#60 | Coulis de Medronho
A semana passada mostrei-vos a maravilhosa Pannacotta de Chocolate Branco feita para a noite de passagem de ano e que tanto sucesso fez cá por casa.
Mas não podia deixar passar ao lado este fruto que me é tão querido: o Medronho.
Um pequeno fruto silvestre, que cresce literalmente pelo meio do mato e que me transporta sempre para a minha infância passada com os meus avós, na Sarcina, entre couves e batatas, a fazer bolinhos de lama com copos de iogurte, para me entreter.
Pode parecer uma coisa tão estranha, mas vos garanto que foi uma infância tão feliz... Guardo com muita saudade estes momentos em que ia com os dois para o meio da terra, tirar água do poço, ir ao rio passar tardes a chapinhar enquanto a avó lavava a roupa e o avô pescava peixitos do rio com uma garrafa, para levarmos para o aquário lá de casa.
Aquelas tardes passadas a comer um ovo frito dentro de um pão, todos os dias, ou as Maria de Oro barradas com manteiga (Avô é assim, nada de passar fome!).
São pequenos momentos que me fazem recordar com nostalgia e muito carinho aqueles verões. Infelizmente, já só tenho uma avó comigo, mas todos eles estão sempre no coração....
Mas, saudades à parte, chegava o Outono/Inverno, era altura de ir procurar os benditos medronhos! Muitos eu comi em pequena, e não! Não me embebedei :)
E há muito tempo que não os encontrava e achei que seria mais um ano em que não tive oportunidade de os procurar e de os provar.
Mas chego a casa do meu pai e tinha lá, aquelas jóias da floresta, só para mim!
Sabendo que eu sou das poucas pessoas que, efectivamente, anseia por estes frutos com grainhas chatas e de sabor agridoce, o meu pai foi um querido e apanhou para mim! Obrigada!! :)
#60 | Coulis de Medronho
Mas não podia deixar passar ao lado este fruto que me é tão querido: o Medronho.
Um pequeno fruto silvestre, que cresce literalmente pelo meio do mato e que me transporta sempre para a minha infância passada com os meus avós, na Sarcina, entre couves e batatas, a fazer bolinhos de lama com copos de iogurte, para me entreter.
Pode parecer uma coisa tão estranha, mas vos garanto que foi uma infância tão feliz... Guardo com muita saudade estes momentos em que ia com os dois para o meio da terra, tirar água do poço, ir ao rio passar tardes a chapinhar enquanto a avó lavava a roupa e o avô pescava peixitos do rio com uma garrafa, para levarmos para o aquário lá de casa.
Aquelas tardes passadas a comer um ovo frito dentro de um pão, todos os dias, ou as Maria de Oro barradas com manteiga (Avô é assim, nada de passar fome!).
São pequenos momentos que me fazem recordar com nostalgia e muito carinho aqueles verões. Infelizmente, já só tenho uma avó comigo, mas todos eles estão sempre no coração....
Mas, saudades à parte, chegava o Outono/Inverno, era altura de ir procurar os benditos medronhos! Muitos eu comi em pequena, e não! Não me embebedei :)
E há muito tempo que não os encontrava e achei que seria mais um ano em que não tive oportunidade de os procurar e de os provar.
Mas chego a casa do meu pai e tinha lá, aquelas jóias da floresta, só para mim!
Sabendo que eu sou das poucas pessoas que, efectivamente, anseia por estes frutos com grainhas chatas e de sabor agridoce, o meu pai foi um querido e apanhou para mim! Obrigada!! :)
#60 | Coulis de Medronho
Ingredientes (para cerca de 50 ml de coulis)
. 235 gr de medronhos lavados
. 100 gr de açúcar granulado branco
. Sumo de 1/2 limão
. 50 ml de água
Preparação
1. Numa taça, colocar os medronhos, o açúcar e o sumo de limão.
2. Tapar com película aderente e deixar macerar durante 8 horas.
3. Colocar o preparado anterior com a água, em lume brando, deixando cozinhar, mexendo de vez em quando, até que os medronhos estejam desfeitos.
4. Triturar a mistura com varinha mágica.
5. Coar a mistura por um coador fino (este processo requer tempo e paciência!), de modo a que as grainhas fiquem no coador.
5. Reservar num frasco fechado, em local seco e fresco, ou servir com, por exemplo, a pannacotta de chocolate branco.
Peço desculpa pela foto ser a mesma que da semana passada (mas cortada), mas não houve tempo para mais (a azáfama para o jantar era grande!).
Não fica um molho doce e não é um molho muito líquido, tem consistência.
Consoante o vosso gosto, podem adicionar ou retirar açúcar à receita. Eu congelei alguns medronhos e, para a próxima, vou cortar no açúcar.
O limão vem ajudar a dar um travo mais ácido ao medronho e ajuda a que não oxide enquanto está a macerar.
Não é um sabor tradicional e nem todos estarão habituados, mas aconselho-vos a, no próximo Outono/Inverno (a não ser que os tenham congelados, senão vão já fazer!), calçarem umas botas e ir por essa floresta fora à procura dos medronheiros.
Vos garanto que não se vão arrepender: Não só fazer uma caminhada boa para a saúde, como alimentam a alma e o espírito com lindas paisagens, e ainda alegram os estômago com estas belezas!
Bom ano para todos!
Sabor de Bolso
2. Tapar com película aderente e deixar macerar durante 8 horas.
3. Colocar o preparado anterior com a água, em lume brando, deixando cozinhar, mexendo de vez em quando, até que os medronhos estejam desfeitos.
4. Triturar a mistura com varinha mágica.
5. Coar a mistura por um coador fino (este processo requer tempo e paciência!), de modo a que as grainhas fiquem no coador.
5. Reservar num frasco fechado, em local seco e fresco, ou servir com, por exemplo, a pannacotta de chocolate branco.
Não fica um molho doce e não é um molho muito líquido, tem consistência.
Consoante o vosso gosto, podem adicionar ou retirar açúcar à receita. Eu congelei alguns medronhos e, para a próxima, vou cortar no açúcar.
O limão vem ajudar a dar um travo mais ácido ao medronho e ajuda a que não oxide enquanto está a macerar.
Não é um sabor tradicional e nem todos estarão habituados, mas aconselho-vos a, no próximo Outono/Inverno (a não ser que os tenham congelados, senão vão já fazer!), calçarem umas botas e ir por essa floresta fora à procura dos medronheiros.
Vos garanto que não se vão arrepender: Não só fazer uma caminhada boa para a saúde, como alimentam a alma e o espírito com lindas paisagens, e ainda alegram os estômago com estas belezas!
Bom ano para todos!
Sabor de Bolso
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