito rijas inicialmente) ficam tenrinhas, mas nĂ£o se desfazem, mantĂªm alguma estrutura e textura.





O seu sabor estĂ¡ lĂ¡, mas complementado com o doce do vinho do Porto e o caramelizado da manteiga com aĂ§Ăºcar.

AlĂ©m disso, temos o iogurte, que vem cortar um pouco esta luxĂºria, com o seu toque mais Ă¡cido. Eu gosto muito de contrastes de sabores, e estes meninos contrastam muito bem!



Eu, que nĂ£o sou apreciadora de canela, tenho de admitir que essa menina Ă© a peça que faltava para ser um quarteto maravilha.

Em menos de 10 minutos, tĂªm uma fabulosa sobremesa que nĂ£o precisa de muita coisa nem de muito esforço.

Uma sobremesa perfeita para um dia descontraĂ­do e sonolento como o de hoje :)

Sabor de Bolso
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Dia 55 (8 de Maio de 2020).

Pronto, uma pessoa elogia o tempo e fica novamente uma treta.

NĂ£o chove, mas jĂ¡ faltou mais.

Portanto, hoje nĂ£o se saiu de casa.

A manhĂ£ foi passada a aprender mais umas coisas de pastelaria, a ver uns directos de excelentes pasteleiras.

É sempre bom aproveitar o tempo para aprender, para se ser produtivo.

E rapidamente chegou a hora de fazer o almoço. Acreditem, estes momentos de aprendizagem sĂ£o longos, mas muito interessantes, podendo sempre aprender umas dicas e receitas novas para testar.

A receita de hoje foi exactamente uma dessas receitas. NĂ£o Ă© de pastelaria, mas foi precisamente a ver um programa de culinĂ¡ria que me veio Ă  cabeça testar esta menina.

No programa nĂ£o usavam exactamente os mesmos ingredientes, e eu tambĂ©m quis aproveitar a ocasiĂ£o para testar algo que seja mais fĂ¡cil de fazer por casa.


#172 | SouffĂ© de camarĂ£o e delĂ­cias do mar

Ingredientes (para 3 pessoas)

. 130 gr de delícias do mar descongeladas e cortadas em pedaços pequenos
. 150 gr de miolo de camarĂ£o (eu usei dos pequenos, se usarem dos grandes, cortem em pedaços pequenos)
. 2 dentes de alho picados
. 40 gr de manteiga
. 80 gr de farinha
. 500 ml de leite (ou mais, dependendo do vosso gosto)
. 3 gemas
. 3 claras
. 100 ml de vinho do Porto tinto
. Noz moscada
. Sal
. Manteiga para untar a forma
. Pimenta preta
. 1 fio de azeite

PreparaĂ§Ă£o

1. Untar uma forma com manteiga derretida e prĂ©-aquecer o forno a 180º.
2. Em lume médio, aquecer o leite e a manteiga, mexendo até a manteiga derreter.
3. Retirar um pouco desse leite e adicionar Ă  farinha, mexendo para se dissolver.
4. Adicionar a farinha ao leite e voltar a levar ao lume, mexendo até engrossar.
5. Temperar com sal, pimenta e noz moscada.
6. Numa frigideira, colocar o azeite e os dentes de alho, deixando fritar um pouco, se ganhar cor.
7. Adicionar o miolo de camarĂ£o e as delĂ­cias do mar, deixando cozinhar 1 minutos.
8. Refrescar com o vinho do porto e temperar com sal e pimenta.
9. Deixar reduzir atĂ© o Ă¡lcool evaporar. Reservar.
10. Juntar as gemas ao leite com farinha, uma a uma, mexendo bem.
11. Adicionar o camarĂ£o salteado e envolver.
12. Bater as claras em castelo e envolver no preparado anterior.
13. Verter a massa para a forma untada e levar ao forno durante cerca de 10 minutos, até dourar por cima e insuflar.
14. Servir de imediato.

Tal como os maravilhosos SoufflĂ©s de Pera e Chocolate, este soufflĂ© deve-se comer mal saia do forno, ou o menino abate e ficamos com uma pequena panqueca. Delicioso Ă  mesma, mas nĂ£o tĂ£o leve.

Este menino fica com uma cor muito bonita por cima, bem douradinho.



Além disso, fica com uma crosta ligeiramente crocante, enquanto que o seu interior é suculento, suave e tenrinho.

A sua cor Ă© ligeiramente avermelhada por causa do vinho do Porto tinto. Se nĂ£o tiverem, usem vinho do Porto branco ou moscatel, que fica muito bom Ă  mesma.

O sabor do soufflĂ© nĂ£o tem que enganar, sabe a marisco. Sabe ao camarĂ£o salteado, com um toque de alho. O sabor das delĂ­cias passa um pouco mais despercebido, jĂ¡ que se nota mais o do camarĂ£o. Mas as meninas tambĂ©m estĂ£o lĂ¡ para dar alguma textura ao prato.



AlĂ©m disso, ao provar, nota-se a leveza que as claras dĂ£o ao soufflĂ©. NĂ£o tem como disfarçar. Fica uma pequena nuvem do mar.

Podem deixar mais 1 ou 2 minutos no forno, se quiserem o soufflé mais dourado.

Por aqui, passou muito bem assim, com um copo (ou dois) de vinho verde, bem fresquinho. Ui!



Depois disso, teve de ser. Uma sesta bem merecida, apĂ³s este festim. E que bem que soube!

Este soufflé pode levar outros ingredientes que possam ter aí por casa. Podem usar sobras de peixe cozido, legumes, ou até sobras de frango cozido.

Mas nĂ£o Ă© todos os dias que se come marisco cĂ¡ por casa.

E, mesmo de uma forma modesta, hoje foi o dia para isso.

NĂ£o tenham medo do soufflĂ© que ele nĂ£o vos morde. Apenas tĂªm de ter em atenĂ§Ă£o que este prato Ă© para consumo imediato, senĂ£o perde um pouco a piada.

De resto, Ă© uma Ă³ptima opĂ§Ă£o para um almoço ou jantar para o fim-de-semana que se avizinha!

Sabor de Bolso
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Dia 54 (7 de Maio de 2020).

SerĂ¡ que foi desta que o bom tempo veio para ficar?

PĂ´r os casacos de lado e voltar a pĂ´r os vestidos no roupeiro.

Assim, uma pessoa até anda mais animada.

Foi dia de ir com a Kinder Ă  veterinĂ¡ria para a vacina anual. As regras estĂ£o a ser escrupulosamente cumpridas e, como sempre, fomos muito bem atendidas.

De volta a casa, estou aqui a falar-vos do dia de hoje.

Foi dia de finalmente se colocarem as prateleiras no quarto e dar mais um toque de decoraĂ§Ă£o.

E foiu aĂ­ que reencontrei livros de receitas que jĂ¡ nĂ£o via hĂ¡ muito tempo, jĂ¡ que estavam fechados desde as mudanças.

E encontrei lĂ¡ a nossa querida Nigella e o seu livro "DelĂ­cias da Nigella".

Aquela senhora tem muito boas ideias e sempre para serem feitas o mais descontraĂ­damente possĂ­vel.

Fui lĂ¡ buscar a receita de frango frito Ă  "americana". EstĂ¡ entre aspas porque, tal como a Nigella diz, geralmente usa-se buttermilk para cozinhar o frango e, aqui, vamos usar apenas o leite.

AlĂ©m disso, a Nigella tem sempre Ă³ptimas dicas para nos facilitar o tempo na cozinha.

Como hĂ¡ o risco de o frango nĂ£o ficar cozinhado se for frito em cru, ela aconselha a cozer primeiro.

E funciona, garanto que funciona.

Eu adaptei as quantidades da receita porque nĂ³s somos um glutões e comemos um pouco mais do que a receita.

#171 | Frango frito Ă  "Americana"

Ingredientes (para 2 pessoas que comem bem)

. 2 coxas, 2 pernas e 2 asas de frango
. 650 ml de leite
. 200 gr de farinha de trigo sem fermento
. 1 colher de sopa + 1 colher de chĂ¡ de sal
. 1 colher de chĂ¡ de pimenta preta
. 2 ovos batidos
. Óleo para fritar


PreparaĂ§Ă£o

1. Em lume médio, aquecer o leite com a colher de sopa de sal e a pimenta.
2. Quando ferver, juntar o frango e, em lume médio-baixo, deixar cozinhar bem o frango (o tempo vai depender do tamanho das peças).
3. Retirar o frango e deixar arrefecer ligeiramente.
4. Num prato, dispor a farinha com o sal e pimenta, e noutro, o ovo batido.
5. Passar o frango primeiro pela farinha, depois pelo ovo, e novamente pela farinha.
6. Deixar secar numa grelha durante cerca de 15 minutos.
7. Aquecer bem o Ă³leo e fritar atĂ© ficar dourado e com a pele estaladiça.

O frango fica tĂ£o bonito nĂ£o fica?



NĂ£o tenham medo de aquecer o Ă³leo. Quanto mais quente estiver (dentro dos limites, claro), menos gordura o frango irĂ¡ absorver.

O sabor do frango serĂ¡ mais ou menos intenso, quanto mais temperos usarem.

Eu recomendo usarem tambĂ©m um pouco de paprika ou pimentĂ£o doce na farinha, para dar um toque mais picante ao frango.

E umas ervas, como tomilho ou salva, tambĂ©m ficarĂ¡ muito bem.

Ao mesmo tempo que tĂªm uma pele estaladiça e ligeiramente caramelizada, tem um interior tenro, suculento e delicioso, sem correr o risco de estar mal passado.



O acompanhamento sĂ£o vocĂªs que escolhem. NĂ³s comemos com uma salada de tomate e alface e fiz molho agridoce para dar mais um toque de sabor ao frango, que fica tĂ£o, mas tĂ£o bom...

É um excelente prato para comer tanto quente como frio e, aproveitando este bom tempo e cumprindo as regras de higiene, é um soberbo prato para levar em piquenique isolado.

AlĂ©m disso, podem ainda cozer o frango com antecedĂªncia e sĂ³ o fritar na hora de servir.



Com tantas vantagens, nĂ³s atĂ© nos esquecemos do pormenor de ele ser frito :)

Um dia nĂ£o sĂ£o dias, nĂ£o Ă©, pessoal?

E hoje Ă© o dia :)

Sabor de Bolso
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Dia 53 (6 de Maio de 2020).

Mais um dia de sol mas, para variar, por casa.

O A. continua nas suas aulas e hoje nĂ£o Ă© grande dia para sairmos atĂ© ao mato com os patudos porque dĂ¡ aulas atĂ© tarde.

Por isso, vou fazendo as minhas aulas de Pilates e vou esticando as pernas no pĂ¡tio.

Foi dia de mais umas bricolages cĂ¡ por casa, assim como de limpezas nos quartos e cozinhas.

Sim, que isto nĂ£o Ă© sĂ³ cozinhar. Em pouco tempo, uma cozinha fica num pandemĂ³nio e Ă© preciso limpeza constante para que ela esteja decente.

E o dia, assim, passa num instante.

Ainda assim, hĂ¡ sempre tempo para fazer um bolo.

E jĂ¡ andava com vontade de um bom bolo com chocolate.

Ainda por cima, tinha uma nova forma para experimentar.

Finalmente, posso dizer que sou uma orgulhosa detentora de uma forma da marca americana Nordic Ware.

Elas sĂ£o qualquer coisa de lindĂ­ssimas, dando uns feitios espectaculares aos bolos.

Eu tenho a forma mais vendida deles, a Heritage, uma forma em espiral. É tĂ£o linda, esta menina. E vocĂªs vĂ£o ver depois como o bolo fica. Qualquer coisa de divinal!

#170 | Bundt Fudge de Chocolate

Ingredientes (para 1 forma de 25 cm aprox.)

. 225 gr de café, acabado de tirar
. 225 gr de mantega sem sal
. 64 gr de cacau em pĂ³ sem aĂ§Ăºcar
. 390 gr de aĂ§Ăºcar
. 3/4 colheres de chĂ¡ de fermento em pĂ³
. 1/4 colher de chĂ¡ de bicarbonato de sĂ³dio
. 1 pitada de sal fino
. 240 gr de farinha de trigo sem fermento
. 2 colheres de chĂ¡ de aroma de baunilha
. 2 ovos
. 115 gr de iogurte natural

PreparaĂ§Ă£o

1. PrĂ©-aquecer o forno a 180º.
2. Untar a forma com manteiga derretida e pincel macio, se necessĂ¡rio.
3. Em lume médio, aquecer a manteiga, café e cacau, mexendo até a manteiga derreter. Retirar do lume e deixar arrefecer cerca de 10 minutos.
4. Numa taça, misturar o aĂ§Ăºcar, fermento, bicarbonato, sal e farinha.
5. Adicionar a mistura do café arrefecido aos secos e mexer até ficar homogéneo.
6. Noutra taça, misturar a baunilha, ovos e o iogurte, adicionando, depois à mistura da farinha com café.
7. Verter a massa para a forma e levar a assar entre 50 a 55 minutos, ou até o teste do palito sair limpo.
8. Deixar o bolo na forma a arrefecer numa grelha durante cerca de 10  minutos, antes de desenformar.

Olhem-me este bolo.



Os olhos tambĂ©m comem, e este AdĂ³nis culinĂ¡rio... Ui!

O bolo saiu sem qualquer stress, com as arestas bem definidas e a forma perfeita.



De qualquer ponto de vista, o raio do bolo Ă© mesmo bonito. A espiral vista de cima, as "colinas" vistas de lado. Bolas...



E depois, abre-se e a felicidade continua.

É um bolo fudge, o que quer dizer que Ă© ligeiramente mais "suculento" que o comum, tendo a sua aparĂªncia mais hĂºmida.



O bolo Ă© super brilhante, tanto por fora como por dentro. e tem uma cor espectacular, um castanho quente, que nos enternece o coraĂ§Ă£o.

De sabor, cumpre o que um bolo de chocolate promete.

DecadĂªncia na boca, doçura no ponto certo, um toque mais intenso do cafĂ© e do cacau.

Aconselho. atĂ© mesmo em receitas que nĂ£o peçam, a usar um toque de cafĂ©, nem que seja uma colher de chĂ¡ de cafĂ© solĂºvel. Tal como o sal, o cafĂ© intensifica o sabor a chocolate.

E nĂ³s queremos o chocolate bem presente, nĂ£o queremos, malta?



Se nĂ£o tiverem destas formas, nĂ£o tem qualquer problema. Uma forma de buraco comum serve perfeitamente.

Mas bolas! Os bolos sobem 4 ou 5 nĂ­veis nestas formas.

Umas autĂªnticas obras de arte!

Se hĂ¡ aĂ­ menin@s que usam estas formas, acusem-se! Estou desejosa de ouvir as vossas dicas e de saber as receitas que vocĂªs fazem nas formas :)

Sabor de Bolso
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Dia 52 (5 de Maio de 2020).

Hoje saĂ­ pela primeira vez para as compras na "fase de desconfinamento".

Imaginava as ruas de Coimbra cheias de gente, os supermercados idem. Tudo jĂ¡ contente por apanhar ar.

Mas enganei-me. Encontrei os supermercados mais cheios nas outras terças-feiras do que hoje. Pode ser que seja um sinal dos tempos, em que as pessoas percebem que isto tem de ser aos poucos.

90% das pessoas com mĂ¡scara na rua, a cumprir o seu dever.

Algumas lojas mais pequenas jĂ¡ abertas, mas outras mantĂªm a porta fechada. IrĂ£o voltar a abrir? ...

Foi apenas mĂªs e meio mas, para muitos, foi o resto da vida por Ă¡gua abaixo. Foi o seu negĂ³cio fechar, para nĂ£o mais abrir. Foi ver as contas a crescer, sem saber como encontrar forma de as pagar.

Foi dispensar equipas por nĂ£o ter forma de lhes pĂ´r pĂ£o na mesa. E esses funcionĂ¡rios a fazerem contas de cabeça porque nĂ£o sabem como o fazer...

Isto nĂ£o Ă© mau para todos. Mas, para a maioria, Ă© catastrĂ³fico.

Vamos ver o que o tempo e as ajudas trarĂ£o a essas pessoas e vamos ver, aos poucos, o paĂ­s a crescer novamente. Espero eu.

Tudo isto me faz pensar no quĂ£o sortudos nĂ³s ainda somos.

Ainda posso pĂ´r comida na mesa, ao meu gosto e como eu quero.

Ainda me posso dar ao luxo de, hoje, comprar um peixe mais caro para provar.

Ainda me posso dar ao luxo de comprar um takeaway.

Ainda me posso dar ao luxo de poder desfrutar do tempo com o A.

NĂ£o estamos assim tĂ£o mal.

Com isto, trago-vos uma receita modesta, mas bonita e com muito sabor.

Um simples arroz branco, ao qual juntei cenouras e espargos do quintal.

Um "pesto" (que de pesto nĂ£o tem nada, pois nĂ£o tem manjericĂ£o nem pinhões) de beterrabas do quintal.

E perca do Nilo. Pode nĂ£o ser o melhor peixe do mundo, pode nĂ£o ser topo de gama, mas foi para experimentar uma coisa diferente.

Aproveitar os pequenos luxos que podemos ter.


#169 | Perca com "pesto" de beterraba

Ingredientes (para 2 pessoas)

. 2 postas de perca do Nilo
. 225 gr de beterraba cozida e escorrida
. Raspa de 1 laranja
. 50 gr de parmesĂ£o ralado
. 1 colher de chĂ¡ de ervas Ă  escolha (eu usei coentros secos)
. 1 dente de alho picado
. 1/3 de chĂ¡vena de azeite
. Sal
. Pimenta preta

PreparaĂ§Ă£o

1. Triturar a beterraba com a raspa de laranja, parmesĂ£o, alho e as ervas.
2. Aos poucos, adicionar o azeite. Pode nĂ£o ser necessĂ¡rio o azeite todo. DeverĂ¡ ficar um purĂ© espesso. Reservar.
3. Numa frigideira em lume médio, colocar um fio de azeite.
4. Temperar o peixe com sal e pimenta e cozinhar o peixe cerca de 4 minutos de cada lado, ou até dourar.
5. Servir com arroz branco.

O arroz branco nĂ£o tem nada que saber. Refoguei a cenoura e os espargos num pouco de azeite. E depois cozi o arroz nesse refogado, como normalmente.



O peixe ficou suculento e macio, mas com uma pequena crosta dourada por fora. Podem ver pelas fotos a cor linda com que ele ficou. O seu sabor Ă© suave, mas notĂ³rio.

A beterraba tem o seu sabor caracterĂ­stico, conjugado com um pouco do picante do alho. Eu, por mim, tinha posto um pouco menos de alho, porque eu nĂ£o aprecio o seu sabor cru. Mas o A. gostou. VĂ£o adicionando aos poucos e vĂ£o provando, adaptando ao vosso gosto.

NĂ£o fica um purĂ© super cremoso, porque nĂ£o Ă© o suposto. É suposto ainda sentirem alguns pedaços pequenos da beterraba, para dar alguma textura.

As ervas tambĂ©m nĂ£o sĂ£o para se sobrepĂ´r ao sabor da beterraba (como se isso fosse possĂ­vel).



A cenoura do arroz também vem dar um nível de doçura ao prato, que liga muito bem com o peixe.

Este prato Ă© versĂ¡til, no sentido de poderem usar outro peixe branco que tenham por casa, com um sabor moderadamente suave, e de poderem usar outros legumes no arroz. Eu sei que os espargos sĂ£o um pouco mais dispendiosos, por isso, se nĂ£o tiverem, nĂ£o usem. Eu usei porque era o que tinha cĂ¡ por casa.



É um prato simples, mas bonito. Delicado, mas cheio de sabor.

Nesta fase de libertaĂ§Ă£o controlada, podemos direccionar o nosso espĂ­rito mais "selvagem" para a cozinha e divertimo-nos entre tachos e panelas.

Dar asas Ă  imaginaĂ§Ă£o com o que temos na despensa.

E vĂ£o sair coisas maravilhosas. Disso nĂ£o tenho dĂºvidas. Depois contem-me como foi :)

Sabor de Bolso
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Dia 51 (4 de Maio de 2020).

Mais um fim de semana se passou. E este domingo foi Dia da MĂ£e.

Na impossibilidade de nos deslocarmos para fora do concelho, a prenda foi entregue mais cedo.

Um dos testes que estive a fazer foi testes de massas e recheios de bolo. E foram um sucesso.

Mais uma experiĂªncia ganha, mais prĂ¡tica desenvolvida.


Aqui estĂ¡ o menino. Deu-me muito gozo fazĂª-lo, e acho que ficou bonito e a ilustrar bem o dia solarengo e feliz que foi.

Aparte das experiĂªncias na pastelaria, tambĂ©m se experimentam receitas na cozinha para o almoço ou jantar.

Desta vez, com umas sobras de bifes de porco e de legumes congelados.

E saiu um belĂ­ssimo prato de inspiraĂ§Ă£o oriental. Sticky e agridoce como deve ser :)


#168 | Sticky Porco agridoce com noodles


Ingredientes (para 2 pessoas)

. 1/2 chĂ¡vena de sumo de ananĂ¡s
. 1/3 chĂ¡vena de molho de soja
. 1/3 chĂ¡vena de caldo de galinha (ou Ă¡gua, se nĂ£o tiverem)
. 1/2 chĂ¡vena de aĂ§Ăºcar amarelo
. 1 dente de alho picado
. 2 colheres de chĂ¡ de amido de milho
. 1 colher de sopa de azeite
. 3 bifinhos de porco (eram pequeninos e finos) cortados em tiras
. 3 rodelas de ananĂ¡s em cubos
. 6 floretes de brĂ³colos (usei congelados)
. 1 mĂ£o cheia de legumes para saltear congelados (mas coloquem a quantidade ao vosso gosto)
. Sementes de sésamo
. Sal
. Pimenta preta

PreparaĂ§Ă£o

1. Num tacho, misturar o sumo de ananĂ¡s, molho de soja, caldo ou Ă¡gua, aĂ§Ăºcar, alho e amido.
2. Levar a lume mĂ©dio atĂ© ferver e engrossar, parecendo um xarope grosso, mexendo sempre, pois tem tendĂªncia a agarrar.
3. Num wok ou frigideira larga, aquecer o azeite em lume médio-alto.
4. Adicionar os bifes de porco, brĂ³colos e legumes e temperar com sal e pimenta.
5. Cozinhar, mexendo sempre, até começar a dourar.
6. Escoar os possĂ­veis lĂ­quidos que se tenham formado no wok e juntar o molho de sumo de ananĂ¡s, mexendo.
7. Juntar o ananĂ¡s e as sementes de sĂ©samo, deixando cozinhar cerca de 1 minuto, mexendo.
8. Servir com noodles.

Eu adoro pratos agridoces. Adoro a combinaĂ§Ă£o do doce cortada pelo kick do Ă¡cido na boca, em conjugaĂ§Ă£o com o salgado. CombinaĂ§Ă£o perfeita para mim.



Este molho fica muito semelhante ao que se costuma encontrar nos restaurantes chineses, por isso jĂ¡ sabem ;)

DĂ¡ um brilho espectacular ao prato e, por ser espesso, dĂ¡-lhe um aspecto quase de geleia, de compota... Eu sei lĂ¡. SĂ³ sei que Ă© perfeito.



Adoro a doçura e acidez do ananĂ¡s a balançar com o salgado o molho de soja, com o sabor mais suave do porco e dos brĂ³colos.

O prato Ă© uma diversidade de texturas, que vai desde a tenra carne e ananĂ¡s atĂ© ao crocante dos legumes salteados e das sementes de sĂ©samo.

É dos meus tipos de prato.

Pouca loiça para lavar, poucos passos para seguir, rĂ¡pida, fĂ¡cil e com muitos, muitos nĂ­veis de sabor.

AlĂ©m disso, olhem-me o aspecto do prato. Ficam logo a salivar, nĂ£o? :)



Força nisso e tragam um cheirinho da China atĂ© vossa casa. JĂ¡ que nĂ£o podemos viajar, podemos criar memĂ³rias pela comida :)

Sabor de Bolso
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Marta Martins
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